Desfile de Abertura
Como era de se esperar o
povo acorreu à Avenida Central, a 15 de Novembro de Nova Petrópolis, para
assistir a abertura oficial deste maravilhoso evento que congrega povos de
todos os cantos do mundo numa festa de fazer inveja. A harmonia, a fraternidade
e um convívio pacífico fazem deste evento uma das mais belas atrações da Serra
Gaúcha.
As Princesas na velha mas bem conservada FUBICA.
Como escrevi na postagem
anterior, “A música e a dança unem diferentes etnias na alegria, na paz, na
esperança de um mundo melhor e na convivência pacífica, onde todos se abraçam,
riem e convivem harmonicamente, mesmo com costumes e línguas diferentes
enquanto que as religiões semeiam o ódio e causam a desunião de povos e até
mesmo de famílias” e isto é inegável, basta ver os telejornais e estarrecidos
assistir a tantos atentados, assassinatos e intolerância em todas as partes do
mundo inclusive as feitas dentro do nosso Brasil por malucos, verdadeiros
destrambelhados que se dizem homens de deus e mentem descaradamente que pregam
o amor.
Tão logo nos instalamos no
belo Hotel Rothenburg, após rápido descanso, fomos para a avenida assistir o
desfile dos grupos que se apresentariam na primeira semana, em horários e
locais variados, sendo que nossa preferência era o de assisti-los na Chamada
Rua Coberta, cujo nome oficial é Rua Rui Barbosa, ao lado da praça das flores e
do labirinto.
Inegável que a emoção foi a
tônica deste momento cuja diferença de línguas não era o empecilho, pois todos
falavam o mesmo idioma, a cultura, a fraternidade e a paz.
Enquanto no chão começavam a
desfilar os grupos folclóricos no céu um paraglider dava o seu show.
O desfile foi aberto por
diversas bandeiras e pelo carro das princesas deste Festival.
Crianças caminhavam
carregando balaios e distribuíam bergamotas ao povo acotovelado na avenida e
também não faltou a distribuição gratuita de chopp.
Logo após começou o desfile
dos grupos que abrilhantariam tal evento, iniciando pela dança do Leão e Dragão
de origem Chinesa apresentado por um grupo de Porto Alegre.
Logo após o Ballet
Folklórico Libanês Firqat Al Arz. Maravilhoso.
Logo após o espetacular,
belo, alegre e contagiante grupo folclórico CAIPIRADA CAPIM CANELA, de Goiânia, Goiás,
que me fez ver com outros olhos a festa de São João, tão arraigada no Brasil Central pois são maravilhosos tendo
a frente o mestre Carlos Humberto Lucas, seu genro Lucas Carlos e Luisinho, o
marcador e excelente repentista.
O Capim Canela me ensinou muito e com eles tivemos todos os dias momentos inesquecíveis, um grupo folclórico de nosso amado Estado de Goiás, que tive o privilégio de viajar por todo o seu território nos anos 70 e 80 e que ficou em nossos corações. Lembrando que há três anos estive com Sandrinha na cidade de Chapadão do Céu, neste maravilhoso estado de Goiás.
Na continuidade do desfile
tivermos o maravilhoso Grupo Folklórico Internacional Remembranzas do Paraguai.
E entre outros, tivemos o
encerramento deste desfile com o esperado e vibrante grupo Maori “Te Roopu
Manutaki Culture Group”, da Nova Zelândia e o povo maravilhado viu passar em
sua principal artéria um povo diferente, de fala incompreensível, de cultura
completamente diversa, mas todos carregando alegria, graça e encantamento.
Tão logo se encerrou o
desfile começaram as apresentações no Palco da Rua Coberta e lá estávamos ansiosos
para assistir este magnífico Festival.
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Na sequência mais momentos deste Festival
Achei incrível este festival. Com as explicações e imagens, agora sim, eu compreendi a beleza e cultura que oferece. Um verdadeiro show! E sim, de uma maneira tão harmônica, coisa que as religiões - em sua maioria, sabem que existem, mas não praticam, como já sabemos. Realmente, uma beleza do começo ao fim.
ResponderExcluirEu fiquei especialmente entusiasmada com os “Te Roopu Manutaki Culture Group”, da Nova Zelândia. Imagino se eu estivesse lá, presenciando uma cultura tão diferente e forte, muito forte, eu diria. Adoraria apreciar.
Obrigado Pedro e Sandrinha pela partilha tão preciosa.
Continuando...
Olá Maria Glória. Realmente esse festival é top. Nova Petrópolis está de parabéns, pois há 46 anos oferece esse festival maravilhoso. Porém há outros eventos em outras épocas e o mais interessante que mesmo em dias normais é um show andar por suas ruas limpas, floridas, com a luz do Sol, chuva ou neve. Sempre é show. Te Roopu Manutaki, apesar de suas danças de guerra assustadoras, são gentis, alegres com os quais tivemos momentos ímpares, apesar de não os entender, tiramos fotos e em palavras soltas em inglês, tanto eu como Sandrinha nos apaixonamos. Pegar mãos, abraçar, beijar, tudo feito com os corações uníssonos; Foi tri legal.
ExcluirBom final de semana.
Pedro, fui até o youtube e vi alguns vídeos do Te Roopu Manutaki. Queria muito ver, amei!
ExcluirOlá amigos de São Paulo.
ExcluirDepois da festa a minha filha Monica, pegou minha câmera e disse: "Pai, tu podes gravar vídeos com ela". E eu fiquei desolado, pois não sabia. Ki burro! Alzira, o ano que vem eu gravarei vários vídeos.
Grande abraço Maria Glória e Dom Luiz.
Ahahahaha nem imaginas o quanto isso acontece comigo ahahaha! E para nosso consolo, vamos lembrar as palavras das abuelas sábias: 'tudo tem a sua hora certa' ahahaha!
ExcluirAbraços!
Olá Maria Gloria. Realmente é hilário. Ontem liguei meu celular e tinha mais de 1600 mensagens e as coisas vão ficando. É esta tal de tecnologia. E a cada dia somos bombardeados por novas coisas e novas técnicas, porém sempre lembro das palavras de minha avó paterna que do alto de seu analfabetismo, porém de grande sagacidade e inteligência dizia: "DISPOIS QUI INVENTARAM A MÁQUINA DE DIBUIÁ MILHO, NADA MAIS ME SURPREENDE". KKKKK.
ExcluirGrande abraço.
Ahahahaha certinha a tua avó paterna. Por aqui também, muitas coisas virtuais não consigo mais chegar junto, passa e passa! Agora deixa eu te contar, que hoje lembrei de você e da Sandrinha. Sobrou arroz, fiz bolinho, claro! E como não comer junto com um belo e perfumado café, ao cair da tarde? Pois é, foi o que fiz... abraço a toda família.
ExcluirQue legal.
ExcluirPor essas palavras a admiração redobra. São essas coisas que deixam nossos corações estreleiros (alegres). E eu, a tarde fazia um creme de pêssegos em calda misturado a damascos secos cortados em pequenos cubos. Amanhã farei tâmaras em cubinhos, com boa consistência e depois montarei uma bela torta com discos de merengue, doce de leite e fios de ovos para esperar os filhos no domingo. "Pedro" e suas invenções. Ah, sim. Queres a receita? Aguarde, pois se ficar boa publicarei a minha invencionice.
Abraços a todos.
Pedro tu é a pedra em elegância no sul do continente , ainda estou maravilha em ter a oportunidade quase que única em conhecer a você e sua estimada esposa! parabéns pela vivacidade e alegria de seu enorme coração... pra sempre vou lembrar-me de valeu a pena cada instante que pude estar ao seu lado, me fogem as palavras ao expressar minha gratidão pela a alegria que senti em ver você em prantos de pura emoção e veracidade!
ResponderExcluirOlá caríssimo, com certeza, Carlos Humberto Lucas.
ExcluirFico honrado e mui feliz com tua visita e comentário.
Ainda não publiquei o post sobre a Caipirada Capim Canela, estou para fazê-lo em um post único e especial para essa gente amada. Realmente foi para nós muita alegria encontrar esses goianos que entraram tão alegres em nossos corações. Foram momentos únicos, foram momentos de fraternidade, alegria e muita emoção, uma emoção tão grande que o velho taura do sul não conseguiu segurar lágrimas de alegria e emoção no meio dessa meninas e meninos tão lindos do Capim Canela. Beijos a toda essa Caipirada tão maravilhosa que nos deixou impregnados de beleza e fraternidade. Amanhã estarei publicando um post especial ao CAPIM CANELA. Um grande abraço.