Quando a emoção nos pega de
surpresa, invariavelmente nossos olhos são os primeiros a dar os sinais do
querer bem.
Fazemos um esforço muito
grande, mas lágrimas pelo menos deixam nossos olhos brilhantes de emoção e um
profundo carinho e respeito por aqueles que um dia fizemos parte de suas vidas em
tenra idade.
Meus eternos alunos.
Meus filhos do coração.
Eram crianças ou
pré-adolescentes que em um determinado período foram para nós tão importantes e
nós para eles também fomos.
Hoje ao sair da Churrascaria
Tigrão, em Sapucaia do Sul, após ter almoçado, fui interceptado por um homem que
lá também terminava de almoçar e que alegre e feliz levantou-se e veio me
abraçar.
O menino transformara-se em
um grande homem, educado, sereno, amigo, emotivo, sincero e, sobretudo um
filhão que guardo as melhores recordações, mas que guarda a mesma e simpática fisionomia.
Grande filho Rafael Chaves.
Grande aluno que fez meus
olhos brilharem de lágrimas que teimavam inundá-los.
Que felicidade senti em meu
coração que não se acostuma com emoções como estas.
Grande Rafael Chaves, o
homem que um dia foi um menino em minha sala de aula, e que se lembrou dos
conselhos que a todos dava como “aos meninos, lavarem as cuequinhas na hora do
banho e as meninas, lavarem suas calcinhas, pois as mamães não são escravas dos
filhos grandinhos”.
Fiquei muitíssimo feliz em
te reencontrar e espero que venhamos a nos encontrar em outras ocasiões.
Filho do Coração.
Mas haja coração!
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