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quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O Incrível Poder da Mente



Novamente volto a esse assunto tão delicado quanto desconhecido, ainda. Um dia vamos ter explicações sérias feitas pelas ciências, mas que ainda causa dúvidas e controvérsias, mesmo dentre cientistas, psicólogos e mesmo, psiquiatras, pois estamos engatinhando nesse campo tão fascinante e para alguns, assombroso.


Como funciona a nossa mente.


Para começarmos vou dar um exemplo ocorrido em outubro de 1975.

                Com o Eng. Plentz em Cascavel, Paraná.

Viajava pela primeira vez ao Mato Grosso, pois somente em 1º de janeiro de 1979, foi o Mato Grosso do Sul, finalmente desmembrado do Velho Mato Grosso.


Viajava ao Sul do Estado, com o Engenheiro Plentz, para escolhermos uma cidade para nela instalar uma Filial da Empresa que o mesmo era o Gerente Geral e que eu viria a ser o primeiro Gerente dessa filial.

             Como era a Av. Marcelino Pires, em Dourados. MS

Entramos no Estado, por volta de 9 horas da manhã, pela cidade de Mundo Novo e dali seguimos para Eldorado, depois Naviraí, Caarapó e após Dourados . Mas a viagem se estenderia às cidades de Rio Brilhante, Rondonópolis, Brasília, Triângulo Mineiro e por diversas cidades passaríamos. Em Dourados pretendíamos instalar essa filial o que se concretizou em novembro daquele mesmo ano. Outra fora instalada em Cascavel, no Paraná.

                 Com índios Guaranis-Kaiowás - Rio Brilhante. MS

Seguíamos então por aquela estrada em direção a Dourados, estrada ainda de terra, pelo meio do Cerrado, mata nativa e escura, o que contrastava com as terras avermelhadas de tal carreteira. Estávamos entre Eldorado e Naviraí, quando eu disse ao companheiro de viagem que aquela região me era mui familiar, pois tinha a nítida impressão de conhecê-la.

            Como eram as terras que eu já as conhecia, sem que 
                            nunca estivesse lá - Caarapó - MS

O Eng. Plentz, na direção do automóvel, olhou-me e disse que nossa mente vê, esquece e em milésimos de segundos vemos novamente e achamos que já estivemos nesses locais.


Estávamos em um aclive de mais de 600 metros e o que se podia ver era o topo da estrada entre o mato.


Disse então ao Engenheiro Plentz:


- Lá no alto haverá uma curva a direita e um declive. Poucos metros deste declive tem uma estreita ponte de madeira, sobre um pequeno arroio. Ao passar a ponte observe à esquerda, haverá um campo queimado e no meio das cinzas terá um único e enorme touro zebu malhado de preto e cinza deitado calmamente.


O Eng. Plentz, balançou a cabeça e riu, porém quando chegou ao alto daquele aclive entrou em uma curva à direita, em seguida freou o carro, pois havia a ponte estreita e de madeira, ao passar a ponte a sua esquerda estendia-se o vasto campo queimado, com alguns trocos de arvores ainda fumegando levemente e no meio das cinzas, quase imperceptível o animal pacificamente deitado.


Olhou-me surpreso e ficou perdido em pensamentos, pois tudo estava conforme havia vaticinado.


Lembro-me dele ter me chamado de Uri Geller, um judeu naturalizado britânico, que fazia sucesso na televisão, com a sua paranormalidade naquela época.



Paranormalidade:

O termo paranormalidade é popularmente usado para explicar acontecimentos não naturais e que ainda não existe uma explicação científica, apesar de ser muito usada até na resolução de fatos e crimes quase insolúveis.


Para os esotéricos, a paranormalidade é um fenômeno natural, porém para alguns cientistas isto não existe e para outros é um assunto de interesse e estudos, como ocorre principalmente nos Estados Unidos da América, Reino Unido e Rússia.


Dentro da psicologia há um ramo de estudos chamado parapsicologia e se dividem em três grupos:

A percepção extrassensorial, que acontece quando há uma transmissão sem nenhum artifício físico, as premonições, coisa mui comum e estudada, pois há fatos já comprovados desse fenômeno e neste campo podemos explorar as premonições, até certo ponto falhas encontradas nas Centúrias de Nostradamus. Falhas, pois deixam lacunas ou interpretações diversas para mesmos acontecimentos e não comprovadamente exatos, pois ele usou de relatos que levam a múltiplas interpretações, porém ainda muito estudada e defendida. 
 
A telepatia, que é o ato de se comunicar apenas com a mente  e a clarividência, quando uma pessoa percebe algo que está fora dos seus cinco sentidos, porém possuímos mais de 20 sentidos, como exemplo, o equilíbrio. Porém é comum usar o termo sexto sentido para explicar esse fenômeno que ocorre dentro de nossa mente.

Sandrinha, minha mulher, no ano de 1976, acordou em um sobressalto, pois sentia que nosso filho de apenas alguns meses se engasgava com a borrachinha da chupeta.


Correu até o quarto ao lado e no escuro passou suavemente as pontas dos dedos nos lábios do menino que dormia, não encontrando a chupeta e para sua surpresa encontrou apenas o filho chupando o bico de borracha da chupeta, pois a mesma havia se desmontado. No escuro tirou a borracha de sua boca e montou a chupeta. Constatou que estava bem firme e a colocou novamente na boca do menino. Sem a proteção externa poderia ele se engasgar.


Assim e outros fatos costumam ocorrer comigo, porém os vejo com naturalidade e sem alardes.

                  Que lindinho - Euzinho.

Outro fato interessante são minhas lembranças que vão há tempos que a própria medicina nega a possibilidade, porém tenho fleches de coisas que me levam aos primeiros meses ou dias de minha vida.  Coisas fascinantes que desde que nasci estão claras em minha memória e não foram coisas contadas já quando eu tinha capacidade de entendê-las.


Eu meu livro de Memórias que estou terminando para ficar para os meus filhos, pois não pretendo lançá-lo no mercado, há esse interessante capítulo. Sei que é um pouco longo, porém escrevo para pessoas que gostam de ler e que tenham prazer na leitura. Lembrando que somos um País que poucos leem, pois infelizmente a esmagadora maioria de nossa população não gosta de leitura, inclusive há na família uma aparentada política que quando chegou a nossa casa e viu montanhas de livros em estantes, prateleiras, sobre mesas ou colocados nos mais diferentes lugares, perguntou com desdém e absoluta ignorância:

- “Pra quê esse monte de porcarias?”.

Fazer o quê? 


A ignorância sufoca. A ignorância torna as pessoas brutas e as mantém sufocadas nesta contínua e mesma ignorância. 
 

Leia neste mesmo espaço o post com o título “Houve um Tempo”, publicado em 28 de fevereiro de 2012. Fascinante.


Aos bons leitores dedico abaixo parte de meu livro de memórias: 


Paz e amor a todos. Boa leitura.

                       Em 1946 no colo de mamãe em Porto Alegre - RS.
                                       Papai já fazendo o Curso de Aperfeiçoamento.



            CHEGUEI

Como é chegar à vida?
Dor?
Túnel?
Prazer?
Muitos ou quase todos não sabem ou dão as mais complicadas ou esdrúxulas explicações, possíveis ou impossíveis.
Mas, nascer é como um...
                             C H E G U E I  !!!  
Esta foi a sensação que senti quando a vida me acolheu. Uma maravilhosa sensação de estar ali, em algum lugar. Lugar estranho e ao mesmo tempo familiar.
Um “DÉJÀ VU”.*
E isto que eu tinha horas ou dias de vida.
Do parto, obviamente não lembro, entretanto como num abrir de olhos, deparei-me com o mundo, um mundo novo, claro e que só enxergava o que estava acima da cama. Cama esta, bem arrumada com uma branquíssima e simples colcha.
E dizem que os bebes, nos primeiros dias não enxergam.
Enxergam sim! E muito bem!
 Só que a maioria esquece. Esquecem das coisas mais belas da vida. Esquecem de como começamos esta caminhada, esta aventura chamada vida, que sempre há de nos levar ao mesmo caminho - o fim.
Mas neste caminho outras coisas belas veremos, mas nenhuma será igual as primeiras, pois estas são únicas.
...
E tão logo percebi que enxergava e não foram poucas coisas, percorria com os olhos, às claras paredes, não lembro se eram amarelas ou verdes, mas eram bem claras. 
Algum esperto dirá: - “Foram fatos que ele ouviu falar quando pequeno”, Mas ninguém falaria de pontinhos escuros no teto de tábuas caiadas de branco, nem tão pouco de uma mancha de goteira em um canto do teto.
            Tudo lorota. Ao deparar-me com a vida, o fiz enxergando tudo dentro do meu raio de visão, limitado, mas fantástico. Límpido, sem sombras ou fleches. Algo tão novo, quanto esperado.
Aquele mundo, que pela primeira vez eu via, não foi com espanto, foi tão normal que já me sentia parte dele, sem ter a exata noção do que eu era. O que eu via no meu mundo eram coisas que não me causavam medo a não ser uma das poucas vezes que após ter mamado, pois refugava o peito, regurgitei no piso do quarto e mamãe deitou-me na cama, recostado a travesseiros e sumiu. Demorou algum tempo e nesse período um animal entrou, atraído pelo cheiro do leite regurgitado e aquilo me assustou muito e eu comecei a chorar de pavor.
Conforme entrara o animal sumira ao ser assustado pelo meu “berro”, instante após mamãe entrou ligeira no quarto, indagando:
- O quê foi?
- O que foi?
Se ela isto indagava, foi por não ter visto aquele animal, um cachorro, que não era da casa, o que descartaria a possibilidade dela ter me contado anos depois sobre aquele cachorro. Foi a experiência mais assustadora de minha vida de bebe.
Devido a posição que me colocaram sobre a cama, ficava o tempo todo olhando para cima, e em primeiro plano via um mosqueteiro, não tinha a noção do que era aquilo, mas meus olhos viajavam por aquela infinidade de minúsculos furinhos todos atados, uns aos outros por finas linhas brancas, que como uma cascata de límpidas águas, derramava-se em minha volta.
Afinal, estava tão bem enrolado, que só meus olhos podiam se movimentar, mas percebi que, com algum esforço, podia movimentar minha cabeça, o que me permitia enxergar todo o teto do quarto. E, uma pequena coisa me chamava à atenção. Estava lá, presa ao teto. A princípio sentia um misto de curiosidade e medo, mas eu permanecia bom tempo contemplando aquilo.
            Se minha atenção fosse desviada por algum movimento, logo voltava a procurar aquilo, para ver se se mexia.
            Aos poucos percebi que aquilo estava fixo, preso ao teto. Ah! Era um gancho (parecido com um anzol). Meus olhos fixos tentavam descobrir porque aquilo era tão preto.
            Com o passar do tempo percebi que um cordel dele descia e sustentava outro mosqueteiro. Este cordel tinha sua outra ponta atada a cabeceira de outra cama.
            Mas eu continuava intrigado. Por quê aquele gancho era tão preto? Tempos depois fui entender que aquele “pretume” se tratava de sujeira de moscas, inseto que naquela época enchiam as casas, já que do outro lado da rua não havia nenhuma construção e sim campos que eram usados para criação de gado.
           ...
            Meus primeiros dias foram assim, olhando para o teto do quarto e a noite me chamava à atenção aquela luz amarelada e fraca proveniente de uma lâmpada, o que dava ao ambiente um aspecto triste e quando minha querida mãe apagava aquela lâmpada, outra luz bem mais fraquinha e cambaleante ficava a iluminar tenuamente o quarto. Era uma lamparina. Pequenos pavios trespassando um flutuador também de proporções minúsculas, que ficava flutuando dentro de um copo com água, com uma camada de azeite de oliva, que servia de combustível, já que óleos de soja ou arroz não existiam, ainda.  Após setenta e dois anos, ainda conservo a caixinha oval que fora um dia verde, hoje já desbotada, e muitos pavios e flutuadores, destas lamparinas que iluminavam com sua tênue chama cambaleante o início da minha vida.
Do primeiro dia, de luz intensa na rua, a única pessoa que tenho lembrança é de minha mãe, identificada a princípio pela voz, mas logo em seguida pela sua figura tão terna e atraente. Mãe, em cujos braços me sentia seguro sob uma ternura inigualável.
            Dias depois, outra voz familiar ouvi, era uma voz bem conhecida, e de repente pela primeira vez via a imagem daquele homem que seria meu pai. Ele havia chegado do quartel para almoçar, era Segundo Sargento do Nono Regimento de Infantaria, hoje Nono Batalhão de Infantaria Motorizada, “Batalhão Tuiuti”. Chegou até a porta do quarto, sorrindo. Era um jovem magro, cabelos negros, cortados “a la milico” e sobre sua boca de enormes dentes de um branco inigualável, destacava-se um bigode fino, preto e bem aparado. Jamais esta imagem inicial saiu de minhas lembranças.
              Parado junto a porta ele permaneceu, sempre falando e sorrindo, um sorriso inconfundível, bonito, aberto e a vezes cheio de malícia. Ergueu seu braço direito e apoiou o cotovelo no marco da porta. Estava de camiseta de física branca e culotes verde oliva. Não via suas botas, mas como sempre, deveriam estar brilhando. Neste momento falou alguma coisa com alguém, que não era minha mãe, e meus olhos desviaram-se e vi chegar a porta outro homem, mais alto, mais velho, moreno, amulatado, cabelos crespos, quase sarará e também de bigodes, o que era moda naquela época. Riam, falavam em voz alta e assim como chegaram, sumiram.
            Instintivamente meus olhos procuraram o gancho no teto e nesta tarde fiz outra descoberta. Em um dos cantos do teto havia um borrão, proveniente de uma goteira, aí fiquei procurando outras coisas no teto e o que encontrei eram pequenas manchas e moscas, muitas moscas, além de outro gancho, este sustentava o mosqueteiro da cama em que eu estava.
           
Nota de esclarecimento aos que possam duvidar. Os nomes das coisas que cito, obviamente eu não sabia, mas os via com clareza e posso até afirmar que os animais irracionais (?) também os veem, porém não dão a eles nomes, até onde sabemos.

               

                       Quase quatro meses após meu nascimento, papai estava 
                       em Porto Alegre,  fazendo o Curso de Aperfeiçoamento 
                       de Sargentos. (02-VI-46).

Pelos anos 80, após ter voltado do Mato Grosso do Sul, onde morei algum tempo, conversando com meus velhos pais, lembrei-os deste episódio que jamais havia falado para ninguém. Meus pais, ambos de memória invejável, olharam-se, pensaram e então minha mãe lembrou, dizendo:
- Velho! Não foi o seu “fulano”? (não guardei o nome da pessoa).
Meu pai confirmou perguntando:
- Como tu podes lembrar desse fato, que ocorreu dias após o teu nascimento, pois foi à única vez que seu “fulano” esteve lá em casa!
            - Não sei! - Respondi.

* - Déjà vu - Do francês, cuja pronúncia é "dejá vi" que é a sensação de já ter visto.
           
             
           Só para recordar:


          O encontro com meu Padrinho, Capitão Schwanz, que fora
                   transferido para Campo Grande - MS em 1957 e por lá ficou,
                   após aposentar-se do Exército, exercendo a função de Tesoureiro 
                   do INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. 
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28 comentários:

  1. Olá Prof Pedro,
    é de arrepiar esses flash que nos vem as vezes, né. Acredito que deve existir alguma explicação para essas coisas. Tenho um amigo Nelcy, ele é espirita e tem uma explicação muito interessante. Se vocês dois se conhecessem iriam ter muito o que falar. Ele escreve poemas, é da fronteira. Que legal! Quero esse livro autografado. Desejo sucesso.
    E quando vires pras bandas de cá, aparece para um mate.
    Abraços

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    1. Olá! Olá e olá, caríssima Anajá.
      Fico como sempre feliz com tuas visitas e comentário.
      Pois é, amiga, tenho passagens em minha vida que são surpreendentes, muitas vezes te vejo em volta da casa (flashs), em tuas lides diárias e fico pensando, como? Não só contigo, mas vejo coisas que são inexplicáveis. Certa vez conheci um senhora professora na antiga Caixa Estadual que existia na Av. Julio de Castilhos em PA. Na época tinha por volta de 34 anos e ela uma senhora de umas 60 primaveras. Foi tão gentil e educada que certa noite fui visitá-la, morava ela na Rua Corte Real em PA. Estavam em seu apartamento uma bela menina, sobrinha dela e o namorado, ambos jovenzinhos. No meio da conversa ela me falou de um irmão que morava no Paraná. E eu, interrompendo, perguntei: Aquele que esta sendo ameaçado de morte? Ela pasma me olhou e confirmou e eu disse: Os desafetos são dois homens, um é meio índio, gordo, imberbe, que anda sempre com a camisa aberta no peito e tem uma enorme cicatriz na barriga e o outro é um magro, rosto chupado pois falta-lhe dentes, cabelos crespos e grisalhos e barba rala. A reação dela foi levantar-se e sair do apartamento, sendo seguida pela sobrinha. Voltou minutos depois, sentou em uma poltrona amarela e ficou pasma me olhando. Pergunte à ela o que acontecera. Ela disse que havia ido no apartamento de uma vizinha telefonar para o irmão no Paraná e que tudo que eu havia dito ele confirmara. Para os três foi uma coisa inacreditável, porém para mim foi mais uma dessas coisas que costumeiramente acontecem. Não faço alardes, pois sei que um dia teremos uma explicação plausível para esses fatos. Isto acontece espontaneamente e não é quando a gente quer. Estou com seis livros, um pronto e cinco em acabamento, porém o difícil, como diz Sandrinha é pari-los. kkk. E o tempo passa e nada. Sou ateu e não creio nesse deus inventado pelos judeus, porém continuo a estudar as seitas xamânicas de nossos índios e as de matiz africana, na busca de explicações. Porém a razão me impede de acreditar piamente. Sou muito cético, apesar dos pesares. Compreendo a visão espírita do amigo Nelcy, porém, mesmo no espiritismo está presente o sincretismo cristão e historicamente sabe-se que Cristo é uma fraude. Uma grande fraude. Mesmo assim respeito o Kardecismo e a Umbanda, principalmente, porém elas tem que se libertarem desse danoso sincretismo.
      Um dia irei visitar vocês, para um mate e uma boa charla. Mas quando? Ainda não sei.
      Abraços a todos e um belo final de semana que já está aí, batendo à porta.

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    2. ERRATA: Ela disse que havia ido "ao" apartamento, e não "no" apartamento...

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  2. Olá Prof. Pedro as coisas desse lado de cá leio que andam de vento em popa k; Um livro de memórias que recordação mais linda para deixar para os seus.
    Sobre coisas que as vezes não entendemos acredito que para tudo tem explicação e razão de acontecer, a física quântica explica muita coisa junto com a teosofia, filosofia e com certeza a crença indígena junto com o grande panteão africano e por aí vai k.
    Mas percebo que não basta se debruçar em tudo isso se realmente o vivente não ter provas sérias e exatas sobre tais questões e aí talvez seja o merecimento de cada um receber o que procura k. mas isso aí k é outra história k. enfim.
    Cheguei em poa no ultimo dia da feira do livro então não consegui fazer o meu garimpo de costume.
    Agradeço pela visita lá na casa; e sobre esses dias tormentosos k; o melhor mesmo é tentar exercitar a paciência dos monges k.
    PAZ E BEM a ti e aos teus.

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    1. Olá Janicce.
      Há neste meu livro coisas maravilhosas e também coisas terríveis e hilárias. Minha filha também é Historiadora e gosta de acompanhar meus escritos, pois vê em cada linha belas histórias que não podem ser perdidas. E é este o motivo de estar escrevendo. Mesmo em meu blogue, muitas coisas que escrevo e publico são coisas que merecem ficar vivas e não caírem no esquecimento coletivo. Quanto as visões que tenho, levo-as sempre dentro da razão, nossa mente é de um poder incrível, basta não levar para o lado das crendices e vê-las como coisas sérias. Sou muito ligado em aprender coisas do xamanismo, totemismo, procurar dentro do animismo uma explicação plausível para esses fenômenos, os quais acho serem naturais é assim que a física quântica explica. Mas ainda está engatinhando neste controverso campo do saber. Quanto aos livros. Não fui à Feira do Livro de Poa, vou esperar a de Canoas, talvez ache alguma coisa interessante.
      No mais vamos levando a vida da melhor maneira possível, com muita coragem e paciência de monges, como bem dizes. Visitar teu blogue me dá um incrível prazer e compartilhar contigo ideias, também.
      Tenhas um belo final de semana.
      Saúde e Paz.
      Abraços.

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  3. Depois de dizer a bênção apache, fico leve, solta e mais feliz ainda. Teu espaço é um bálsamo de tanta coisa, sobretudo de sabedoria e ternura.

    Olá, Pedro, meu querido!

    Tinha saudades tuas. Muitas! Te aprecio imenso como homem e como ser humano inteligente e amoroso em relação à sociedade.

    Já não passava por cá há algum tempo, pke vida de professor tem imenso k fazer e tu melhor do k ninguém sabe disso, mas todos os dias pensava nos teus posts, e, logicamente, em ti.

    Grata por tua visita, de que estava precisando, e de tão bonito comentário, embora sucinto, mas na "mouche". Levo tempo a postar, mas qdo me "dou", me dou por inteira, tenho certeza.

    Já li teu EXCELENTE e INTERESSANTE post, que não irei comentar hoje, pke preciso de te ler melhor. Eu sei que tua mente é invulgar e isso, acho, k nasce com cada um de nós.

    Não esqueças que quero teu livro, que está quase escrito. Não sou da família, mas sou da família dos amigos. Te mando a morada e os dados de k precisares.

    Mto obrigada por tua presença e palavras. Je t' embrasse bien fort et de tout mon coeur.

    Bisous, chèri, Pedrito e bom fim de semana. Voltarei!

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    1. Olá alentejana, sempre presente em meus pensamentos.
      Céu, que palavras bonitas que enchem meu coração e me deixam mui feliz, pois a tua ternura e sabedoria é que me fazem imensamente agradecido de um dia ter te conhecido. Apesar de uma forma virtual, mas que parece estar junto a nós. E que esta distância geográfica não seja um empecilho e que, já cimentada, só tende a crescer.
      Muitas coisas me passam sistematicamente pela cabeça, momentos e "fleches" que muitos duvidariam, mas esses momentos me dão a grandeza de te conhecer, de vivenciar momentos, de compreender muitas coisas que para muitos não podem ser devidamente compreendidas.
      Sei bem que todos, de uma maneira ou outra têm seus compromissos e muitas vezes temos que fazer uma escolha, ou eles ou nós. Ainda mais uma vida de educadora, cheia de tarefas e sonhos, de deveres realizados ou por realizar.
      Não quis me estender no comentário em teu blogue, porém sabes que admiro muito os teus trabalhos. Leio, releio, reflito e gosto muito das coisas que escreves, com tanta sabedoria, emoção e beleza, sem muitos rodeios, pois são coisas verdadeiras, boas e naturais e essa naturalidade deveria estar sempre presente nos mais diferentes temas, principalmente quando envolve um assunto tão bonito, sério, maravilhoso, que muitos, por uma falsa moral, evitam abordar.
      Dentro deste assunto que envolve tanta paixão e prazer dos sentidos, são por alguns visto como uma coisa que deve ficar a quatro paredes, a sete chaves ou nem mesmo isto. Porém sempre fui muito liberal nesse tema, sem melindres. A sexualidade, ainda um é tabu em nossa sociedade, causa espanto e medo, porém tive iniciativa, de ainda no passado século, introduzir em minhas aulas esse tema tão delicado e para muitos, desconhecido.
      Fui, talvez, o primeiro professor no Brasil a levar às salas de aula, a meus alunos adolescentes e pré-adolescentes esse conhecimento, sem rodeios ou falsas informaçõs. De início causou certo desconforto para alguns pais, porém viram os benefícios que passaram a advir deste tema, junto a seus filhos e filhas.
      Certa manhã, ainda no anos de 95, fui procurado por um pai preocupado com o que havia falado em aula, sobre sexualidade, DST, AIDS, relacionamentos, amores, desamores,preservativos, perguntando se ao falar nesse assunto não estaria incentivando as crianças:
      Pensei e imediatamente fiz-lhe uma pergunto que, para ele nada tinha a ver com o que estávamos conversando:
      - O senhor tem um cachorrinho ou um gatinho em casa?
      Sem entender respondeu que sim e outra pergunta fiz ao desorientado pai:
      - O senhor fala de sexo com o cachorrinho ou com o gatinho?
      - Não! É claro que não. – Disse o homem.
      Então lhe fiz a terceira e derradeira pergunta:
      - Quando eles entrarem no CIO, eles não irão procurar um parceiro?
      O homem desmontado entendeu o ponto que eu queria chegar e eu concluí:
      - Assim são os nossos filhos e filhas, porém com conhecimento as coisas podem mudar para melhor.
      Ele, o pai preocupado, ao entender a questão passou a me mandar recortes e revistas sobre o assunto e a comunidade também passou a ver com bons olhos os ensinamentos que eu passava o que lhes aliviaria de falar um assunto tão delicado com os próprios filhos. Tão delicado, mas natural.
      Certa vez, em uma grande reunião com pais de uma escola, o Professor José de Luna, em sua exposição aos pais, disse:
      - Depois que o Professor Pedro passou a educar os nossos alunos e alunas sobre esse tema tão delicado, o número de adolescentes grávidas caiu quase à zero.

      CONTINUA

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    2. Alunos e alunas, hoje adultos, ao me encontrarem dizem que meus ensinamentos deram a eles uma nova visão e que evitaram muitos problemas, pois eram totalmente ignorantes neste assunto.
      Desta forma criei meus próprios filhos, sem segredos, sem coisas ditas pela metade, sem fantasias, porém de maneira didática e simples. Agora com esses religiosos tararacas, desequilibrados e loucos, no poder, querem até extinguir a palavra sexo na televisão. Haja paciência.
      Quanto ao livro. Sei que um dia estará pronto para ir ao prelo, porém, quando? Este é o X da questão.
      Agradecendo teu forte abraço de todo o teu coração e os beijos, deixo aqui os meus beijos e abraços.
      Tenhas um bom domingo, com muita saúde e paz.

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  4. Olá, Pedrito, meu querido!

    Espero k estejas bem e feliz, tal como todos os teus. Eu, razoavelmente, embora minhas mãos não permitam grandes "façanhas" -rs, mas, o importante é ir escrevendo.

    Olha, hoje tem chovido torrencialmente por aqui, e liguei a luz às 16:00. Que coisa chata! Ah, como eu anseio janeiro e acréscimo dos dias!

    Tal como te disse, li teu post, agora, com vogais e consoantes, todinhas -rs e fiquei atónita, deslumbrada e encantada. De facto, tu és a pessoa mais inteligente, sensível e verdadeira, que encontrei na blogosfera. Vocês aí dizem bajular (termo k já passou para cá, tb), por aqui, nós dizemos "dar graxa" (dar graxa nos sapatos para brilharem), ou seja, enaltecer só pra conseguir algo. Evidente k tu já me conheces, não na realidade, é verdade, mas sabes bem, conheces bem, destrinças bem as intenções e o caráter de cada pessoa, k por aqui passa.
    Tu és o meu "bruxinho" bom, aquele em quem confio, sobremaneira.

    Acho o poder da mente um assunto interessantíssimo, que nada tem de extraordinário, embora mta gente pense isso e mais aquilo sobre o assunto. A ciência vai avançando a passos largos, por vezes, sem darmos por isso, pke nos interessamos por ninharias, disse que disse, vida e comportamentos dos outros, e nos passa ao lado todo esse fervilhar e desenvolvimento da ciência. Tu, embora Professor de História e Geografia, possuis uma transversalidade cultural digna de registo e poucos há como tu, te asseguro.

    Então, na tua viagem em 1975 ao Mato Grosso, a fim de se instalar a tal filial, e qdo estavas, melhor, estavam entre Eldourado e Naviraí, disseste ao Engenheiro Plentz, k já conhecias aquele lugar e que iriam encontrar isso e mais aquilo, o que, de facto, aconteceu, tal como tinhas anteriormente falado. O engenheiro abanou a cabeça e sorriu, mas deve ter ficado admirado e sabe-se lá o k teria pensado naquele momento e naquela época. Com k então, Uri Geller?

    A paranormalidade é uma ciência (poderei chamar ciência?), k mto me atrai e dentro dela, podemos encontrar todas aquelas "alíneas", k referiste e aquela que conheço melhor é a telepatia, k comigo sucede com frequência.

    Aparentemente inexplicável o k aconteceu com um dos teus rapazes (filhos) e como Sandrinha acordou e atuou, rapidamente. Não há, pra já, explicações plausíveis e mto menos unânimes, mas k aconteceu, aconteceu. A explicação dos cientistas se divide, é diferente, e ainda bem, pke da diversidade encontramos sempre mto "material" de interesse para todo o mundo.

    Adorei as fotos, que aqui nos mostraste, e olha que nem parecem mto antigas. Tu estás mto bem em todas elas e na do "euzinho", estás um luxo e te achei a maior graça. Tinhas/tens uns olhos e uma expressão facial tão vivaça, graciosa e tão invulgar! Tinhas nas mãos uma viola?

    Qto ao teu Livro de Memórias e são mtas, já te pedi várias vezes, k gostaria de ficar com um. Livros são "porcarias" como disse tua familiar. Enfim, no comments!

    Com k então, o "minino", o nené Pedrinho Aurélio em vez de dormir e estar sossegadinho, estava mirando tudo à sua volta e sobretudo no teto -rs.

    (continua abaixo por receio de estar excedendo o número de caracteres k o Blogger permite). Até já!

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  5. Nada escapava aos teus olhos, desde as pintinhas negras no teto de tábuas caiadas de branco, à cor das paredes, aos mosqueteiros e aquela negrura, que descobriste depois, que era fruto das moscas, mtas por aí existentes, visto k ao lado da casa de teus pais existiam campos de plantações.

    Teu pai era uma pessoa mto distinta e bem apresentável, mas a maioria dos tropas são assim, ou melhor, eram assim. Há quem siga a carreira militar por vocação e orgulho, mas há outros, que ter de a cumprir é um pesadelo.

    Pensava eu, aliás, sempre me disseram, k nené não vê as cores e k só vê vultos, contornos, mas sabes k eu com poucas horas de nascida só queria mamar nos seios de minha mãe. Uma das minhas tias maternas tinha sido mãe há 9 meses e tinha mto leite e minha mãe pouco, mas eu k só queria a maminha de minha mãe. E ela falando com meu pai, dizia: mas como pode ela saber, distinguir os seios e o leite? Meu pai, um jovem inexperiente, respondeu: provavelmente é do sabor.

    Também a luz amarelada e depois a lamparina forma motivos para tua curiosidade. Eu, no escuro, chorava e para adormecer até
    aos meus 10 anos, tinha de haver sempre luz de presença no quarto.

    Também as vozes, te diziam a quem pertenciam, tal como eu. Incrível, mas nós não sabemos explicar o porquê. Creio k os bebés veem e dão conta de tudo, afinal, só k as pessoas julgam que não. É já uma fase etária mto estudada, mas não há ainda fortes e convictas explicações para o facto e cada bebé tem suas características, logicamente.

    Anos 80 e a conversa com teus amados pais acerca dessa tua capacidade e tua mãe te chamou, carinhosamente, de velho. Enfim, tu não soubeste explicar, pke isso acontecia contigo em nené, mas k sucedia, sucedia. Tu te lembras de tudo do k vias, embora sem saberes a nomenclatura das coisas.

    E terminas teu EXCELENTE e INTERESSANTE post com uma foto recordação: tu e teu padrinho. Como estão bem e com ar feliz!

    E por hoje, já pusemos a conversa em dia e minhas mãos já pedem paragem, o k terei de conceder.

    Beijos, muitos, muitos e um enorme e carinhoso abraço. Boa semana.

    PS: já começaste a fazer aquele tratamento doloroso à boca/dentes? Tenho pensado imenso nisso. Eu fiz 4 implantes dentários, ano passado, mas a coisa não deu certa à primeira. Mudei de dentista e penso que no próximo ano, talvez em maio/junho a situação esteja finalmente resolvida. Nada substitui nossos dentes, te asseguro.

    Happy Days, MON CHÈRI!

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    1. Oi! Cielito amada.
      Pena que ainda estás com a mãozinha impossibilitada de grande façanhas, eu já marquei com o meu excelente dentista para iniciar um longo e duro tratamento. No mais, tudo bem comigo e com os meus. Por aqui tem feito muito calor durante o dia e a noite chega por volta das 21 horas, refresca um pouco.
      Interessante o dar graxa. Aqui, graxa muitas vezes quer dizer azar. Termo hoje quase nunca usado. Assim como – destrinças, pouquíssimo usado, pois usamos mais o – destrinchar – destrinchas – destrinchado. Ex.: Vou destrinchar esta galinha assada para que todos possa se servir.
      Muito obrigado pela confiança, confiança que é recíproca. Procuro ser assim como afirmas, pois continuo a estudar assuntos diversos e atuais, dentro do que me é possível, pois para mim o mais importante e ser e não, ter. O ser e perpetuamente teu, já o ter, pode ou não ser perpétuo. Sempre disse aos meus alunos:
      - Num armário tu podes colocar uma ou duas centenas de livros, mas na tua mente podes colocar milhares.
      Gosto de ler coisas que possam frutificar e nunca julgo um livro pela capa. Acabei de reler o livro de Stephen Hawking, O Universo Numa Casca de Noz e estou relendo e te indico o belíssimo livro de Dee Brown, Enterrem Meu Coração na Curva do Rio, maravilhoso.
      Acho que aí em Portugal não foi editado o livro de Leopoldo Petry, O Episódio do Ferrabraz, também muito interessante sobre um acontecimento trágico acontecido no Rio Grande do Sul.
      Esse caso que relatei sobre minha primeira viagem ao Mato Grosso, em 1975 foi simplesmente inusitado o que mostra que todos nós temos uma interligação, não só com a Terra como com o Universo, o que hoje é estudado pelas ciências e dão-lhe o nome de Forças Telúricas, que nada tem a ver com religiões, deuses ou demônios, são fatos comprovados que nos levam a crer que há uma interação entre o eu, individuo e o mundo que nos cerca numa quase perfeita simbiose. Isto nos leva à paranormalidade que é sim uma ciência, que se junta a premonição, pois não existe qualquer artifício físico, mas elas existem e muito. Basta para isto estarmos conectados com a natureza e essa é pródiga.
      No caso do lindinho, o que tinha em mão era, como aqui chamamos, um “cavaquinho”, um instrumento muito usado, principalmente pelos sambistas das grandes escolas de samba. Muito popular.
      Sabes bem, quando editar meu livro de memórias, abrirei exceções, pois geralmente livros de memórias são pouco atraentes, porém o escrevi pensando em deixar para meus filhos as histórias, não só minhas como de meus pais, avós, bisavós e troncos mais antigos.
      Realmente, nos primeiros dias ficava muito tempo admirando o que tinha dentro do quarto, forro, paredes, objetos, porém em alguns momentos tudo apagava e algum tempo depois voltava a ver. Eram os momentos que o soninho me pegava. Mas tenho deles uma lembrança viva e bonita, a não ser do cachorro que me assustou. Em verdade o que existia em frente a nossa casa, depois da rua, eram campos, usados para criação de gado. Muitos cavalos, vacas e ovelhas.

      CONTINUA

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    2. A farda é sempre um atrativo, principalmente para as mulheres. Um homem bem fardado chama realmente a atenção, e assim como meu pai, eu nos anos que permaneci no Exército gostava de estar sempre bem fardado e meus uniformes eram feitos por um velho alfaiate que também por muitos anos fez os uniformes de papai, seu nome não lembro, pois todos o conheciam como Bedeu (apelido).
      Não aceitava muito o peito, mas lembro-me perfeitamente que mamãe me colocava deitado sobre seu peito para que eu pudesse mamar. Acho eu que ao refugares o peito de tua tia, poderia ser pelo gosto, porém acho que isto está ligado ao odor. Cada pessoa tem o seu e a criança muitas vezes não aceita um cheiro diferente. Os velhos e surrados paninhos que os bebes cheiram para dormir.
      A luz é péssima para dormir, há estudos que revelam essa nocividade. Somos animais que dormíamos no completo escuro, até dominarmos o fogo e mais recentemente a eletricidade. Portanto dormir sob alguma luz prejudica a própria saúde, segundo alguns atestam.
      Ainda na barriga de nossas mães, ouvimos sons e as vozes vão sendo reconhecidas mesmo antes de nosso nascimento, isto pode até ser empírico, mas é um fato que não podemos descartar.
      No caso de mamãe chamar de – Velho -, foi para o papai, chamando a atenção para o que ela iria perguntar para ele, pois assim eles se tratavam, com muito carinho e amor. Um amor impressionante, um amor que extravasava e todos sabiam daquela ternura que os uniu quando ainda eram praticamente duas crianças. Menos de 20 anos.
      Como pudeste constatar, eu não via meu padrinho há muitos anos e ao passa por Campo Grande seria uma injustiça não vê-lo. Era um homem de uma educação esmerada, colega de meu pai e que muito o ajudou em estudos, instruções e no aprimoramento físico , para que ambos fossem promovidos a Cabos e depois Sargentos, e assim fizeram uma carreira juntos, porém em 57 fora ele transferido para o Mato Grosso, o que não desfez aquela grande amizade.
      Céu amada, vou encerrar aqui, se não o fiz antes porque Franco esteve aqui com a esposa e conversamos, tomamos um belo café com bolo. Ambos, assim como também o neto galgaram mais uma faixa no Jiu-jítsu. Os outros estão bem.
      Beijos amada.
      OS: O sono está me pegando, algum erro deixe por conta do soninho.

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  6. Pedro, eu gostei de ver a tua foto de menino, com o violãozinho, todo feliz! Gosto de ver fotos antigas, das casas e carros antigos.

    Olhe, eu vou falar com toda a certeza deste mundo, tu és um grandioso contador de histórias. O mundo é feito de histórias e precisa de muitos contadores de histórias como tu. Eu ficaria sem limite, ouvindo as tuas histórias, assim como ficava aos pés da minha nonna, sentada no tapete da sala, encostada nas pernas dela, ouvindo tantas histórias, muitas foram lições de vida, que não esqueço até os dias de hoje. Enquanto ela contava a história do dia, pegava uma mecha do meu cabelo, entrelaçava nos dedos, e moldava cachos sem parar. A outra mão segurava um cigarro, que por vezes, descansava no cinzeiro bordô de chão, que ficava bem ao lado do sofá. Entre algumas palavras da história contada e de fumar o cigarro - com elegância por uma piteira - ocorriam goles de café quente, feito pela minha mãe. Eram estes goles, verdadeiras paradinhas da fala da nonna, em par com o cafuné na cabeça, os mais preciosos portais que me levavam a voar longe, longe...

    Salve, salve, as pessoas que são um tesouro com tu! Eu fico imensamente agradecida pela nossa amizade. Aplausos? Muitos, claro!
    Se um dia resolveres publicar o precioso livro, não esqueças de mim, gostaria de ler.

    Beijinhos.

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    1. Li...
      E custei a responder, tentando desfazer o nó em minha garganta.

      Pausa...

      Talvez alguma coisa tenha entrado em meus olhos, o que me levou ao lavabo junto ao meu pequeno escritório lavar o rosto.
      Na verdade fiquei emocionado.

      Querida amiga Maria.
      Viajei também ao tempo de menino, quando também minha avó, uma meio Charrua, maleva quando preciso, mas também muito gentil, que não sei como carregava naquele cuerpo flaco, um gigantesco coração. Muitas histórias e "causos" ouvia por ela sendo narrados, com tanta lucidez e brilhantismo, que um silêncio enorme se fazia, quando, entre uma e outra tragada que em seus palheiros ela, com visível prazer dava e muitas vezes olhando aquela fumaça branca que se espargia em sua volta, continuava a me encantar. Muito com ela aprendi e guardo todos esses momentos em minhas memórias.
      Fico imensamente feliz e honrado com tuas palavras.
      Estamos já nos aproximando de mais um final de semana, mas neste tempo, de certo nos encontraremos pela blogosfera.
      Amiga paulista, que a paz e a saúde sejam parceiras constantes.
      Um grande e fraterno abraço a Dom Luiz.
      Um beijinho à Marianinha.
      Um grande e respeitoso abraço a ti, amiga de Sampa.

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    2. Pois é Pedro, quando falamos das avós, ficamos assim, emotivos. Especialmente, se foram 'bravas' contadoras de histórias. As histórias são as maiores joias da vida, são como um colo quentinho e aconchegante e como já disse, o mundo precisa de contadores de histórias.

      Gostei imenso de ler o teu comentário e desta rica troca de palavras que mantemos. Tens muito, mas muito e meu respeito e admiração.

      "...e muitas vezes olhando aquela fumaça branca que se espargia em sua volta, continuava a me encantar" não é um privilégio ter na memória ou poder contar que viveu uma riqueza dessa vida?

      Um forte a afetuoso abraço a você a querida Sandrinha, desejando aos dois amigos uma ótima semana, com saúde e serenidade.



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    3. Maria, Maria, Maria.
      Há se soubesses de tantas coisas que guardo em minhas lembranças, coisa que me levam a momentos hilários, nostálgicos e duros, porém todos bem seguros em meu pensamentos. O triste é que a maioria não perpetua suas histórias, histórias que com o tempo cairão no completo esquecimento. Quando os filhos eram pequenininhos, para fazê-los dormir, ficava bom tempo contando histórias de meus avós e de meus pais e outros familiares. E contava de tal forma que eles guardavam, se encantavam e muitas vezes chorávamos juntos. Hoje eles tem gravado em suas lembranças esses momentos ímpares que naquelas noites, iluminados pelo amor, conheceram fatos maravilhosos, alegres e até, trágicos.
      Amada amiga paulista, com muito carinho recebas um grande abraço, a Dom Luiz e Marianinha, também.
      Boníssima semana.

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    4. Sim Pedro, é mesmo tão triste que as pessoas não perpetuam as histórias e muito belo esta tua troca com os filhos, sobre as histórias dos antepassados. Eu acho belíssimo! Assim foi comigo, pais e avós!
      Abraços meus queridos Pedro e Sandrinha.

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    5. Maria.
      Estou com meu livro de memórias quase pronto, porém nos últimos dias em casa, pois viajamos para Pelotas na segunda-feira e voltamos quinta-feira, tenho me atido a revisar e acrescentar muitas coisas em outro livro meu, ainda sem título, que escrevo uma ficção, que eu estou achando muito bonita, cheia de nuances, suspense, coisas hilárias e tristes, mas cheia de verdades e amores. Como memórias são livros pouco vendáveis estou trabalhando até oito horas por dia neste conto, para mim maravilhoso. Sim, pois até urubu acha o filho bonito. KKK. Porém tudo o que escrevo vou passando para Monica, sei que ela é chegada nesses "causos". Putz, escrever "causos" é sim o fim da várzea. Caríssimos amigos Maria, Dom Luiz e Marianinha, que a paz e a alegria reine absoluta.
      Beijos a todos.

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    6. Aqui "mas cheia de verdades e amores" fiquei encantada, para variar um pouquinho kkkk. Abraços paulistanos, de um dia nublado, mas até que fresquinho.

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    7. Olá Mari, paulista de nossos corações.
      Verdade e amor são duas palavras que podem mudar e embasar qualquer amizade, como poderia mudar o mundo, ambas não temos como aquilatar, mas ambas deveriam ser a tônica de cada ser. Quando há o amor, a verdade é consequência, pois não há amor se inexistir a verdade. Um grande quebra costelas a Dom Luiz, que pelas foto posso ver sua honradez e cidadania, um abraço gaúcho a ti, prezada amiga e um doce abraço Marianinha, essa menininha tão linda.
      Beijos a todos e que tenham uma excelente virada de ano.

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    8. Don Luiz retribui o abraço/quebra costelas com alegria, Pedro! que beleza!
      Estamos bem, hoje trabalhando até às 15 horas. Eu melhor da urticária e amanhã sairemos cedinho rumo ao litoral paulista.
      Deixo um vídeo da principessa Mariana para você, Pedro e para a Sandrinha. Poderão conhecer um pouquinho mais da Marianinha. No final do vídeo, observe o olhar da pequena, de quem está acostumada com fotografias e vídeos.
      https://www.youtube.com/watch?v=-rc44OZLoXY
      Beijinhos aos meus dois queridos amigos gaúchos.

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    9. Olá.
      Em primeiro lugar aplausos para a Marianinha, estava linda fazendo poses para Nona e até beijinhos. Que linda. Fiquei emocionado com tanta graça e simpatia. Que voz lindinha. Parabéns Marianinha e beijinhos deste velho barbudo aqui do Sul.
      Dom Luiz, quando uma pessoa cai em nossas graças é como se já a conhecêssemos há muito. Fico honrado com o quebra costelas e podes saber que é puro e sincero. Cá no sul usamos muitas expressões desconhecidas, mas bem gauchescamente quero dizer que fiquei prá lá de faceiro em receber de um homem buenacho, verdadeiro tapejara esse quebra costelas e dois tauras quando se respeitam e nutrem uma amizade macanuda é para sempre, pois não sou índio de pagar vale, mas compro camorra pelos amigos do peito. Mais vale um amigo longe do que uma dúzia de caborteiros ao rededor.
      Retribuímos os beijinhos e que tenham boas férias no litoral.

      Glossário:
      Buenacho: Muito bom. Boníssimo.
      Faceiro: Alegre
      Tauras: Homens de valor. Destemidos, Corajosos.
      Tapejara: Valente. Valoroso.
      Macanuda: Bonita
      Pagar vale: Acovardar-se
      Comprar camorra:Chamar para si responsabilidade. Comprar briga pelos amigos.
      Caborteiros: Não confiáveis. Maus. Mentirosos. Trapaceiros.
      Ao rededor: Em volta.

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    10. Don Luiz leu o teu comentário e muito feliz aqui ficou, já havia mostrado a tua foto no cabeçalho do blog, com a Sandrinha e novamente ficamos admirando para os queridos amigos gaúchos, que moram em nossos corações. Quem sabe um dia poderemos bater canecas com um bom tinto! Uma alegria!
      Gosto de conhecer as tuas ricas expressões! Nutrição pura, como já disse.

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    11. Olá gente amada.
      Fico feliz em receber teus comentários e saber que vocês estão bem.
      Gostaria muito de conhecer vocês e "prosear" muito. Quem sabe um dia possamos fazer isto, tomando um vinho ou um chimarrão. Sou Gaúcho por nascimento e cultura. Amo o meu Estado, mas fico realmente realizado quando estou na região tipicamente Gaúcha - Fronteira Oeste, Campanha e Missões. Mais ainda na Fronteira Oeste. Gosto de andar pilchado, ou seja com as vestes típicas de nós, Gaúchos. Amo nossa cultura e principalmente nosso jeito de falar. Pronunciando as palavras bem abertas, cantadas e carregadas de "Ês", como leitE, quantE, gentE. É assim que gosto de charlar (falar). Coisas destE Rio GrandE. Assim é meu jeito. Quando viajo pela Serra e Planalto, que não são regiões tipicamente Gaúchas, procuro falar em nosso dialeto, só para ver formada a confusão, pois fora da Fronteira Oeste, Missões e Campanha poucos sabem deste dialeto tão rico e lindo. Na cidade de Uruguaiana, terra natal de Sandrinha, é lindo ouvir as pessoas falando, pois falam cantando e cheio de palavras incompreensíveis, tanto em regiões do RS como e principalmente nos outros Estados, como:
      Bateclô – Banheiro (vaso sanitário)
      Prancha elétrica – Ferro de passar.
      Bacudo – Homem sem instrução
      Alcaide - Imprestável
      Abichornado - Triste
      Bichará – Poncho curto com os flancos abertos
      Bispar – Espionar – Olhar para tirar proveito.
      Flete – Cavalo.
      Oitavado – Meio de lado.
      Lonca – Tira larga de couro
      Pióla – Cordel
      Tento – Tira fina de couro.
      Botar tento – Prestar atenção
      Rastra – Cinturão.
      Caronero – Adaga comprida.
      E a que mais gosto – “Esgualepado” - roto, arruinado. kkk
      Amigos do coração, um grande abraço e baijos, que tenham muita alegria e paz.

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    12. Lindo tudo isso Pedro, história e cultura. Também gostei de “Esgualepado”.
      Beijinhos Pedro e Sandrinha.

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    13. Olá menina paulista e menino.
      Sou um amante de nosso dialeto, tão rico e hilário, ao ponto de estar com um dicionário de Gauchês quase pronto e a cada dia uma nova palavra me vem à mente e eu vou acrescentando às milhares de expressões dos verdadeiramente gaúchos, como o puxar uma palha, o que há pouco estava fazendo, ou seja, cochilar. (cochilando).
      Abração a Dom Luiz e a ti, amada amiga.

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    14. Abração retribuído daqui, pelos dois paulistas!

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