A exploração continuada do povo, é um processo
que se arrasta por milhares de anos, ou diria, que é um processo que acompanha
a própria história da raça humana, pois nos primórdios desta sempre houve
alguém, ou alguns que usando de coisas artificiais diziam-se os escolhidos para
mandar. Sendo que a força bruta foi o primeiro destes artifícios.
Esta “liderança” feita quase sempre de forma
brutal com o passar do tempo levou os espertalhões a usarem, já que alguns não
possuíam a força física, o medo, a pantomima e as superstições como meio de
alcançar a supremacia em uma tribo ou aldeia.
Platão já analisava a questão da liderança em
“A República”, porém este mostrava que o verdadeiro líder deveria ter características
notadamente racionais e até altruístas.
O mesmo vamos encontrar na “Teoria das
Relações Humanas”, onde Chiavenato aborda sobre a personalidade, estilos e
situações.
Para Lacombe, os líderes influenciam graças
ao seu conhecimento, assim poderão conduzir um povo legitimamente.
Porém aqui vamos ver outro tipo de liderança,
que é a liderança nefasta que ao longo desta saga humana uma série
inimaginavelmente expressiva de detentores do poder que estavam e estão
diametralmente distanciados dos padrões citados, algumas se tornaram tão
expressivas que levaram as maiores barbáries.
Napoleão, Hitler, Mussolini, Franco, Pinochet
e tantos outros destrambelhados, e neste rol lamentavelmente temos também os
líderes esotéricos, que usando de formulações “religiosas” conduziram e
conduzem imensas massas as mais violentas barbáries já presenciadas, como a
dita Santa Inquisição e tantas outras estupidezes.
Nas mais primitivas comunidades tribais, xamãs
vão usar sempre de artifícios irreais, da imposição do medo, da superstição,
para dominar mentes, e as conduzirão por caminhos tortuosos e estreitos.
Poderíamos até dizer que esses bestificados pelas coisas inexplicáveis para a
época, época de total ignorância, como autômatos seguirão o seu guru de forma
ordeira, cega e até violenta se necessário.
Podemos aqui citar Abraão e Moises que para
iludir a massa insana disseram que falavam com Deus cara a cara, e que dele
eram amigos pessoais, entretanto se lermos as próprias escrituras ditas
sagradas vamos encontra em São João 1.18 “Deus nunca foi
visto por alguém. O filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez
conhecer”, e em Êxodos 33.20 diz que “Não
poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá minha face e viverá”.
Ora, se ninguém viu deus, como afirma São
João e Êxodos como é que alguém, Moisés, Abraão e outros viram? Então é mais
uma mentira desses que usam artifícios irreais para passarem de reles cidadãos
a lideres, a não ser que São João estivesse mentindo?
Êxodos também seria uma farsa? Dúvidas não
há.
Notamos, entrementes, que pouco ou nada
mudou, continuam certos gurus conduzindo uma massa insana e bestializada, que em
tudo acreditam, pelos mesmos caminhos. Caminhos da ignorância, da violência, da
discriminação, do preconceito, da intolerância e do ódio.
Brasília, nossa Capital Federal foi palco
desta “tragédia humana” liderado por um tresloucado, odiado pela maioria,
debochado e cínico que quer a todo custo ser o grande líder de uma nação.
Coitados daqueles que por muito azar venham a
ser liderados por esses tararacas e se infelizmente acontecer viverão para
assistir o verdadeiro circo de horrores, perseguições, discriminações e
intolerâncias por esses demenciados executadas.
Temos já os exemplos de muitos países
islâmicos, onde a liberdade das mulheres é totalmente desrespeitada, onde
homossexuais são mortos impiedosamente, onde se castram literalmente as meninas
e onde a violência e a insanidade e atentados são gerados.
Também assistimos as violentas manifestações
de ortodoxos judeus contra as mulheres em Jerusalém. Eles, me parece, odeiam as
mulheres. Não sei se por razões religiosas ou não serem muito chegados.
E a grande pergunta que fica no ar é:
Será que é para isso que existem as religiões?
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