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segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Déjà vu


Déjà vu é um galicismo, ou seja, uma expressão francesa que significa - já visto - que descreve a reação psicológica da transmissão de ideias de que já se esteve naquele lugar antes.

O termo foi usado pela primeira vez pelo estudioso de fenômenos psicológicos Emile Boirac, que viveu entre os anos de l851 e l917.

Déjà-vu, é uma expressão francesa cuja pronuncia é “Dêjá-vi”.

Déjà-vu, é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação.

Este termo é usado para designar a sensação que a pessoa tem de já ter vivido no passado um exato momento pelo qual está passando no presente, ou de sentir que um local estranho é familiar.

Muitos dão explicações que vão desde a um engano de nosso cérebro, vidas passadas e tantas outras coisas, até sobrenaturais, entretanto vejo como algo natural ainda não entendido, pois em viagem pela primeira vez ao então Mato Grosso, entre as cidades de Novo Mundo e Eldorado, hoje Mato Grosso do Sul, disse ao meu companheiro de viagem Dr. Oscar Plentz Filho:

- Interessante que esta região me é muito familiar, ao ponto de ter a impressão de já ter estado aqui.

Ele riu e deu uma explicação longa e cheia de narrativas, pois era um homem muito culto, dizendo que são coisas que enxergamos e em frações de segundos esquecemos e tornamos a ver o que nos induz ao erro.

Estávamos no alto da estrada de terra e podíamos ver uns oitocentos metros à frente, pois o mato fechado conhecido no Brasil como Cerrado (*) não permitia contemplar além das árvores, somente aquela risca que era a estrada de terra avermelhada.

Disse então:

- Ao chegarmos lá embaixo, haverá uma curva a direita, logo em seguida, a poucos metros uma ponte de tábuas e a esquerda um enorme campo queimado e ainda fumegando, no meio das cinzas haverá um touro zebu, todo preto e cinza deitado, ruminando, a poucos metros de um tronco de arvore queimado e ainda dele saindo uma leve fumaça.


Ele riu despregadamente, porém ao chegarmos bem abaixo da estrada toda a cena se repetiu conforme havia vaticinado e ele ficou pasmo, não acreditando no que via.

A curva, a ponte o campo queimado e o touro passivamente deitado, quase invisível no meio da queimada o que o deixou perplexo e chamou-me de Uri Geller.

Uri Geller, nascido Gellér György, é um israelense, naturalizado britânico, que se tornou famoso nos anos 1970 ao se designar paranormal em programas de televisão em que realizava demonstrações de seus supostos poderes paranormais - telecinese, rabdomancia e telepatia.

Estas coisas estão sempre presentes em minha vida desde pequeno, inclusive isto contesta os que dizem que tal fenômeno ocorre entre as pessoas de 15 a 25 anos, porém não é assim e não acontecem como dizem os que se arvoram ver as coisas, no momento em que queremos. Tudo acontece não é por querer. Acontecem sem muitas vezes nos darmos conta. Acontecem sem querermos que aconteça. Acontecem naturalmente.

Surgem espontaneamente.

Vejo como uma coisa normal, que pelo desconhecimento que ainda temos deste fenômeno ele passa a ser adjetivado de várias maneiras, porém a maioria é levada para o lado “Escuro da Força”.

Haja paciência.

 

(*) Cerrado – Cerrado com “C” significa FECHADO e não cortado com serra ou serrote. Tal confusão é muito comum e muitas são as pessoas cometem esse erro, sendo que muitas escrevem também errado, escrevendo Serrado no lugar de Cerrado.

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