Mais uma vez sou forçado a escrever sobre este
assunto.
Assunto para
muitos, intocável, tabu, reservado e para outros além de propagandístico é a
única coisa que sabem falar, uns por fé imposta desde que nasceram, outros por
total submissão, medo e fantasia e para um bom número de espertos uma profissão,
que lhes oferece ganhos incalculáveis.
É um assunto sem fim, pois sempre a razão é deixada de
lado e o que importa é a esperança de muitos, esperança de um mundo mágico,
onde passarão a eternidade tocando lira sobre nuvens brancas e para os
dementes, digo, tementes, acorrentados aos pés de Cristo. (coitado do Cristo
que terá que carregar centenas de milhões a ele acorrentados).
Mas tal assunto veio novamente à baila, pela
hipocrisia reinante nesse meio.
Ora, se as religiões pregam o perdão, a fraternidade,
o amor e tudo mais de bonito que oferecem, como então acreditar nelas se a
tônica é o contrário. Atentados, mortes, perseguições, discriminações,
violência, intolerância, sofrimento, maldade, etc. etc. e guerras.
Acredito eu que os que se dizem
religiosos seriam adeptos da retidão, do caráter e do perdão, mas o que vejo é
o oposto.
Errar é humano. Cometer atos falhos,
se é que são falhos é também humano. Entretanto enveredar pela violência é animalesco,
hipócrita e sem propósito. (Aliás, não há nada mais animalesco que o ser humano).
Vejamos então.
O Ministro de Ferrovias do
Paquistão, Ghulan Ahmed Bilour e religioso muçulmano, ofereceu neste sábado a
importância de cem mil dólares americanos para quem matar o autor do filme
“Inocência de Muçulmano”. Mas não para por aí a hipocrisia religiosa, pois o
mesmo santo homem a chamou de “obrigação sagrada” que ainda ameaça o mundo com
um futuro extremamente perigoso.
Como acreditar em religiões que pregam uma coisa e fazem outra? E todas são assim.
Não vejo propósito.
O que vejo é a intolerância, a castração e
possivelmente uma guerra de ódio e extermínio em nome de Deus, seja lá o nome
que tiver.