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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Colonialismo.




A flexão do verbo imaginar na: 1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo, 1ª pessoa do plural do imperativo afirmativo, 1ª pessoa do plural do imperativo negativo é: 

Imaginemos.


Portanto imaginemos que você tenha comprado um terreno em um bairro nobre, com sacrifício e com o mesmo sacrifício tenha construído uma bela casa, para morar com seus cinco filhos e sua esposa, a bela e encantadora mulher de sua vida. Com o tempo já estaria a casa mobiliada com o que havia de bom e melhor e com prestações altas tenha comprado e pago um belo automóvel.


Portanto todos viviam bem, livres e felizes.


Numa manhã, não sabem de onde surge aos portões de sua bela casa um grupo de homens estranhos, sujos, mal cheirosos, roupas sujas e podres, boca sem alguns dentes, dentes esses amarelados e podres, que ao falarem um fétido hálito inundasse toda a sua casa, mas de posse de armas de fogo, ameaças e gritos tomassem tua casa e para mostrar que não estavam brincando pegassem teu filho menorzinho, de cinco ou seis anos e com um golpe de espada decepassem sua cabecinha.

Horror.


Impotente ficarias, pois não dispondo de armas e no horror de perder os outros filhos, visse sem reagir, em tua frente esses animais malcheirosos estuprar várias vezes tua amada esposa e a noite levassem tuas duas filhinhas, uma de doze e a outra de quinze anos para os seus quartos, deixando em tua guarda quatro ou cinco bandidos fedidos como carniça te ameaçando.


No outro dia, o chefe do bando de sujos e fedorentos diria: Esse carro, essa televisão de plasma de 53 polegadas, esse computador, o micro ondas, o freezer, esse carrilhão e esses talheres de prata serão levados para minha casa. E para completar pegaria uma bela moldura da parede onde, com amor e carinho havias colocado uma única e bela foto de tua saudosa mãezinha, além de encherem os bolsos com as joias e bijuterias de tua amada esposa e levassem tudo.


Do horror total ainda não estás sabendo, pois tuas duas filhas assim como tua amada mulher foram infectadas pelo vírus da AIDS.


Sob ameaças e violências fariam teus filhos e tu próprio a trabalharem sem parar para servi-los.


Encurtando a história.


A isto podemos chamar de:

Colonialismo.

Não vamos entrar no mérito do colonialismo greco-romano e outros da época, vamos apenas ver algumas coisas do colonialismo que surgiu quando Portugal e Espanha tiveram a arrogância e maldade de dividir o mundo entre os dois, com o aval de uma bula Papal chamada, Inter cætera, no Século XV, cuja pronuncia seria “inter cétera’. Que quer dizer - Entre outros. 

A vergonhosa divisão da China feito pelos europeus e de contrapeso a ganância japonesa. Por que não fazem isto agora? Não fazem porque a China sob o Governo do PC Chinês, tornou-se a mais poderosa e rica nação do mundo.

Depois ao botim engajaram-se ingleses, holandeses, alemães, franceses, belgas e até os bandidos ianques, da recém-formada República dos Bandidos Unidos da América. 


Lembre-se que quando com euforia vais a Europa visitar Catedrais cheias de ouro e pedras preciosas, madeira finas e raras ou chegas aos grandes museus em Londres, Paris, Bruxelas e outras capitais europeias e ficas encantados com peças únicas e caras, de todas as partes do mundo, numa riqueza de tirar o fôlego, lembre-se que todas essas maravilhas foram simplesmente

Roubadas!
Segundo afirma o Dr. Diallo, os grandes Museus da Europa expõem peças roubadas, sem nenhum pudor, de diferentes partes do mundo.

E para roubá-las milhões de seres humanos foram vilmente assassinados numa ferocidade de dar inveja a qualquer demônio que pudesse existir, pois demônios só existem nas cabecinhas dos muito lerdos.


Não só foram mortos pelas mãos imundas daqueles europeus como a maioria sucumbiu pelas doenças que aqueles desgraçados traziam em seus corpos imundos e fedorentos. Somente na América do Sul mais de 80 milhões de homens, mulheres e crianças foram dizimadas pela maldade dos europeus como e principalmente por suas doenças.
       Europeus dividindo a África como se fosse uma pizza.

O mal não se restringiu à América do Sul, pois em todo o mundo isto aconteceu, lembrando que o recém-formado EUA, para se livrarem dos índios, que não eram considerados pelos cristãos como seres humanos, promoveram oficialmente com seu exército os mais hediondos massacres, matando-os de fome, e em guerras covardes, onde as criancinhas de colo tinham suas cabecinhas esfaceladas, pois os soldados americanos pegavam os pequenos pelos pezinhos e batiam com suas cabecinhas em rochas ou troncos de árvores, numa sangria sem precedentes, numa maldade aterradora e é óbvio que eu não posso deixar de perguntar, até como provocação:

- Nesses momentos horríveis onde estava deus?
 Matança indiscriminada de Índios, os verdadeiros donos da terra.


Esta pergunta fiz, pois todo o soldado americano carregava uma bíblia em suas mãos sujas de sangue e diziam que estavam limpando o  mundo para deus. E esses bandidos, covardes e genocidas hoje fazem uma lavagem cerebral contra os russos e chineses, mas não dizem que foram eles os que mais mataram seres humanos na face da Terra.


Assim como a Alemanha carrega a vergonha do Nazismo, que tanto mal provocou, sei que é o atual povo europeu, completamente diferente daqueles desgraçados, carrega essa mesma culpa coletiva, assim como nós carregamos juntamente com outros povos a culpa coletiva da escravidão, pois a escravidão no Brasil começou com os colonizadores, porém a mantivemos, mesmo independentes, por mais de sessenta anos.


   O nazismo cresce nos EUA e com ele a violência e o ódio. 

Mas o mal continua, pois não podemos esquecer que somos um animal feroz, fruto da evolução de outros animais e não um ser deificado, um ser que tem a pretensão absurda de ser divino. 

Não!

Somos sim um animal feroz, perverso, cruel, homicida, pedófilo, corrupto, canalha, ladrão, pois a esmagadora maioria é sim um serzinho desgraçado, pretensioso e ardiloso. Muitos estrangeiros evitam o Brasil e dizem ser um país violento, entretanto somos amadores em frente aos europeus que dilapidaram o mundo.


O mal continuará e o veremos proliferar, pois o animal homem não respeita nem a natureza, por que há de respeitar outros homens. É claro que estamos caminhando para o extermínio, pois a loucura humana não tem fronteiras e chegará um momento que a destruição será total e não duvido que parta da Europa ou dos EUA. 

Alea jacta est. (*)

                Movimento separatista na Escócia.
Hoje muitos povos europeus são pacifistas, educados, asseados e de boa índole, entretanto é na Europa que está surgindo novamente os movimentos racistas e de ultradireita, pois refugiados não são bem-vindos à Europa, assim como em muitos lugares surgem movimentos separatistas e logo o terror chegará àquela parte do mundo que nos deu gênios como Mozart, Schubert, Beethoven, Tchaikovsky, Puccini, Brahms e outros.



          Separatismo na Catalunha. Não somos espanhóis.

Não seria de se admirar se a Europa venha a ser o epicentro de nova conflagração mundial. O cenário está sendo montado, os atores estão bem preparados, falta apenas o abrir das cortinas, o que o Reino Unido já está puxando os cordéis.
 

    Será o Brexit o estopim? Acho que não. Mas nada é impossível.





(*) Alea jacta est: Expressão latina muito usada por Júlio Cesar quer dizer – os dados foram jogados ou a sorte foi lançada.

5 comentários:

  1. Meu caro Pedro,
    Baseado neste relato, que passou destrinchado fatos históricos, qual o amigo fez mais uma vez com primazia, dando antelação total aos acontecimentos sociais, eu lhe parabenizo.
    Creio, no entanto, que poderíamos citar também o poder paralelo da "Al Qaeda" (que significa "A Base" - em Árabe), pois, estes misturam "alhos com bugalhos", em suas ideologias milicianas, religiosas fundamentalistas e poder ditatorial terrorista, tendo suas bases de combate armado, em locais específicos, como a Síria e o Iêmen, recrutando jovens de todo o Mundo, para lutarem em uma guerra que nem é deles, numa total lavagem cerebral, que se facilita, com o a utilização dos recursos da Web.
    Quanto ao Brexit, o político francês Jean Omer Marie Gabriel Monnet, ainda hoje, é visto por muitos, como o arquiteto da unidade europeia. Ou seja, isso não é algo novo, pois, Jean Monnet, deu início a essa ideia, em meados dos anos 70.
    Maias, Incas, Astecas e olmecas, já tinham em suas ideologias, o domínio de terras e fronteiras (nada feito com diplomacia). O Império Inca, por exemplo, predominou no domínio dos Andes, constituindo uma grande civilização... Tudo promovido por invasões e guerras.
    Deixo um forte abraço ao amigo e o desejo de ótima semana!!!

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    1. Caro Douglas, muitas coisas poderia ter exposto neste post, porém para não ficar enfadonho, já que são tantas as coisas que poderiam ser introduzidas que seria melhor escrever um livro sobre o vergonhoso colonialismo. E como não iria entrar no mérito do colonialismo greco-romano, assim como não achei relevante citar os grandes impérios pré-colombianos, já que estes não eram conhecedores da pólvora e se lutavam era de igual para igual, já o europeu usou da covardia, aliada a maldade, arrogância e ao nefasto racismo. Deixei de entrar na questão da al qaeda, (Isis e outras) pois isto é assunto para outro post, que nada teria com o colonialismo abordado, pois trata-se de um movimento religioso e como todos os movimento religiosos vai da aceitação ou não desses princípios, muitos dos quais (maioria) difíceis de engolir, mesmo assim devemos compreender que se trata de uma guerra dentro de uma mesma cultura entre povos de uma mesma origem, apesar de ter em seu seio soldados recrutados em outros países e culturas diferentes. Quando ao Brexit, deixo de fazer mais comentários, pois cada um sabe onde aperta seu sapato, porém, mesmo com a atenção e o reconhecimento que devemos dar ao Senhor Monet, acho que a semente da União europeia surgiu ainda durante a Segunda Guerra Mundial, quando em 1944 foi assinado em Londres, por três representantes de três pequenos países europeus um documento que seria a semente da Benelux, coisa que acabou se concretizando em 1958. Foi à primeira experiência dentro da Europa, acordado dentro da democracia que redundou em anos de bons resultados. Tivemos outras tentativas, porém nenhuma foi tão profundamente acolhida pelos participantes e serviu de exemplo aos grandes blocos econômico. Lembrando que a sigla Benelux, causa muita confusão entre o povo menos esclarecido e é sempre bom enfatizar, para que esses que por ventura venham a ler esta resposta saibam que o BE, representa a Bélgica, por muito tempo conhecida com Brabante do Sul, na época pertencente aos Países Baixos até 1830, NE de Nederland, que muitossdicionários e mesmo a Wikipédia confundem e traduzem como Holanda e não quer dizer Holanda e sim Países Baixos ou País Baixo(Reino dos Países Baixos), coisa que o governo deste Reino luta para ser entendido pela massa estrangeira, que acha que o país se chama Holanda, esquecendo que tanto a Holanda do Sul, a Holanda do Norte, o Brabante do Norte, o Drente e outros, pertencem aos Países Baixos e LUX de Luxemburgo, que até o Século XIX também fazia parte dos Países Baixos. Mas tudo isto já está devidamente anotado para próximas publicações. Vamos despacito.
      Amigo Douglas, honrado com tua visita, fico sempre a disposição.
      Grande abraço.

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  2. Igualmente, eu pergunto: "Nesses momentos horríveis onde estava deus?"
    Pois é, percebe-se sim e muito bem, que há um início trevoso na Europa. Devagar e sem que sem muito barulho, mas está lá.

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    1. Olá Maria Damico.
      Amada, sempre, ou seja, desde que passei a entender as coisas, me perguntava por que? Por que existe pobreza? Por que existe maldade? E dentro desses porquês fui tirando minhas próprias conclusões, e em uma de minhas muitas discussões com o padre Jorge, eu ainda um piá de 9 anos, perguntava a ele por que deus era tão mau? Um deus que dizem ter aberto o Mar Vermelho para salvar algumas centenas de judeus do cativeiro e não abriu, agora, há dez anos os portões dos campos de concentração onde milhões de judeus foram mortos e morto até de fome? Que pai é esse que condena seus próprios filhos a uma danação eterna. Nada faz sentido, mas tem quem acredita. O que podemos fazer? Muito chorava quando menino de cinco ou seis anos ao ver meus amiguinhos negrinhos Donga e Quito passando fome e minha mamãe, muitas vezes com dificuldade (lágrimas) arrumava sempre um jeitinho de dar-lhes um prato de comida, e os dois menininhos de 3 e 4 anos comiam quietinhos à soleira da porta e de seus olhinhos vertiam lágrimas.E eu chorava junto em silencio (lágrimas novamente). Então meu coração foi se fechando e hoje tenho verdadeiro nojo de correntes de orações, de pedidos imbecis de bênçãos, padre e pastores (principalmente estes últimos) e outras coisas que me fizeram desacreditar desse pai mau, insensível, vaidoso e vingativo. Quando me dizem, na hora de uma despedida: - Vá com deus. Eu respondo de pronto: Quedese usted con dios, yo me voy con la virgen (duplo sentido).
      Maria Glória, aqui o frio está cortante. Tenhas uma boa noite com maravilhosos sonhos. Um abração e um beijão para vocês.

      Ei! Ei! A Sandrinha gritou lá da sala "manda um beijo"...

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    2. Melhores frases do professor Pedro, são tantas, mas algumas são únicas e incríveis, como: "Um deus que dizem ter aberto o Mar Vermelho para salvar algumas centenas de judeus do cativeiro e não abriu, agora, há dez anos os portões dos campos de concentração onde milhões de judeus foram mortos e morto até de fome?"

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