Alguns cariocas e paulistanos
tem uma bronca doentia dos Gaúchos, sabe-se e em parte até podemos entender,
afinal como escrevi em outra oportunidade sobre o Rio Grande do Sul e seu povo,
podemos ver os grandes feitos desta gente do sul, basta lerem o post RELAÇÃO DE
AMOR E ÓDIO, publicado neste blogue pela segunda vez em 5 de agosto de 2014,
vale a pena, para entender o por quê de tanta ciumeira que muitos tem do povo
de minha República Sulista, que além dos casos nesse artigo expostos ainda foram
protagonistas de outras histórias envolvendo mortes, paixões e muitas aventuras
onde o ímpeto Rio-grandense não viu fronteiras ou barreiras impostas por leis
ou casamentos, envolvendo-se em muitos casos amorosos, rumorosos e violentos,
onde maridos traídos por Gaúchos foram a loucura e a morte, além é óbvio,
vítimas de toda uma cultura belicista, do orgulho e da soberba selvagem e
monarca dos homens do sul.
Somos brigões, topetudos,
metidos e de queixo duro, porém não somos marginais nem vagabundos, não falamos
de boca mole, nem chiamos feito chaleira em trempe campeira. Somos na
esmagadora maioria homens de honra, duros, destemidos que dá um boi para não
entrar numa briga, mas se entrar dá a boiada para não sair. Lembrando que
muitos brigam de graça e não precisam de boi nem de boiada, brigam pelo prazer
de não levar desaforo para casa.
Gaúcho e sua prenda. Muito Respeito
Acima de tudo os verdadeiros
Gaúchos são com as prendas, respeitadores, educados, dignos, mas não são
lerdos, ou seja, bobeou, levou!
Lá. Eles com as suas periguetes.
Nos anos conturbados da
Segunda Grande Guerra, meu pai, na época um sargento do Exército, que se não me
falham as catracas, servia na Oitava de Bico, foi com um dos Batalhões do antigo
9º Regimento de Infantaria, sediado na cidade de Pelotas deslocado para a
cidade de Rio Grande, aonde reforçariam a Guarnição daquela cidade portuária
prevendo alguma ação da Alemanha Nazista contra o Porto, o segundo maior do
país, assim como aos terminais petrolíferos ali instalados como os da Ipiranga,
empresa Gaúcha de refino de petróleo surgida na cidade de Uruguaiana em 1933 e
que em 1937 inaugurara sua unidade nesse Porto, assim como os terminais de algumas
das Sete Irmãs. (*).
Nessa Guarnição conheceu o
Coronel Comandante do 7º CACosM – 7º Grupamento de Artilharia de Costa
Motorizado, Dilermando de Assis, nascido em Porto Alegre em 10 de janeiro de
1888.
Dilermando -Gaúcho
Dilermando tornou-se
conhecido no Brasil inteiro quando como cadete de 17 anos, no Rio de Janeiro
envolvera-se em um caso amoroso com Ana Emília esposa de Euclides da Cunha,
nascido em Cantagalo no Rio de Janeiro.
Euclides - Carioca
Em 1909, Euclides da Cunha
não suportando a traição resolveu matar, o já Tenente Gaúcho Dilermando, porém
mesmo tendo alvejado com três tiros o seu desafeto, esse mesmo ferido atirou
duas vezes em Euclides, matando-o. Um crime passional que repercutiu em todo o
país.
Anos depois, em 1916
Euclides da Cunha Filho, para vingar seu pai atirou pelas costas atingindo novamente
Dilermando dentro de um Cartório no Rio de Janeiro, esse, novamente ferido
reage e mata seu agressor.
Nos dois processos
Dilermando foi absolvido por legítima defesa.
Porém Euclides da Cunha
deixou para a História os seus relatos, publicados no livro, “Os Sertões”,
sobre a Guerra de Canudos.
Nesse livro Euclides da
Cunha relata em detalhes as ações do Exército Brasileiro para acabar com o
Arraial de Canudos e prender ou matar Antônio Conselheiro, líder desse
movimento messiânico, que segundo diziam as elites burras deste país, punha em perigo a integridade da República.
Como o Exército falhara três
vezes resolveram então recrutar uma Gauchada sedenta de sangue.
Mas bah. Foi
como atirar quirera para pinto.
Canudos precisava de um fim
e para lá mandaram mais de quatro mil Gaúchos que haviam participado de uma
sangria dentro da República do Rio Grande do Sul, quando em 1893, Maragatos e Pica-Paus
se entreveraram num Guerra Civil chamada de Federalista e se lonquearam a pau.
Ao chegarem ao sertão baiano,
os homens do sul com seus trajes desconhecidos, bombachas, xiripás, botas, muitas
de garrão, guaiacas ou rastras, três listras, lanças farroupilhas, armas de
fogo e seus inigualáveis lenços colorados, deixaram a baianada meio sestrosa ao verem
aqueles queras (cuéras) malevas e mais metidos do que tenente novo adentrando a
Bahia.
E de nariz empinado e nem te
ligo, foram adentrando pelo sertão como se estivessem indo para um surunguito
de campanha.
E foi pra já que a gauchada
invadiu o Arraial e passou na carneadeira todos os que pegassem, pois não
faziam prisioneiros, davam-lhes um belo colar de sangue. E não perguntavam se o
maula era “di menor”, a carneadeira funcionava da mesma maneira, e se naquela
época aparecesse um desses estrupícios, alcaides ou calaveiras dos tais “Direitos Humanos”, que só sabem malhar a
polícia e defender marginais, bandidos e bagaceiras de 13 ou 14 anos, era também passado
no fio da adaga, só para deixar de ser enxerido.
Oigalê porqueira ver um desses caborteiros sangrando feito gado e se afogando en la própria sangre.
Oigalê porqueira ver um desses caborteiros sangrando feito gado e se afogando en la própria sangre.
E essa gauchada maleva por onde passava ia deixando
também um rastro, um rastro de esperma e muitos maridos, noivos e namorados se remoendo de
ódio.
Azar!
Por isso falam tanto dos
Gaúchos.
Por isso odeiam tanto os
Gaúchos.
As diferenças é só olhar para ver quem é do Sul.
Aqui - Dignidade e Beleza
Lá - Promiscuidade e falta de vergonha.
Aqui - Moral e respeito
Lá - sem comentários.
Tire suas conclusões.
Por isto os verdadeiros Gaúchos são separatistas, pois não dá para misturar gente de tradição e honra com qualquer gente rastaquera. (rastacuéra) que é uma parcela menor, sem moral e sem berço. E o índio velho fica tapado de nojo desses tipinhos bagaços que tanto mal fazem para o povo do Brasil, pois os estrangeiros acham que todas as mulheres brasileiras são prostitutas devido a esse sub-mundo que enxovalham principalmente a grande parcela de cariocas e paulistanos de moral elevada e honra indiscutível.
Por isto os verdadeiros Gaúchos são separatistas, pois não dá para misturar gente de tradição e honra com qualquer gente rastaquera. (rastacuéra) que é uma parcela menor, sem moral e sem berço. E o índio velho fica tapado de nojo desses tipinhos bagaços que tanto mal fazem para o povo do Brasil, pois os estrangeiros acham que todas as mulheres brasileiras são prostitutas devido a esse sub-mundo que enxovalham principalmente a grande parcela de cariocas e paulistanos de moral elevada e honra indiscutível.
(*) As Sete
Irmãs são as sete grandes empresas petrolíferas que assim passaram a serem
conhecidas, por dominarem o mercado petrolífero, de forma vergonhosa, até os anos 1960: Das sete
irmãs, hoje só existem quatro, pois houve fusões e três desapareceram.
-
BP.
- Esso.
- Shell.
- Mobil.
- Texaco.
- Gulf Oil.
- Chevron
Disse Tudo !
ResponderExcluirOla caríssimo Antonov.
ResponderExcluirRealmente. Publiquei esta matéria pois sinto até pena daquele povo bagaceira e sem moral, obviamente não são todos, e como o Gaúchos é o óleo, a água ficará sempre por baixo, e esses tipinhos são a água, não cristalina, mas turva, poluída, suja.
Leia RELAÇÃO DE AMOR E ÓDIO e o PORCO MIJÃO. Vale a pena.
Um grande abraço.
Prof.Pedro.
Mas bah é de tirar o chapéu tuas palavras preciso achar um jeito de compartilhar isso
ResponderExcluirOlá caríssimo Luiz Guilherme.
ResponderExcluirFiquei mais contente que piá em tasca ao ler teu comentário, curto feito coice de porco, mas profundo como cacimba em campo alto. Fique a vontade, meu blogue é para ser usado por quem tem consciência. Realmente é revoltante que os estrangeiros maulas e caborteiros falem mal do meu pago, aí fico atazanado e compra camorra e nem te ligo para os alcaides colas finas que querem desmerecer minha querência.
Um grande quebra costelas repeitoso do taura velho que tanto amo esse Rio Grande.
Volte sempre a ler e comentar este blogue. Sinto-me honrado.
MATEUS CARVALHO:
ResponderExcluirQue maravilha de comentário, tão lauto que se perdeu, mas felizmente ficou o teu cartão de visitas,com o nome, sobrenome e apelido.