Em boca fechada não entra mosca.
No início dos anos setenta
ganhou as folhas dos jornais de Porto Alegre uma notícia à meia-boca, inclusive
sendo matéria de uma revista do centro do país, envolvendo um sério cidadão
muito honesto e um jovem casal.
Certa noite, após as 21
horas, esse honestíssimo cidadão deixava um MOTEL da cidade, com sua “namorada”
e após mais de duas horas de intenso rala e rola, ao manobrar seu automóvel,
ainda lerdo pelo brilhante desempenho, acidentalmente bateu com seu para-choque
traseiro em outro automóvel no pátio do referido motel, danificando a porta
dianteira direita.
Passado mais de uma semana e
nada do outro motorista ligar, para acertarem as despesas.
Um dia, ao cair da noite,
esse honesto cidadão fora a um supermercado recém-inaugurado no bairro Menino
Deus e quando entrava com seu automóvel no estacionamento daquele
estabelecimento viu por ele ultrapassar um automóvel que lhe chamou a atenção,
pois estava ainda com a porta amassada e que estacionou em uma vaga nesse mesmo
comércio. Conferiu a placa que trazia naquele papel, dobradinho em sua carteira
e confirmou tratar-se do mesmo carro.
Estacionou o seu bem próximo,
quando viu sair daquele carro um jovem casal e o seguiu para dentro do
estabelecimento. Porém como falar com o proprietário, já que este estava
acompanhado de sua esposa, e que imediatamente começaram a fazer suas compras e
encher um carrinho.
Andou e andou, seguindo o
casal até que a esposa, deixando o marido sozinho, indo a outro corredor pegar
alguns itens, o cidadão honesto aproveitou
aquele momento a ele se dirigiu.
- Boa noite senhor!
O cidadão em questão lhe
cumprimentou, sem saber quem era aquele simpático homem, o qual não se fez
esperar e disse:
- Perdão caro senhor, mas há
mais de uma semana estou esperando um telefonema seu, pois fui eu quem,
inadvertidamente bati em seu carro e vi quando o senhor chegou que continua com
a porta amassada e eu quero recompensá-lo pelo estrago que fiz.
O cidadão sem muito entender
aquela bizarra situação perguntou:
- Mas em que rua o senhor
bateu em meu carro?
- Foi na noite de sábado
retrasado. – E com um sorrisinho encabulado completou. – Foi lá no
estacionamento do motel “tal”. O senhor sabe não é? De vez em quando precisamos
destes momentos maravilhosos.
O cidadão dono do carro acidentado fechou o cenho quando sua esposa aproximava-se, nada disse e olhando sério esperou a esposa chegar e inesperadamente, com ódio e brutalidade desferiu um potente soco em seu rosto o que fez com que sua esposa caísse ao chão.
Corre-corre, aglomeração, seguranças
e até a polícia foi acionada e o casal assim como o senhor honestíssimo foram
levados a uma delegacia para prestarem depoimentos, resultando na separação do
jovem casal.
Muitas vezes devemos
permanecer com nossa boca fechada para não entrar mosca ou não saírem palavras
que possam magoar, ofender ou como no caso acabar com um casamento.
Qual teria sido a explicação da esposa sobre o acidente?
Olá professor pedro, tudo bem?
ResponderExcluirRapaz que confusão. hahah Sempre se espera o pior dos homens, né?
Abraços
Olá menina de Osório.
ResponderExcluirAnajá caríssima.
Neste caso foi o contrário.
Que situação embaraçosa, não desejaria a ninguém. O acaso e a honestidade levaram a este desfecho brutal. Tudo poderia ser resolvido sem violência, momento em que a adrenalina fala mais alto os homens, em sua maioria, resolvem as coisa pelos músculos. O honesto cidadão, por ser um homem bom, sem maldade, jamais imaginaria que a história mal contada pela esposa fosse ralo a baixo. Mesmo assim não seria necessário a brutalidade, bastava um "NÃO TE QUERO MAIS". Infelizmente vivemos numa sociedade em que a agressão, verbal ou física se impõe. O quê fazer?
Dizem que os homens protegem os homens em casos deste porte e que as mulheres não deixam passar batido, porém o honesto homem jamais imaginara que o caso de traição ocorresse pela parte mais fraca. (fisicamente). Muitas vezes temos que fazer olhos e ouvidos de mercador, ainda mais num local desses, pois não se sabe se é A ou B que lá se encontra.
Cordialíssimo abraço e que tenhas uma bela semana, nesta bela Osório junto as belas artes de Dom Alfredo.
kkkk;
ResponderExcluirNossa sou daquele tipo que não vê nada nunca!
Uma certa vez faltou água em casa k... então eu e marido
pegamos as toalhas o shampo e atravessamos a rua, pois
na época morávamos quase na frente de um motel kkk; pensa a
situação segunda feira de manhã kkk, a gente como estava a pé kkk,
eu pelo menos vi, pastor de igreja a santinha do bairro kkk a sair
pelo estacionamento kkk.
O pior foi o restingão!!! lotado pela manhã gritando pra gente
kkkk é isso aí dale kkk etc, etc kkk.
Tudo isso para lavar meus cabelos kkk, que na época era bem comprido kkk.
Voltando ao teu belo post kkk, bem que ele poderia ter ficado
quieto não é verdade? k
Continuação de boa semana....
Abraços para ti e para os teus...
Olá Janicce.
ResponderExcluirHilária foi esta ida ao Motel tomar um banho e passar o "restingão" na pista. KKKK. Tudo bem. Sou também do tipo que não vi, não ouço e não falo. Cada um, cada um. Porém sem citar nomes, já vi coisas inacreditáveis. Certa vez vi uma "amiga", casada, saindo de um Motel com um parceiro que não era o marido, em um carro bordô. No outro dia ela me procurou para explicar a situação e eu me fiz de desentendido, negando que a tivesse visto em qualquer lugar. Não vi, não sei, não me importa. Mas também foi hilário, não no momento em que eu passava a pé em frente ao Motel, mas sim quando ela me procurou para dar explicações. Isto nada importa para mim, não muda a percepção que eu tenho da vida e nem das pessoas, mas são coisa impactantes que devemos fazer vistas grossas. Assim como um padre de uma paróquia de Canoas que foi surpreendido pela gurizada do bairro em um Bordel, no maior festerê. O santo homem não esperava por esse flagrante, mas tudo bem. Nada mudou para mim. Assim como a esposa de um pastor que me procurou na maior cara de pau e eu dei um chega prá lá, pois costumava vê-la caçando na Av. Praia de Belas em PA, enquanto o homem de deus pregava para o seu bando de cordeirinhos. KKKK. São histórias até hilárias.
Voltando também a este post, acho que o cidadão honestíssimo não deveria ter falado devido as circunstâncias e que o marido deveria manter a conduta e arrumar as malas, se fosse o caso, sem ninguém ficar sabendo, pois o que ele fez, levou aos jornais tal acontecimento. E violência não é coisa civilizada.
Janicce, cara amiga, leia o próximo post que publicarei, é também uma lição para muitos e muitas. É de chorar, chorar de rir.
Tenhas uma bela semana com muita alegria, pois a alegria além de contagiante torna nossos momentos melhores de serem assimilados. Muita Saúde, Paz e Bem.
Com carinho - aquele mega abraço.
Olá, Pedro, meu querido amigo!
ResponderExcluirTudo bem contigo e família? Aqui, mta chuva, ventos e temporal.
Já tinha lido essa história, que, infelizmente é comum, mas o melhor é "papar" e calar. Homem que diz: já fiz isso e mais aquilo com aquela, ah, "são mais as nozes, que as vozes", como se diz por cá. Quem "come" cala ou deve se calar, se for inteligente.
Mulher tem mta imaginação e pode ter dado as mais diversas explicações, desde dizer k foi o outro que a obrigou a ela entrar no motel, etc. e tal.
Estarei ausente da blogosfera por uns tempos, visto que dia 06 minha mão esquerda vai ser submetida a uma cirurgia, contraturas e dedo médio em nexo. Estou serena e mto confiante.
Beijos e um abraço de imensa amizade.
Amada Cèu.
ExcluirTudo há de correr bem com tua cirurgia. Estamos aqui torcendo que seja uma tranquila operação.
Por aqui tudo bem, sabemos do rigoroso inverno na Europa, a televisão mostra todos os dia as fortes nevascas em alguns países. Aqui para "variar", muito calor.
Esta história que relatei é meio macabra, por isto eu não vejo, não ouço e não falo. É a melhor coisa que se tem a fazer.
No aguardo de teu pronto restabelecimento e de tua volta a este mundo virtual, espero que tenhas um belo domingo e tudo há de transcorrer muito bem.
Beijos e um grande abraço.