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quinta-feira, 5 de abril de 2018

AS TRÊS PENEIRAS.




Nos meus estudos de Filosofia, muitas coisas aprendi e nesse aprendizado tomei contato com o grande filósofo Sócrates, que viveu entre 469 a 399 antes de nossa era.





Sócrates falava sobre as três peneiras. A peneira da verdade, a peneira da bondade e a peneira da necessidade, com isto ele evitava se envolver em discussões ou ouvir coisas que não interessavam, perguntando:


- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?


- A primeira peneira é a da VERDADE:
 

- O que você quer me contar dos outros é um fato?


- Caso tenha ouvido falar, a coisa deve morrer aqui mesmo. 


- Agora, suponhamos que seja verdade. Deve, então, passar pela segunda peneira:


- A peneira da BONDADE:

- O que você vai contar é uma coisa boa? 


- Ajuda a construir ou destruir o caminho ou a fama do próximo? 


- Se o que você quer contar é verdade e é coisa boa, deverá passar ainda pela terceira peneira: 


- A peneira da NECESSIDADE

- Convém contar? 


- Resolve alguma coisa? 


- Ajuda a comunidade? 


- Pode melhorar o mundo?



- Se passou pelas três peneiras, conte! 

- Tanto eu, como você, quanto a pessoa em questão, iremos nos beneficiar.


- Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre as pessoas.


Pessoas inteligentes falam sobre ideias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas mesquinhas falam sobre pessoas.



Fui

8 comentários:

  1. Pedro, meu querido amigo...

    estás bem... e teus meninos e meninas... eu tentando melhorar da mão, mas não está sendo fácil, não.

    já tinha lido esse post há 2-3 dias e me lembrei de matéria, que já tinha esquecido, mas qdo aprendemos bem um assunto, rapidinho chegamos lá.

    eu era boa aluna a filosofia, pke tinha jeito pra inventar, embelezar -rs e fazia um brilharete. evidente que tinha que saber o essencial do pensamento do filósofo em causa.

    essas 3 peneiras são fantásticas e revelam, que quem as usa é um ser inteligente.

    eu falo de ideias, é verdade, mas tb falo de pessoas, que têm essa ou aquela ideia com a qual posso ou não concordar, mas devo respeitar.

    as fofocas dominam esse mundo, quer queiramos, quer não e mulher é mto mais atreita a elas do k homem. inteligência, por onde andas?

    Coloquei novo vídeo em meu blog. se pretenderes, passa por lá. o achei bem divertido e arejado. vamos peneirar, entre aspas...

    Beijos, um grande abraço e lindos sonhos.

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    1. Olá Céu, preciosa amiga.
      Agora, ao abrir meu blogue um sopro de alegria inundou meu dia ao encontrar teu comentário, comentário que sempre me traz um alento aos dias tumultuados e cheios de apreensões que estou enfrentando. Sim, pois as coisas tomaram o rumo que eu tinha a certeza que tomariam e isto é um retrocesso à nossa incipiente democracia. Esta mesma democracia surgida no tempo dos grandes filósofos como Platão em sua obra A República, que discorreu sobre o estado em que reina a liberdade, mesmo que visse como uma utopia e Aristóteles, seu discípulo, haveria um equilíbrio e moderação no poder. Muitas vezes me pego analisando, lendo, devorando dois mestres, tanto Aristóteles com Bakunin, com seus conceitos voltados a “polis”, de onde deveria partir o poder. Bem utópico e anarquista, dentro do sentido filosófico, mas, até posso estar errado, infelizmente somos subjugados a um poder centralizado que tudo admite aos poderosos dentro dessa nossa plutocracia, disto não há dúvidas, pois para Paulo Maluf, homem rico e de família tradicional, mesmo tendo há bem uns dez anos um mandado de prisão expedido pela Interpol, somente agora, após quase vinte anos de processos em cima de processos foi, aqui no Brasil expedida sua prisão e está preso em sua mansão em São Paulo, já para o pobre metalúrgico Lula as coisas foram a toque de caixa, para alijá-lo da próxima eleição, a qual, disparado ganharia em primeiro turno. Mas ainda resta ao povo a esperança de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o libere para concorrer.
      Porém deixando minhas angústias sociopolíticas de lado, vamos ao que nos ameniza, suaviza, adoça e acalma, mesmo que momentaneamente, nossa existência.
      Por aqui todos bem, dentro do que é possível. Saúde, trabalho, sonhos. Mexer em mãos e pés é uma coisa difícil, é como entrar em uma central elétrica, com fios de alta tensão esparramados por todos os lados, porém, mesmo sendo uma região difícil de ser acessada, sem esbarrar em algum tendão, as coisas vão sabiamente sendo reparadas no pós-operatório pela própria e sábia natureza e tenho a convicção que logo estarás bem, lépida e cheia de saúde.
      Voltando a filosofia, este ensinamento, cujo grande filósofo usou com as três peneiras é realmente muito importante se todos as usassem. Conheci uma Supervisora de Ensino, de nome Adriana “de tal”, que trabalhou por alguns anos na mesma sala com Sandrinha (Orientadora) que tinha e tem por habito quando alguém a procurava para falar de fulano ou beltrano, ela mandava a pessoa sentar e aguardar, no mesmo instante, antes mesmo de ouvir a parte, chamava a pessoa que estaria sendo envolvida e quando esta chegava a sua sala ela virava-se para a primeira e dizia: Agora podes dizer o que irias falar dele (a), pois o interessado está aqui presente. Em pouquíssimo tempo acabou com as “fofocas” dentro da escola.
      Sábado levei Sandrinha para um encontro semestral com colegas (amigas) e quando a deixei no local, antes dela descer do carro disse para ela não se esquecer das três peneiras, ela sorriu e disse: Não precisas me alertar, pois todas sabem que eu não aceito fofocas. Vamos conversar, comer, beber (refrigerante) rir e até gargalhar, porém cada uma na sua.
      Quanto ao vídeo novo já o assisti. Lindo, sensual, maravilhoso, um verdadeiro colírio (rsrsrs).
      Amada amiga, cá fica o velho taura de coração estreleiro, chuleando todos os dias o meu espaço na alegria de te encontrar e todos os “santos” dias faço uma passagem por teu cantinho, mesmo que não comente, mas deixo um pedacinho de meu coração.
      Beijos

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  2. Olá Professor Pedro, tudo bem?
    Um sábio conselho. Mas sempre tem um na família para agitar os contatos. Meu pai falava que tudo seria muito chato se não tivesse um fofoqueiro de plantão na família. Ele gostava de um tumulto. hahah
    Abraços e tenha uma ótima semana.

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    1. Olá Anajá, que bom receber teu comentário. Fico gratificado.
      Menina de Osório, realmente é um belo conselho, todos deveriam praticá-lo, assim o mundo seria melhor. Lidar com “certos” familiares realmente é muito difícil. Muitos se acham no direito de se imiscuírem na vida de um ou de todos. Lamentável. Os famosos fofoqueiros de plantão que vosso pai falava.
      Minha avó paterna, índia maleva, em seu analfabetismo comum das pessoas de sua época, me marcou muito positivamente, pois era mais atilada do que sorro em noite escura e do alto de seu não conhecimento filosófico dizia sempre que era melhor ter como vizinha uma p. do que uma fofoqueira. Nisto botei tento e jamais esqueci.
      Infelizmente as coisas positivas que possamos dizer de uma pessoa são imediatamente esquecidas, porém se falarmos mal, esse mal corre mais rápido do que fogo em pajonal seco.
      Fico realmente de coração estreleiro ao encontrar teus comentários, os quais leio com atenção e neles boto tento. Mas bah! Os termos fronteiriços estão aquerenciados em meu cerne.
      Amiga do coração, privilégio imenso e que tenhas um belo final de semana que se aprochega mais rápido do que chasque campo a fora, sem levantar polvadeira, no upa e upa, mas com muita alegria e harmonia junto aos teus.
      Fraterno abraço.

      Hilário.
      Assim se expressou um bacudo lá das cañadas da fronteira:

      - Quando entrei na tasca da São Borja, ali na Rua do Chapéu, um gadelhudo me atropelou e me sentou a carneadeira. Me chupei e arremessei o quero-quero por cima do folha de abóbora. O melenudo deixou cair a carneadeira, mas se foi no recavem de um três-listras e me atropelou denovamente. De relancina puxei o boca-de-sino e trovejei-lhe bala. Acertei bem no meio das enxergas e o gadelhudo foi se desmoronando devagarzito.

      (KKK)

      Um grande abraço, extensivo a Dom Alfredo.

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  3. Pedro, o silêncio é um joia rara! Gostei de ler.
    Mas é um fato que as pessoas querem falar, querem fazer barulho! Cansa, desgasta. No silêncio há tanta comunicação, pense nos olhos que se encontram.
    Um abraço de São Paulo e um ótimo final de semana.

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    1. Maria Glória, imenso é meu prazer em receber-te em meu espaço, que estará sempre aberto aos teus tão bem-vindos comentários. Muito viajei por São Paulo, principalmente pelo seu interiorzão maravilhoso, conheci belas cidade que estão sempre presentes em minhas lembranças. São Paulo é outro Brasil, um Brasil de progresso que não para, não dorme e não sossega, um Brasil cheio de esperanças. Sempre fui cativado pelos ideais de 32, dos bravos paulistas que lutaram por suas corretas convicções. Respeito muito esta gente brava.
      Plenamente de acordo quanto ao silêncio, muitas vezes o silêncio diz mais que milhares de palavras, compreendo e muitas vezes me vejo em completo silêncio observando as coisas, coisas que sei que não vou mudar, mas me agrada ouvir o silêncio. Mas em contrapartida "Não posso viver em tranquilidade se todo o meu eu está em fogo. Não posso viver sem combate, sem tempestade, em entressonhos". Assim vamos levando a vida e busco sempre estes ensinamentos das Três Peneira, pois são reais e teríamos um mundo de mais fraternidade e amor.
      Caríssima Maria Glória, honradíssimo com tua visita e comentário, desejo cá do garrãozinho do Brasil que tenhas muita saúde, paz e um final de semana cheio de alegria.
      Fraterno abraço.

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  4. Oi Prof. Pedro;
    Como vão as coisas do lado de cá?
    Sábia essas palavras.
    Minha família é bem grande; então... acontece de tudo
    mas é no seio familiar que podemos aprender... quanto
    o silêncio pode ser algo bom, proveitoso e até doutrinário.
    Por que na minha opinião k o silêncio fala.
    E muitas das vezes é de bom tom responder só no silêncio. k
    Acho que família serve para aprender-mos a nos comportar fora
    do ambiente familiar k.
    Penso que todos os tumultos mundiais começam é dentro de casa.
    Se o mundo pensasse mais o que realmente a necessidade significa em todos os seus fundamentos talvez poderíamos estar em uma condição mais humana.
    Abraços para ti e para os teus.

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    1. Janicce, amada amiga. Que imenso prazer em receber os teus comentários, fico de coração estreleiro ao lê-los.
      Sabes bem que as verdades não precisam ser ditas esbravejando, pois no esbravejar perde-se a razão. Boca murmurantes dizem mais e muitas vezes o silencio é gritante, pois talvez no silêncio a compreensão seja maior.
      Também sabes que família muitas vezes complica, família é bom, de vez em quando. É claro que não estou me referindo aos parentes diretos, como filhos e netos. É dentro de casa que obtemos os exemplos, os costumes e a própria história, porém vejo hoje com tristeza até, que muitos dão mais valor aos estranhos. Pais que perderam as rédeas da educação, do exemplos e da própria retidão. Muitos dizem que mandam os filhos para a escola para serem educados. Não! Os filhos vão à escola para obterem conhecimento. A educação é dada em casa. Como sempre digo, quem tem berço tem tudo. Educação, honradez, autoestima, caráter, etc. Sempre disse para meus filhos: O que te disseram, foi dito por alguém que disse ter ouvido de outro. Então não acredites piamente, há sempre um espaço para que possamos discernir o fato do boato. As três peneira servem de ensinamento a todos. Vou te contar um segredo. Opa! Será que esse segredo já não foi contado para outros? Policio-me muito quanto a isto. Muitas vezes me pergunto se o que escrevo não vai magoar alguém. E a resposta de relancina me vem. Não! Pois se alguém ficar magoado com verdades eu já não sei em que mundo estou vivendo. Vamos em frente, pois há o espaço para o contraditório e disto pode surgir o elo da verdade. Vejo também que muitos conflitos partiram da mentira. A mentira sempre foi a tônica das guerras, os boatos, as incompreensões, os desmandos. Ponho os pés no chão e vejo, ou antevejo que as verdades de cem, duzentos ou mil anos atrás, hoje são discutíveis e chegamos a conclusões completamente contrárias. O que vivemos hoje não será vivido em duzentos ou trezentos anos. Mas chegará um momento em que todos os nossos conceitos de sociedade terão que ser apagados e eu acredito que grande modificações terão que ser implementadas, pois não podemos compartilhar um mundo tão diferenciado, com famintos, excluídos, miseráveis enquanto alguns tem muito mais do que a outros falta. Aí o silêncio cessa, pois como ficar em silêncio se há fome no mundo, se há racismo, se há misoginia,se há perseguição a índios e quilombolas, se há tantos desmandos, tantas injustiças, tantas bocas que se calam pois é conveniente silenciar. É uma verdadeira sinuca de bico, pois o silêncio me apraz, mas as multidões espoliadas, as multidões injustiçadas, os trabalhadores explorados, as crianças sem esperanças não podem ficar em silêncio.
      Janicce, que o Universo conspire a teu favor, que tenha saúde e paz do lado de cá. Paz e bem. Boníssimo final de semana, com muita alegria.
      GRANDE ABRAÇO.

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