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quinta-feira, 29 de julho de 2021

O Poder nas Mãos dos Maus.


Houve um tempo que a ignorância permeava todos os sítios da sociedade europeia. Terror, torturas, mortes, fogueiras, castrações, mutilações eram a tônica das leis. Os trabalhadores não tinham nenhum direito, as mulheres  eram consideradas seres de terceira ou quarta categoria. Quem governava era a Igreja. Os reis e príncipes estavam abaixo, ou seja, o Estado estava sob as mãos da Igreja, que assustava o povo, mantendo-o em constante pavor. Um terror sem igual, com falsos demônios, falsos deuses, falsos profetas.

Assim foi desde os mais recônditos tempos, porém na Idade Média, entre os Séculos V e XV a Igreja manteve sob a mais ferrenha ditadura a sociedade medieval. Tudo era castigo de deus, tudo era mandado por deus e os simples mortais eram castigados e mortos se não fossem bem vistos por essa Igreja. Estávamos num período de terror, onde a tortura, as mutilações eram usadas indiscriminadamente. O Papa e os Bispos mandavam tanto ou mais que os Reis, e eram eles que organizavam esse horror.

A Igreja matou indiscriminadamente. Só em Portugal os inquisidores fizeram 40 mil vítimas, das quais 2 mil foram mortas na fogueira. Na Espanha, até a extinção do Santo Ofício, em 1834, estima-se que quase 300 mil pessoas tenham sido condenadas e 30 mil executadas.

Tudo o que se possa pensar de maldade, torturas e mortes foram perpetradas pelas Regiões, assim como guerras e genocídios.

Porém com o advento das Repúblicas a maldita Igreja foi separada do Estado, o que aconteceu no Brasil a partir de 1891 com a primeira Constituição Republicana, que separou a Igreja do Estado. Os padres deixaram de ser funcionários públicos e a Igreja perdeu seus direitos e suas regalias. Tornava-se o Brasil, assim como muitos outros países, uma Nação Laica.

Muitos por total ignorância acham que Laico quer dizer ateu. Laico é todo aquele que se opõe à influência e ao controle da Igreja e do clero sobre a vida intelectual e moral do cidadão e sobre as instituições e os serviços públicos.

 Nesse período de separação da Igreja do Estado houve indubitavelmente um grande progresso intelectual dos povos, livres das amarras religiosas que tudo proibia. Houve principalmente uma maior liberdade às mulheres, que alcançaram vitórias em quase todos os seguimentos da sociedade. Passaram a poder decidir pelas suas vidas, a trabalharem, a votarem, a escolherem com quem querem casar, a ter ou não filhos. Enfim a mulher passou a mandar em seu corpo e mente. Coisa que a bíblia proíbe. Aliás, se lermos com atenção esse livro cheio de falhas e erros vamos ver que as mulheres sempre foram contadas como semoventes:

Vacas, Mulas, Cabras, Ovelhas e Mulheres.

As mulheres tiveram um salto de qualidade com o advento das Repúblicas Laicas, porém parece que elas não veem, pois estão agora se sujeitando a conceitos arcaicos e despóticos que partem de cabeças pequenas e machistas de um bando de celerados que quer novamente proibir tudo, pois regulamentam até as roupas que as mulheres devem usar, não cortar o cabelo, não se maquiar, andarem a dois ou três passos atrás do marido, cabeças abaixadas, não sorrir, não ter amigos que não sejam da sua religião, numa volta ao  passado das trevas. Mas esses pústulas são na verdade misóginos, não muito chegado às mulheres, que mascaram suas impotências com atitudes toscas, num despropósito lamentável. Lembrando que um distinto Psiquiatra luterano publicou uma matéria no Jornal do Vale afirmando que mais da metade dos pastores sofrem de graves problemas mentais.

E o pior é que grande parte das mulheres aceitam o que dizem esses celerados, que se baseiam em um livro tosco chamado bíblia, extremamente machista e depois hão de reclamar.

Se a bíblia fosse palavra de um deus não seria o livro recordista em contradições, bobagens, incestos, violência e mortes.

Preocupo-me que com a ascensão dessas novas igrejas nosso futuro e novamente entrarmos numa verdadeira e nova fase de inquisições, onde as pessoas que pense e não pensem fora da casinha, venham a sofrer todo o tipo de discriminação o que já estamos vendo nos atos violentos e intolerantes comum desta nova crença.

Crianças e jovens sendo escravizados por pastores como o ocorrido no Paraná e denunciados pela imprensa. Pedofilia dentro de templos, assédios, estupros, tráfico de drogas e armas. Até quando veremos esse povo sendo iludido por falsas palavras de um falso deus? Até quando?

Até quando aparecerem governos sérios como o de Portugal e Angola que expulsou esses falsos profetas que vivem da exploração dos incautos.

Até quando veremos esse povo sendo explorado por esses falsos homens de um também falso deus.

Não vou publicar as falcatruas encontradas na internet sobre esses pústulas, porém as pessoas deveriam apenas olhar na lata (cara) desses ladinos para verem quem são. A maioria tem cara de trambiqueiro, vagabundo ou demente.

Acreditas neles.

Então te “ferra”.

Pois neste mundo toda a barbárie religiosa é possível.

 

2 comentários:

  1. Meu nobre amigo e irmão Pedro,
    Como bem disse “Oscar Wilde”:

    “Democracia quer simplesmente dizer o desencanto do povo, pelo povo, para o povo!”

    A democracia é o direito de ir e vir, que foi usurpado desde que o Mundo é Mundo, por tiranos de toga, de farda, de batinas, de mantos reais, etc...
    A pouco significância daqueles que se intitulam líderes do povo (e as religiões estão repletas destas pessoas egocêntricas), que sempre fermentaram a ignorância e a desigualdade social e econômica na sociedade, pois, sem um sistema educativo que tenda a promover a tolerância igualitária, sempre seremos “massa de manobra dos plutocratas pseudodemocratas”.
    O maior fascismo existente, é a uma suposta democracia de todos contra o indivíduo. Senão vejamos: o furto simples, por exemplo, que é referente aos delitos contra o patrimônio, sempre foi um problema sócio-econômico, causado pelo descaso dos governantes diante das necessidades fundamentais dos cidadãos, que se fossem respeitados no convívio social pacífico, principalmente os menos abastados, estes não iriam precisar furtar para poder se alimentar e alimentar suas famílias, ou para manter um vício (caso seja este o caso). Mas, como escreveu brilhantemente o poeta alemão, “Eugen Bertholt Friedrich Brecht”:

    “O que é roubar um banco comparado a fundar um banco?”

    É certo que ser um “Robin Hood” fora da literatura, nunca será o ideal, mas, estes cartéis criados principalmente pelas empresas varejistas brasileiras, que designa situação de concorrência imperfeita, também não constitui em crime de monopólio? Só é crime quando um pai de família leva sem pagar alimentos para casa? - a desigualdade social ficou ainda mais evidenciada, principalmente em plena pandemia, onde só as empresas direcionadas ao varejo estiveram (e ainda estão), abertas sem restrições, desde o começo da “COVID”. E são os grandes mercados varejistas, os mesmo que sonegam “ICMS - Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços”, que vendem produtos com prazo de validade adulterados, que colocam preços abusivos em mercadorias (até da cesta básica) e cometem violências contra clientes em suas lojas, chegando ao cúmulo de funcionários do supermercado baiano “Atakarejo”, por exemplo, entregar tio e sobrinho que praticaram furto de carnes em uma de suas lojas, nas mãos de traficantes. Mas, um comércio que possui parceria com traficantes de entorpecentes, deveria ser mantido aberto? - o pior é que este não é um caso isolado, é mais comum do que se imagina. Ou seja, pune-se muitas vezes pessoas de bem que cometem pequenos furtos, deixando soltos esta corja de empresários criminosos, que se aliam até ao tráfico de drogas, mesmo tráfico de drogas, que a Justiça entrega de bandeja pais de família, que só estavam em busca do sustento mínimo da família (furtando alimentos), nas mãos do crime organizado, o que no meu ponto de vista e também no ponto de vista de muitos juristas, é um erro. 
    Por falar em juristas, não sei se o amigo sabe, mas, o dia (11 de agosto), é conhecido como: “Dia do Pendura”, que é a data onde os acadêmicos dos cursos de “Direito do Brasil”, comem, bebem e saem dos estabelecimentos comerciais sem pagar e tal ato, em pouca coisa difere do pequeno furto de alimentos, pois, quem pode (só porque estuda direito), comer, beber, se sociabilizar entre amigos, dentro de um estabelecimento comercial e depois, sair sem pagar a conta?
    Assim sendo, amigo Pedro, no instante em que escutar as palavras “liberdade e democracia”, tome cuidado, porque, em uma nação verdadeiramente livre, ninguém precisa dizer para quem quer que seja, que tal pessoa possui o direito democrático da liberdade.
    Abraços em ti, na tua Sandrinha e nos teus, esperando daqui, que todos estejam bem nestas frias e belas paragens!!!

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    1. Caríssimo Douglas.
      Que a saúde, a paz e a alegria estejam contigo e os teus.
      Concordo plenamente com teu comentário, rico, robusto e inteligente, ressaltando que não concordo com a chamada Democracia Representativa, que também é uma falácia, pois os ditos representantes do povo, em sua esmagadora maioria, representam a eles próprios, insensíveis aos reclames populares. Porém sei que seria impossível, por enquanto sonhar com a verdadeira democracia já que o nosso povo não tem discernimento e cultura para entender e decidir, pois carece de estrutura cultural e grande parte de estrutura moral para tão nobre função. Aqui citaria Bertholt, quando nos apresenta o “Analfabeto Político” e pergunto, como poderíamos ter essa democracia dentro desse generalizado analfabetismo.
      O povo é ignorado, espezinhado e roubado por grandes empresas capitalistas e não sabe, não reclama e não se revolta. Vejamos. Sonegam impostos, associam-se ao trafico, exploram o povo e roubam descaradamente: O café solúvel Nescafé, cujo vidro pesava duzentos gramas, agora vem com cento e sessenta gramas, ou seja, para café solúvel quarenta gramas é muito, mas o preço continuou o mesmo, e isto acontece com vários outros produtos como barras de chocolate, bolachas, e tantos outros produtos que foram adulterados, mas o povo por não ter discernimento não sabe e os que sabem pouquíssimos reclamam e são ignorados, pois esmagadora maioria nem sequer reclama. Assim vai a indústria de alimentação explorando, roubando vilmente o povo. Mudando embalagens e vendendo produtos vencidos.
      O mesmo acontece na política onde vemos o número expressivo de políticos corruptos sendo eleitos e reeleitos por essa massa analfabeta política. É realmente vergonhoso. Porém se a justiça condenasse ao “paredón” não faltariam os “pobrezinhos” para chorarem pelos canalhas que dilapidam esta Nação.
      Amigo Douglas, entregar pessoas para o tráfico e menos danoso que entregar a padres e pastores, principalmente esses últimos, pois são na verdade o excremento da sociedade, autoritários, mentirosos, insanos, vigaristas. A vítima nas mãos de traficantes tem um fim rápido, já a mesma vítima nas mãos de um pastor terá toda a vida de sofrimentos, temores, ilusões, mentiras, exploração e se transformará num verdadeiro zumbi.
      É realmente vergonhoso o que se passa nesta República das Bananas ao ponto de há muito tempo o crime do “Pendura” ser uma tradição, e os homens que deveriam estar na linha de frente em combate ao roubo e a corrupção são os primeiros a praticarem esse ato repulsivo, que desde os meus quinze ou dezesseis anos acompanho pelos noticiários e nada e feito para coibir. Se bem que hoje menos ativo.
      Agradecendo teu brilhante comentário, mando aqui deste Rio Grande gelado ou congelado um grande abraço desejando muita saúde junto aos teus e agradeço de todo o coração tuas recomendações à Sandrinha.

      Forte abraço.

      Liberdade, liberdade.
      Abra as asas sobre nós,
      E que a voz da igualdade,
      Seja sempre a nossa voz.

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