Como - “agnóstico”, procuro
sempre buscar a verdade, lendo, estudando, mergulhado em livros; livros que vão
dos conhecidos livros sobre história, mas também procuro entender o sentido das
religiões e não raro leio livros sobre o Xintoísmo, o Budismo, o Hinduísmo e
especialmente livros espíritas, que deixo de citá-los, pois tomariam todo o
espaço que disponho.
Em meu escritório na antiga casa.
Nestas leituras e pesquisas,
coisa que poucos tem acesso pude verificar que o Torah ou Torá, as escrituras
sagradas do povo judeu, surgiu de lendas que existiam há milhares de anos e que
com o surgimento do Cristianismo, este copiou o Torah, para ter também as suas “sagradas”
escrituras, a Bíblia, tanto que os filhos prediletos de deus são os judeus, e isto está escancarado na bíblia e não os brasileiros, russos, alemães e todos os outros povos.
O mesmo veio a acontecer com o Al Corão, livro sagrado muçulmano, que também é uma cópia menos perfeita do Torah. Lembro aqui que nem todo o árabe é muçulmano assim como nem todo o muçulmano é árabe.
E, tanto cristãos como muçulmanos aceitam que os judeus sejam filhos de um homem escolhido por deus chamado Abraão, cuja e sua meiga e e fina mulher Sara, não podia gerar filhos e fê-lo ter filhos com uma escrava egípcia de nome Hagar. E só depois quando Sara contava 90 anos teve o filho tão esperado que gerou os judeus.
Ou seja, as pessoas não pensam no absurdo de uma mulher aos noventa anos tivesse filhos. Acreditam nisto somente alguns mentecaptos e o pior é que os judeus nasceram dentro de um casamento, digno e sério já os árabes nasceram de uma reles escrava, numa ato de adultério e pouca vergonha.
Ou seja a bíblia aprova a patifaria.
Poupem-me
O mesmo veio a acontecer com o Al Corão, livro sagrado muçulmano, que também é uma cópia menos perfeita do Torah. Lembro aqui que nem todo o árabe é muçulmano assim como nem todo o muçulmano é árabe.
E, tanto cristãos como muçulmanos aceitam que os judeus sejam filhos de um homem escolhido por deus chamado Abraão, cuja e sua meiga e e fina mulher Sara, não podia gerar filhos e fê-lo ter filhos com uma escrava egípcia de nome Hagar. E só depois quando Sara contava 90 anos teve o filho tão esperado que gerou os judeus.
Ou seja, as pessoas não pensam no absurdo de uma mulher aos noventa anos tivesse filhos. Acreditam nisto somente alguns mentecaptos e o pior é que os judeus nasceram dentro de um casamento, digno e sério já os árabes nasceram de uma reles escrava, numa ato de adultério e pouca vergonha.
Ou seja a bíblia aprova a patifaria.
Poupem-me
Sobre essas cópias
edificaram-se as três grande religiões normativas, porém não passam de cópias
mal feitas de outras lendas.
Muito estudei e continuo a
estudar e para que se tenha uma ideia, doei mais de 2000 livros e com mais
outros conseguidos em campanhas de doações foi montada uma Biblioteca em
Sapucaia do Sul, que, numa homenagem em vida leva o meu nome.
E em minha incansável busca pelo
conhecimento encontrei um que aborda sobre os gatos, dizendo que, “quem não se
relaciona bem com seu inconsciente não se relaciona bem com os bichanos”, pois
esse animalzinho lhes parece uma ameaça.
Concordando com esse ponto
de vista, continuei minha leitura e encontrei uma coisa já constatada por mim
mesmo. O gato vê por dentro, vê o que a esmagadora maioria dos seres humanos
não vê e se um gesto de carinho é titubeante ou medroso, ou carrega, mesmo que
inconscientemente uma ameaça ele se afasta, quando não, pode até agredir.
“O homem não sabe
ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há
desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como
pode, ele enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente do que nós”.
Já
relatei neste blogue, mas nunca é demais repetir certas experiências marcantes,
conflitantes e altamente benéficas e surpreendentes.
Certa tarde de um sábado
nublado estava eu doente, afundado em minha cama, com uma depressão profunda
que me atormentava, triste, pensamentos vazios, forte dor de cabeça e um estado
de total apatia, minha mulher chegou à porta do quarto de nossa então enorme
casa, e disse que sairia com nossa filha Monica para fazer umas compras.
Sequer eu a respondi, e na
mesma posição permaneci com os braços estendidos ao lado do corpo contemplando
o nada.
Quando ouvi ao longe o
portão ser fechado, instantaneamente senti que alguma coisa havia pulado em
cima de minha cama. Sem me movimentar olhei sorrateiramente para os pés da cama
e ali, sestrosa estava àquela bolinha de pelos brancos e negros, com seus olhinhos
verdes me olhando com quase ternura.
Fechei os olhos, como se a
ele dissesse “tudo bem”, e ele muito devagar, mas agora confiante, foi
encostado as minhas pernas aproximando-se. Fiquei imóvel e aquele gatinho
aconchegou-se a minha áxila esquerda e aninhando-se, deitou sua cabecinha em
meu ombro e dormiu em forte ronronar.
Não sabia o que fazer, mas
permaneci imóvel, por mais ou menos uma hora, pois jamais havia visto aquele
animalzinho e ele permaneceu, ali, comigo e conforme o tempo passava aqueles
pensamentos turvos que me atormentavam foram se dissipando.
E jamais aquele gato saiu de
nossa casa, até sua morte prematura, quando eu já restabelecido voltara ao
trabalho, depois vim saber que ele era de uma casa vizinha, mas trocara sua
habitação para me cuidar, e como um inseparável companheiro cheio de boas energias
me acompanhava e se por algum motivo eu saísse de casa ele me seguia até o
grande portão e quando eu voltava lá estava ele como se congelado no tempo.
Realmente os gatos enxergam
além, enxergam o que está dentro de nós, enxergam o que está a nossa volta,
coisas boas e ruins.
A espiritualidade pode ser
uma propensão que temos em procurar um significado para a vida. Pode estar
ligada a vivências religiosas traumáticas ou não, incompreensíveis ou não, pode
sim estar inclusive ligada ao meio agnóstico, o que parece paradoxal, coisa que
até Karl Marx escrevera sobre uma espiritualidade sem Deus no sentido de uma
verdadeira abertura para o ilimitado, um reconhecimento de sermos seres
relativos, mas abertos para o absoluto. Seria o reconhecimento da dimensão
misteriosa e ilimitada da existência, que não precisaria passar por alguma
explicação religiosa é uma experiência que vai além do intelecto.
Um caminho que nos levará a
novos conceitos e novas verdades, pois tudo o que sabemos na verdade são
suposições e assim como os grandes panteões grego, romano, egípcio e outro
chegaram ao fim, também está reservado o fim do que acreditamos ser verdade
absoluta.
Achar que alguém falou, como
consta na Bíblia, cara a cara com deus, não é verdade, pois até São João os
chama de mentirosos quando em São João 4.12 diz que nunca viram deus.
Hoje há um novo conceito
multidimensional do bem-estar, que vem sendo considerado, mais como uma
dimensão do estado de saúde, junto às dimensões corporais, psíquicas e sociais.
Um percentual elevadíssimo
de pessoas ateias e agnósticas e das crianças criadas sem Deus, por estudos
realizados em diversos países mostram que são mais felizes, mais complacentes,
mais altruístas, cooperativas, educadas e respeitadoras, o que não acontece com
a maioria dos que creem. Pois essa maioria ofende, agride, debocha, escreve
bobagens, diz bobagens, são toscos, não sabe ouvir, não sabe perdoar, mesmo
sendo o perdão a palavra central dessas religiões. E um detalhe, grande parcela
dessa maioria jamais leu a bíblia.
Não podemos fechar os olhos,
nem nossa mente para as coisas que não tem ainda uma explicação científica, mas
sei que os animais, em sua maioria percebe o que está além da compreensão
humana, preveem catástrofes, terremotos, tsunamis, ciclones e enchentes e sabem
quando um ser humano está precisando de uma ajuda quer seja material ou
imaterial, principalmente.
Tudo isto pode ter surgido e
evoluído com a própria vida, porém nada disto tem a ver com um deus,
principalmente com um deus extremamente vingativo, vaidoso, soberbo que a uns dá
demais o que a milhões falta.
Mas isto é só o começo,
continuaremos abordando esse assunto se eu quiser.
Lembrando que em 19 de julho
de 2014, vaticinei neste blogue, na matéria “A Guerra Pelo Trono” que candidato
a Presidência do Brasil, Eduardo Campos, não conseguiria alçar voo e quase um mês depois, a 13 de agosto seu avião despencou dos céus ao tentar alçar o voo.
- O segundo
cavaleiro é um rebelde de bandeira socialista que abandonou o ninho, ficou o
quanto pode na Torre do Tesouro e agora virou as costas a seus antigos aliados e sem saber voar tenta, mas não consegue alçar voo...
À bientôt mes amis.
Olá, Pedro!
ResponderExcluirLi seu fantástico texto, apenas, uma vez, mas me é insuficiente. Tenho k o reler, para opinar. Era esse que me indicou em sua resposta?
Grata! Abraço
É sempre um privilégio tê-la em meu blogue.
ResponderExcluirHá quatro publicações com o mesmo título Entre o Céu e a Terra 1-2-3 e 4, e todas tratam deste mesmo assunto e tenho outros para publicar, é um assunto interessante e ainda não compreendido pela ciência, mas um dia chegaremos lá, porém eu te indiquei para ler a publicação com o título “El Cevador”, publicada em 24 de janeiro de 2015, um assunto que trata da tradição dos Gaúchos de tomarem o CHIMARRÃO, quer sejam Rio-grandenses, Uruguaios (ou Orientales) e Argentinos. Tal texto escrevi em especial apreço a um amigo português da cidade do Porto o qual dedico a ti também.
Um doce abraço, tão ou mais doce que os doces de minha terra natal tão doce.
Sobre os gatos, aqui também tem o meu concordo em tudo. Eles sabem, sentem, muito! E com tanta elegância, silêncio. Para os poucos, que conseguem compreender este Ser felino, como exalam poder e sabedoria. São 'grandes'!
ResponderExcluirNaveguei pelo seu blog e passei por muitas páginas...
Caríssima.
ResponderExcluirFico honrado que tenhas navegado por tantas coisas que escrevo, pois gosto de ler, escrever e sonhar. Leio tudo que cai em minha frente, esta semana minha filha me presenteou com mais de 100 livros. Muitos eram meus que a ela havia emprestados, outros não os havia lido o que estou fazendo. Mas quase todos serão levados, assim que revistos, para uma Biblioteca em Sapucaia do Sul, Biblioteca que leva o meu nome, uma rara homenagem em vida feita pelos meus colegas professores desse município. Biblioteca Prof. Pedro Teixeira, Rua Plácido de Castro 172, Centro, Sapucaia do Sul. Muito me honrou e deixou emocionado esta homenagem. Quanto aos gatos. Sou um simpatizante desses bichinhos, espertos, silenciosos e com uma profunda maneira de ver e sentir. Não sou tão ligado aos cachorros, porém os gatos me inspiram, fascinam, cativam e alegram. O gato em seu silêncio diz tudo, sentem coisas que nós nem imaginamos.
Cara amiga. voltaremos.
Pedro, foi aqui que li a sua experiência com o gato. Nenhuma surpresa para mim!
ResponderExcluirQue legal! Os gatos são seres magníficos quanto ao seu relacionamento com o homem, pena que o homem não compreenda tão bem o gato.
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