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terça-feira, 27 de novembro de 2018

Negro não Dança!




Por longos e duros 24 anos, meu pai servira no antigo 9º Regimento de Infantaria, sediado em Pelotas-RS.


Sentara praça no ano de 1936, por forte insistência da namorada, minha futura mamãe, que lhe dizia:

- Um dia tu serás Sargento!

                 Papai em frente ao Regimento


Papai pouco atenção dava aos reclames de mamãe, pois não acreditava que um dia poderia fazer uma carreira sólida no Exército, porém foi tanta a insistência que ele apresentou-se para o serviço militar e aos poucos foi galgando promoção após de promoção. Segundo Cabo, Primeiro Cabo, graduações que não mais existem, pois hoje simplesmente é Cabo, finalmente chegou a Terceiro Sargento, conforme mamãe, na época uma jovenzinha macanuda havia sonhado.

Só para lembrar.


Ainda nos anos 40, estava ele em uma barbearia cortando o seu cabelo, quando adentrou àquela barbearia um senhor negro, bem trajado, que ao entrar foi recebido pelo barbeiro que secamente sem ao menos cumprimentá-lo, disse:


- Não corto cabelo de negro!


O senhor saiu sem nada dizer e papai ficou estarrecido, mas nada podia fazer.


Tempo depois Afonso Arinos de Melo Franco, que foi jurista, político, professor historiador e crítico, Imortal da Academia Brasileira de Letras, apresentou a Lei 1309, promulgada por Getúlio Vargas no ano de 1951, que regia e rege a igualdade racial no Brasil. Conhecida até hoje como Lei Arinos.

                  Afonso Arinos de Melo Franco

Contava papai que por volta daqueles mesmos anos 1940, houve uma grande festa em comemoração ao dia do Soldado, comemorado a 25 de agosto, desde o ano de 1923. Ao quartel, famílias inteiras de militares ou não, acorreram para ver uma exposição de armamentos, como as antigas metralhadoras Hotchkiss, de fabricação francesa, canhões e morteiros Krupp, feitos na Alemanha e uma enorme gama de outros petrechos usados por aquela Unidade do Exército, como os famosos fuzis Mauser, de invenção alemã, mas já fabricados no Brasil, o pesado fuzil modelo brasileiro com telha de madeira que protegia a mão do atirador do cano que aquecia conforme os disparos e que somente em 1966 foram substituídos pelos modernos fuzis FAL, além de outras atrações que estariam à disposição daquele público sem quase nenhuma opção de lazer a não ser ir aos Cinemas, que sempre foram a tônica de Pelotas, pois Teatros sempre foram elitizados.


Civis e militares, alegres, compartilhavam daquele local, hoje praticamente vedado aos paisanos.

O segundo alojamento a esquerda da avenida central, com suas paredes externas ainda feitas de grossas chapas de aço ondulado, fora todo enfeitado por seu Subtenente para servir de salão para recreações. Suas camas foram desmontadas e transportadas para um depósito e naquele amplo salão, com tábuas e muitos pregos improvisou um palco, enfeitado com papel crepom, o qual seria utilizado pela Banda daquela Unidade.

Essa Banda era composta quase que absolutamente por militares, Soldados, Cabos e Sargento negros e tinha como Mestre um Segundo Sargento também negro. Hábil na batuta, competente e sério.

Por volta das quinze horas, sob a batuta de tal Mestre Negro, a Banda começou a entoar músicas. Marchinhas, modinhas, valsas e sambas.

O povo aglomerado no pátio do quartel foi aos poucos se dirigindo àquela Companhia, cuja nomenclatura da época não sei qual era, mas quando papai  fora promovido a Subtenente em 1955, para ela foi destacado, e se chamava CPP/1 – Companhia de Petrechos Pesados do 1º Batalhão, que também eu, quando fui promovido a Cabo, para ela fui transferido e lá permaneci por mais de ano sob o Comando do Capitão, sério, introspectivo e competente, José Fernando Mariú Mariani, maçom, que sofreu agruras durante a Ditadura Militar e que ao se aposentar como Coronel, abriu seu próprio consultório de Psicologia em Porto Alegre, ao qual nos anos 80, presenteei com o livro “O Tenente Vermelho” escrito por José Wilson da Silva. Após servir nesta Companhia fui transferido à CC/1 – Companhia de Comando do 1º Batalhão, cujo seu comandante era o então Capitão Álvaro Simões da Conceição Junior, que anos após, já como Coronel foi designado para ser o Comandante Geral da Polícia Militar de Rondônia e depois o Capitão mato-grossense Clerion Dias Faro, de quem guardo boníssima e até hilária recordação. Encerrei meus serviços ao Exército, na 4ª Companhia de Fuzileros, que era comandada pelo competente Capitão Justo Botelho Santiago.

           Papai - Floribal Farias Teixeira, como Subtenente da CPP/1

Contava papai que naquele dia, o povo dentro do alojamento de tal Companhia assistia alegre a Banda tocar, conversavam, riam num congraçamento e camaradagem ímpar.


Espontaneamente formaram-se alguns casais e começaram a dançar e o fandango se generalizou e todos, fugindo ao pétreo regulamento, Soldados, Cabos, Sargentos e Oficiais dançavam alegres e descontraídos com suas parceiras fixas ou ocasionais, numa miscigenação bonita e cidadã. Uma grande família de brancos, negros e muitos com traços nitidamente indígenas.

A Banda tocava alto o que ainda mais chamava a atenção.


Nesse momento, o Coronel Comandante, maleva e arrogante, acompanhado de seu Subcomandante, um Tenente Coronel e um Major, adentraram ao alegre recinto.

O Coronel ao ver negros e brancos confraternizando, juntos, alegres e felizes, naquele surungo, num berro ensurdecedor gritou da porta, mostrando todo o seu rançoso racismo:

- Negro não dança!

Silêncio.


Silêncio absoluto e sepulcral.


O Mestre da Banda, aquele taura e bravo Sargento negro, de sangue nas ventas, corajoso e “topetudo”, ao ouvir aquela mesquinha ordem, gritou inesperadamente do palco improvisado:

- Coronel!
 
- Se Negro não dança, Negro não toca!

O silêncio foi maior ainda, e o Coronel vendo a bobagem que dissera, e assistindo todos os músicos negros e inclusive todos os poucos brancos, soltando seus instrumentos, virou às costas e sumiu com o rabo entre as pernas, feito jaguara desguaritado.

E o baile?

O baile continuou ainda com mais graça e ânimo, graças a um homem negro que teve a coragem, mesmo sendo apenas um Segundo Sargento de comprar camorra com o Comandante, metido a facão sem cabo.

Elucidário:

Comprar camorra - Comprar briga. Chamar para si a responsabilidade.
Facão sem cabo – Metido a corajoso.
Fandango – Baile.
Jaguara desguaritado – Cachorro sem dono. Sem abrigo.
Macanuda – Bonita, atraente, bacana.
Maleva – Mau, desapiedado, ruim.
Paisanos – Cidadãos civis.
Sangue nas ventas – Bravo, irritado, corajoso.
Surungo – Baile, bailanta, festa de campanha.
Taura – Homem valente e destemido.
Topetudo – Sem medo, corajoso, impetuoso.

11 comentários:

  1. Olá, querido Pedro!

    Tudo bem por aí? Aqui, tudo normal e muito frio, como manda a época. E por aí, o tempo?

    Já tinha lido teu post, mas só hoje o reli com "olhos de ver" e tb disponho de mais tempo ao fim de semana pra comentar.

    Tanta recordação boa, que nos contas. Te lembras de tudo, como se as situações acontecessem hoje. Excelente memória!

    Tua mamãe tinha razão: teu papai chegou a sargento e se nota nas fotos, que ele era uma pessoa íntegra e com postura. Tu, filho de ambos, foste herdar esse caráter e tb seguiste e vibraste com a vida militar.

    A cena na barbearia foi inconcebível. Então, negro não tem direito a cortar o cabelo? E teu pai, decerto de consciência sofrida, nada pode fazer.

    Desconhecia a Lei Arinos, ainda hoje existente, mas, agora pergunto eu: era preciso criar uma lei para a igualdade racial no Brasil? Que tolice e falta de senso!

    Perto de minha casa, abriram, recentemente, duas barbearias, cujos arrendatários são mulatos escuros e são barbeiros, tb. Olhe k estão sempre cheias, mas de negros e mulatos. Trazem um banco ou cadeira pra fora da loja/barbearia e todas conversam, alegremente e alguns falam crioulo. Não vejo lá nenhum branco como cliente. Essas barbearias são espaço de convívio e de encontro e se vê, k amam a liberdade de espaço. Falam bem alto e olham com olhos de quem "quer" -rs, qualquer moça, mulher k por ali passe.

    A formação da banda estava perfeita e a alegria que os casais, fixos ou casuais, deram ao acontecimento deve ter sido mto interessante.

    Excelente resposta deu ao coronel o mestre da banda. Se negro não dança, então, tb não toca. Evidente, que o silêncio0 momentâneo se instaurou, mas depois voltou a alegria daquela gente.

    Beijos, um enorme abraço e bom final de semana.

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    1. Olá caríssima amiga.
      Reconfortante foi este teu comentário, pois desde aquele episódio estava mui mal, não é de meu feitio escrever o que escrevi, porém naquele momento um ímpeto herdado de meu pai foi mais forte. Após muitos mantras a consciência aliviou e eu o excluí. Sabes bem, conheces bem. Há um limite em tudo e uma palavra pode ser o estopim de uma explosão. Vigio-me, policio-me, mas quando em vez não consigo aguentar. Em fim, são cavacos deste mundo interligado e não podemos escolher quem vá comentar ou deixar de fazer.
      Com o coração leve, agora e mais leve com o teu tão bem-vindo comentário vamos seguir em frente, pois quem anda de lado é caranguejo.
      Amada amiga, mesmo sendo o Brasil um país de grande miscigenação, pois sempre foi um país de portas abertas é inacreditável que ainda haja pessoas racistas nesse gigantesco país. Papai na ocasião não tinha o amparo legal de lei, mas contou-me que jamais voltou àquela barbearia. Sei que, se já houvesse a Lei Arinos, ele não deixaria passar. Era um homem muito correto e até duro em muitas circunstâncias. Mamãe estava correta ao insistir com papai para ele entrar para o Exército, tão correta que papai foi galgando promoções até atingir ao Oficialato, quando, três ou quatro anos depois se aposentou do Exército, assim como, também, meu padrinho.
      Certas atitudes, como a desse Segundo Sargento ao Coronel são muitas vezes difíceis de serem assimiladas por quem as ouve. Podia o Coronel punir o Sargento, mas esse estava com a razão. E a razão não se discute. Certa vez, em uma inspeção de surpresa ao Regimento, o Coronel Comandante, acompanhado do Major S/3 começou a examinar a tropa em forma e começou a mandar Sargentos antigos e novos e cabos antigos e novos para a barbearia cortar o cabelo e para ele se apresentar imediatamente. Muitos saíram de forma e corriam para o barbeiro, exercido na época pelo Cabo Alvorino, o barbeiro do Regimento. Ao chegar a minha frente o Coronel AAB, juntamente com o Major DMB, olhou para os meus cabelos e perguntou:
      - Por que estás com o cabelo comprido.
      Sem titubear e de pronto, alto e claro, respondi:
      - PORQUE NÃO CORTEI, CORONEL!
      Diante de tão insólita, mas verdadeira resposta, ele nada disse e foi verificar o resto da tropa.
      Por aqui tem feito de tudo. Calor, frio, chuva. No dia de hoje já tivermos as quatro estações. Agora está nublado, com pesadas nuvens escuras.
      Tenhas uma belíssima noite e um domingo maravilhoso.
      Beijinhos.

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    2. Olá, Pedro, meu querido amigo!

      Espero k já estejas feliz, bem disposto e k tenhas colocado uma pedra em cima daquele assunto. Eu sei k nós não somos feitos de ferro, mas sim de carne e osso, como se diz no Alentejo, portanto, "quem não se sente, não é filho de boa gente", como se diz por cá, e tu és filho do Sr. Floribal Farias Teixeira, sargento ou tenente, não sei bem, pke não entendo nada dessa hierarquia, mas a vida segue. Paz e mto amor é meu lema!

      Teu país, no geral, até k não o acho racista, mas falo de cor, já se vê. Olha que nas fotos de perfil de blogs, que comento ou visito, eu olho o rosto de seus mentores e há em quase todos uma "pintinha" de África, o k é natural, visto que a Rota Triangular do Atlântico, para além de outros factos, a isso deu origem. Vossa forma de viver, vossa cultura, forma de se trajar etc. é tudo mto livre. Nós somos mto mais "snobs" e não sabemos ser tão espontâneos, qto vocês, já pra não falar da doçura e do jeitinho tão vosso. Quero k esse jeitinho seja sempre sincero, pke tu sabes k há pessoas, k parecem doces e simpáticas em excesso, e depois fazem "uma da cabeça do diabo", personagem k não existe, por sinal.

      Que boas lembranças tu guardas! És tão feliz qdo falas desses assuntos e eu adoro escutar. A tua resposta foi bem sincera e óbvia. O coronel só teve que "engolir" e perceber, k estavas falando somente a verdade.

      Todo o mundo anda cheio de afazeres, pke esse mês é dezembro. Tô farta de tanta publicidade nos meios de comunicação social desde novembro e já não posso com essa bondadezinha, tão cínica, de algumas pessoas. Natal, só natal, irra, k é demais.

      Que os dias por aí não tenham tido as 4 estações (de Vivaldi-rs), mas Primavera, assumidamente. Gostaria de ver por aí e por aqui, luz, claridade e flores.

      Beijos, muitos, abraços e je te veux très heureux. À bientôt, mon chèri!

      Por aqui, temos tido neblinas matinais e por volta do meio-dia o sol nos visita. Está frio, é verdade, mas o solzinho nos dá aquele calor interior e exterior de k tanto precisamos.

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    3. Olá Cielito
      Como sempre fico feliz em encontrar teus comentários, principalmente me desejando que eu seja muito feliz. Muito obrigado e desejo o mesmo para tão querida amiga.
      Quanto aquele assunto já coloquei uma enorme pedra em cima, uma pedra do tamanho do Brasil, ou do mundo.
      Por aqui todos bem, lembrando que neste próximo domingo faremos outra reunião familiar na casa do Fábio. Monica estará aniversariando neste domingo e lá faremos o aniversário dela. É mais um dia de confraternização, filhos, filha, noras e neto. Maravilha.
      Sandrinha fez todos os exames e nada é de se preocupar, pois todos temos ou teremos esses probleminhas advindos do tempo. Ela está ótima, a tal ponto que nem remédios foram ministrados.
      Aqui, no Brasil, há uma grande miscigenação, bonita, tão bonita que formou uma gama de gente bonita. Não haveria nenhum problema se tivéssemos outras raízes, porém ao fazer minha genealogia vamos encontrar Portugueses, Espanhóis, Índios e Uruguaios, tanto na família de mamãe como na de papai. Monica é uma folha de papel de tão branca. Puxou pelo avô, Dom Floribal. Ele era Primeiro Tenente, um posto a menos que Capitão. Já Sandrinha tem em seu sangue, Portugueses, Espanhóis, Uruguaios, Argentinos, Paraguaios, Libaneses, Franceses e, como não poderiam faltar, Índios.
      É óbvio que mais de 60% da população brasileira carrega em seu sangue traços negros, muitas vezes imperceptíveis, mas uma avó ou um avô Negro, que são sempre bem-vindos, pois gerou um povo maravilhoso do ponto de vista racial. Meus pais, por suas origens tipicamente Gaúchas, mescla rara Ibero-pampeana, (índios da Pampa) sempre nos ensinaram que todos são iguais, nunca fizeram diferenças entre este ou aquele. Aliás, minha irmã mais nova, que é casada com um Coronel, trouxe para sua família um bom bocado de sangre Negro, pois seu marido é bisneto de uma Negra. Odeio qualquer tipo de racismo, coisa que já senti na própria pele por conta de alemães que aqui tiveram suas vidas feitas, ganharam terras e saíram da miséria em que viviam na Europa. Mas muitos continuam arrogantes e metidos. Meu avô paterno, professor Lourival da Rosa Teixeira, aprendeu a falar pomerano para poder ensinar os alemães a falarem o português. Sofreu agruras dando aulas em uma colônia alemã, Santa Silvana, interior de Pelotas. Mas nunca desistiu e muitos doutores passaram pelas suas mãos. Mas ainda muitos são alguns alemães extremamente racistas. Estou nem aí para esse tipo de gente.
      Os Negros não só contribuíram com o trabalho forçado, mas contribuíram muito com a nossa cultura, sabendo-se que o Rio Grande do Sul é o Estado com o menor percentual de Negros no País, porém enriqueceram com milhares de palavras, muitas das quais desconhecidas em Portugal. O nosso português se diferencia em muito do de Portugal graças a maneira dos Negros falarem, assim como a grande contribuição do Tupi-Guarani, que inundou o português do Brasil com milhares de palavras. Quase todos os acidentes geográficos no Brasil levam nomes indígenas, como a cidade natal de meu pai, “Canguçu” que quer dizer Onça Grande (Cangu Açu). Por outro lado os Negros contribuíram em muito com a música, principalmente
      CONTINUA

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    4. no Sudeste e Nordeste, sendo que o maior espetáculo do mundo, o nosso Carnaval, não existiria se não fosse por essa grande influência presenteada pelos Negros. Mas temos que ter em mente que os Negros não só ficam nessas coisas, como os racistas dizem – Futebol e Carnaval. Há no Brasil grandes vultos Negros. Escritores, poetas, políticos de vergonha na cara, pois os desavergonhados são em sua extrema maioria brancos, ou quase todos, além de outros nomes que fizeram a história do Brasil.
      O modo de trajar dos Gaúchos, dos verdadeiros Gaúchos é igual ao dos Gauchos (Gautchos) da Argentina, Uruguai e Sul do Paraguai. O chiripá, as botas de garrão de potro, o bichará, eram indumentárias dos índios, dos três países, pós Colombo e Cabral, pois antes andavam nus, ou quando muito, com peles enroladas ao corpo para protegerem-se do frio. Já as bombachas que os Gaúchos usam foram introduzidas após a Guerra da Criméia, pois as encomendas do Exército Russo que não foram utilizadas, os ingleses trouxeram para a Argentina e caiu no gosto da Gauchada.
      Vivaldi está sempre presente em nosso clima “le quattro stagione”. Ontem tivemos uma fortíssima rajada de vento e o que se esperava era um toró, mas ficou apenas num chuvisco e hoje, pleno dezembro, faz frio. Há uma semana nas Serras Gaúcha e Catarinense houve formação de geada. Haja saúde.
      NATAL. De novo esta festa comercial e sem sentido, pois o tal nascimento não houve e se houve alguma coisa não foi nesta época, o que comemoramos nada mais nada menos são as Saturnálias.
      Amada amiga, para não me estender, já me estendendo, guardo sim boas lembranças, vivas e sempre claras em minha memória.
      Muitos beijos.
      Merci, à bientôt

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  2. Eu admiro a voz da pessoa corajosa, aquela voz imediata, nem um segundo após, se medo, já tem a resposta. Eu admiro!

    Deixando mais abraços.

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  3. Olá Maria Glória.
    Pois é, papai sempre contava essa história e apontava esse Mestre da Banda como um grande colega que não se curvou diante do absurdo dito por um coronel e comprou de imediato a briga. Grandes homens muitas vezes ficam anônimos, mas suas façanhas perdurarão para sempre.
    Grande abraços ao casal paulistano e um beijinho à Marianinha.

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  4. Pedro, meu querido amigo!

    Estão todos bem? Aqui, tb, felizmente.

    Sorry, sorry, mas esqueci o aniversário de tua filha Mónica no domingo passado. Foi mesmo esquecimento, pke passei o fim de semana em casa, tal como é já costume, e nem me passou tal facto pela mente.

    DESEJO QUE ELA TENHA TIDO UM DIA MUITO FELIZ, COM MUITA ALEGRIA, VIDA E SAÚDE. SINCEROS PARABÉNS, EMBORA ATRASADOS.

    Beijos para todos vocês e que vossa semana esteja decorrendo o melhor possível.

    De novo, apresento as minhas desculpas!

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    1. Olá amada.
      Tudo bem por aqui e fico feliz por tudo estar bem contigo.
      Céuzinha do meu coração, foi a festa!
      Passamos o domingo na casa de Fábio e este na direção da churrasqueira nos brindou com uma maravilhosa costela assada, queijo coalho e abacaxi assados, além, é claro de muitos corações de galinha, salsichão e pão com alho, tudo na brasa. Grasi, Monica e Liane brindaram com fartas e gostosa sobremesas. Tudo estava ótimo. Foi mais um dia histórico, pois estar com os filhos para mim não há prazer maior. Maninha ficará contente com teus desejos e felicitações. O importante foi lembrar não se fazendo necessário pedidos de desculpas. És da casa e sempre és bem-vinda. Beijos.
      Muito beijos.

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  5. Olá tudo bem? Gostaria de saber mais sobre o justo dias Siqueira. Minha família é de cerrito.

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    1. Olá caro(a) amigo(a) do histórico Cerrito.
      Fico mui honrado com sua visita e comentário, porém não conheço tal pessoa que te referes, "Justo Dias Siqueira", pois meu último comandante de subunidade chamava-se Justo Botelho Santiago, um excelente Capitão, hoje, provavelmente General da Reserva, se vivo for.
      Mesmo assim agradeço a visita e desejo muita saúde e paz, deixando este espaço sempre a disposição.

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