A humanidade desde seu
alvorecer, ou mesmo antes dele, sempre se guiou pela escuridão e pela luz, pelo
bem e pelo mal, pelo profano e sagrado. Não havia como pensar de outra forma. E
a sociedade assim foi evoluindo em altos e baixos, em tropeços e quedas.
Para justificar o bem e o
mal, ambos inerentes da humanidade, já que entre os animais ditos irracionais*
não há o arrependimento, eles agem de acordo com suas necessidade de vida ou morte,
não importando se vão matar, dilacerar e se alimentar dos despojos.
O homem habilmente foi com o
tempo justificando tais maldades, ao ponto de terem inventado que Deus criou o
homem para reinar sobre os animais. (palhaçada).
Da mesma forma inventaram
que o bem e o mal não podem ser divididos e tem sido as duas forças mais
combatidas ao longo da saga humana. Para tal criaram figuras que representassem
o bem e o mal. Porém há de se pensar que os conceitos religiosos dizem ser
deus, tudo. Ou seja, tanto é o bem como é o mal, já que ele é tudo.
Ao esbarrarem nessa
contradição, tanto o Islã como O Cristianismo, cópias mal feitas do Torá, os
cinco primeiros livros da bíblia hebraica, que por sua vez também são cópias
mal feitas de outros contos já existentes há mais de cem anos como a Epopeia de
Gilgamesh, escrita por outro povo, inventaram, então a figura do demônio, assim
haveria a quadrilha do mal infiltrada nas hostes de Deus, permitindo que a
culpa fosse dada a outra figura mitológica e não a Deus, também mitológico.
E a pergunta que fica em
suspenso é, POR QUE DEUS PERMITE?
Não entrando no mérito, pois
entornaria todas as justificativas dos teístas, começamos a nos questionar sobre
tais existências. Uma das justificativas dadas pelos que creem dizem que o mal
é para botar o homem sob provação. Neste caso vamos recordar o caso de Jó.
O demônio convenceu a Deus que
Jó era bom e o amava, porque tinha riquezas, esposa, filhos, animais, mas que
deus deveria por Jó a uma provação. Deus, onisciente, onipresente, onipotente,
onitudo, foi na conversa mole do capeta (peraí, deus acreditou no capeta?) e tirou a riqueza de Jó, mas esse continuava
a orar e servir a Ele. O diabo não contente disse ao senhor que ele ainda tinha
mulher e filhos. Deus então seguindo a voz do mal (que deus bobinho), matou
mulher e filhos de Jó, e de quebra ainda mandou uma peste que aniquilou seus
animais e para mostrar ao demônio Deus mandou uma porção de doenças,
ziquizira, lumbago, pé-de-atleta, espinhela caída, constipação, maleita,
garrotilho, remela, sarna, beribéri, caxumba, e da recolhida, unha encravada,
bicheira, tosse seca, queimação, azia, soluço, bexiga entre outras, mas Jó continuava
a orar a Ele e a Ele servir. E somente após tanta judiaria* Deus se convenceu
que Jó realmente o amava.
Precisava ter colocado o
infeliz em sofrimento para saber o que ele como deus já saberia? Pô deus, te
liga.
Precisava dar tanta dor e
lágrimas para somente ai se convencer que Jó o amava?
Ou seja, uma história besta, pois deus caiu como um pato na conversa do capeta,
que as pessoas acreditam. Uma história cruel executada por deus, afinal aí é de
se perguntar, quem nesta história serviu de vilão. NÃO! Não precisa nem
responder. Pois quaisquer tentativas de respostas estarão dando provas de
sandice e ignorância doentia e galopante.
O bem e o mal sofrem
revezes. Vejamos. O Papa Bento XVI (Benedictus XVI), nascido Joseph Aloisius*
Ratzinger, começou a mudar essa história mal contada do bem e do mal,
eliminando o Purgatório das Crianças, o que levou ao desespero os aleluias
incautos e insanos. Ora bolas, se não
existe Purgatório das Crianças, será que existirá um purgatório para os
adultos? Também não. Nada disto tem sentido. Dizer que os mortos só chegarão à
presença de Deus através de Cristo, mas o que me parece esse Cristo não está
nem um pouco ligado, pois jamais voltará. Fico com pena de ouvir pessoas
dizendo que sua vovozinha ou sua mãezinha que morreu está na presença Santificada
de Deus. Não. Pois só se chegaria à presença inefável de Deus após a volta de
Cristo. Ou seja, isto é uma grande ilusão e as “tadinhas” amargarão a
eternidade sem a presença deste deus, pois Cristo morreu e fim. Não voltará
para o desespero dos que acreditam nessas histórias sem nenhum fundamento.
Para mais desespero dos
reza-reza, o Papa Francisco afirmou que Adão e Eva jamais existiram. E
precisava ser dito pelo Papa, quando qualquer pessoa com um mínimo de
escolaridade e decência vê que isto é uma história boba e sem sentido e
toscamente imoral, pois o incesto foi permitido.
Porém, essa figura exemplar
chamada Francisco, veio com mais uma série bombástica de notícias que rodam o
mundo e que deixou muitos religiosos no fundo do poço afirmando a não existência
do inferno e a não existência do Demônio e que o Big Bang é verdadeiro e assim
surgiu o Universo e que deus não é um mago que anda por aí com uma varinha mágica fazendo as
coisas a seu bel prazer.
O mundo católico deve seguir
sua mais límpida e verdadeira liderança desde que surgiu o Vaticano, chamada
FRANCISCO, o papa maior, simples, humano, que renunciou certas mordomias que
não deveriam fazer parte da vida dos que se dizem religiosos, como a riqueza, a
opulência e mordomias.
Quanto o resto da
Cristandade, ou assimila ou continua empacada, pois as verdades vão surgindo a
cada momento, já que a ciência é dinâmica e chegará um momento que teremos respostas
para tudo o que explicará o declínio já iniciado das religiões.
Até que um dia ouvi do Sumo Sacerdote,
o mais cristalino de todos os Pontífices* essas afirmações verdadeiramente
revolucionárias e corretíssimas. Mas os “aleluias” inveterados ficaram
furibundo, amaldiçoando o Papa Chico, pois como agora eles vão assustar em seus
cultos obscurantista um exército de condutopatas. Cordeirinhos demenciados que acreditam
em tudo que os gurus ardilosos, mentirosos, ávidos em riquezas aplicam
sem nenhum pudor.
Bem, espero que após essas
mudanças radicais que vem para oxigenar a Igreja e os católicos outras e
bombásticas revelações sejam feitas. Muitos são os religiosos que dizem que é
quase impossível continuar afirmando a existência de um único deus, o que já é
um progresso, visto que nosso universo é quase infindável e nós, Terra somos
uma titica de mosca rolando pelo espaço, e que segundo novas teorias existirão
infinidades de outros Universos, fazendo deste espaço infinito um amontoado de
outros Universos que são os Poliversos ou Multiversos.
Não tenho provas, mas tenho a
convicção de que um dia algum Papa, a despeito de tudo, e sob a mira dos que
desfrutam das benesses religiosas, como riqueza e fama, dirá:
“PEÇO A TODOS PERDÃO, MAS DEUS NÃO EXISTE”.
Irracionais - Hoje debate-se
muito sobre a irracionalidade, haverá ou não a irracionalidade. Renomados
cientistas afirmam que todos os animais pensam, ou seja, não haveria a
irracionalidade. Penso, logo existo, está sendo substituída por existo, logo
penso. Não importa se é um homem do alto de toda a sua arrogância ou um reles
mosquito. Viram o que é arrogância – “reles mosquito” não pode ser reles
mosquito um animal que é o causador de maior número de óbitos em humanos no
mundo. Vamos se respeitar.
Judiaria - Vem de Judiar,
escarnecer, fazer sofrer, atormentar, maltratar. Judiar significa fazer sofrer
como sofreram os judeus, maltratados como foram os judeus, escarnecidos como
foram os judeus.
Pontífice - Palavra de
origem latina. Pontifex que quer dizer construtor de pontes. A partir do Século
XI passou a representar o Papa. Imaginário - Ele constrói a ponte entre a Terra
e o Céu.
Aluísius - Nome de origem latina Aluísius deu origem ao nome LUÍS (ALUÍSIUS), portanto pela regra
deve ser escrito com S no final e não com Z.