A Vida Desenhando

Ontem, arrumando meu escritório, encontrei no fundo de um armário, minha caixa de lápis, tintas e pincéis e de imediato parei o que estava fazendo e em uma folha comecei a rabiscar um rosto feminino.

O tempo passou e eu não me dei por conta, mas fiquei por algumas horas, absorto neste desenho e ainda não está como deveria estar, mas dá para o gasto.

Não mexi nas tintas nem nos pincéis, mas com os lápis, esfumador e paciência comecei a produzir coisas que há muito tempo estavam em mente e mesmo desabituado, com as mãos não mais precisas como eram, pois há muito tempo não as usava para o desenho, lá vão dois para começar uma série.

Lembrem-se que eu jamais frequentei uma escola de desenho ou pintura, mas o que faço foi por mim mesmo aprendido, pois deste piazinho meu prazer era ter um lápis e uma folha de papel, podia ser até o papel que embrulhava o pão. Servia.

Meus cadernos da escola eram cheios de desenhos, muitas vezes um professor estava dando a matéria e eu concentrado em meu caderno desenhando e ele pensava que eu estava copiando o que ele acabara de colocar no quadro de giz. 

Ledo engano. O que eu fazia era aquilo que me vinha na mente, viajava na batatinha e saiam desenhos bons, que com o tempo fui aperfeiçoando, mas ainda sou um amador.

Não sou poeta, não tenho essa veia artística, porém gosto de desenhar, pintar e quando mais novo fazia esculturas na areia. Já esculpi em giz, argila, chumbo e madeira, mas essas, hoje não tenho mais paciência de fazê-las.

Antes de terminar o rosto feminino, já havia começado a rabiscar o rosto de um homem, que estando pronto venho a publicar. 

Outros também serão expostos neste espaço.

Quando?

Em breve.

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