Aproveitando o Feriado
Nacional de 21 de abril, sexta-feira passada, Dia de Tiradentes, Joaquim José
da Silva Xavier, Mártir da Inconfidência Mineira, enforcado em 1792, sentença de morte assinada por Dona Maria I de Portugal, uma história
muito mal contada, fomos à Pelotas e desta fomos para Rio Branco, no Uruguai,
passar o sábado e fazer algumas compras. Como dizemos aqui no sul, fomos lá
para fazer uns “chibos en la frontera”. Cabe aqui salientar que não fomos para comprar, pois sairia muito mais em conta se comprássemos em Canoas, mas o passeio é o que importa, já que os gastos com hospedagem, gasolina, pedágios e alimentação foram muito superiores. Mas valeu, pois revimos velhos amigos e saímos um pouco da rotina.
Passeando pela minha terra
natal, mostrando à minha nora essa cidade a qual ela não conhecia passamos pela
frente da Catedral Anglicana do Redentor, popularmente conhecida como Igreja
Cabeluda, que nesta época, já prenunciando um inverno rigoroso, suas folhas
estão perdendo o belíssimo verdor o que não tira a beleza de tal prédio.
Meu filho Fábio e minha nora
Grasiela em frente a tal e bela Igreja.
À noite jantamos no
Balneário Santo Antônio, no Laranjal em Pelotas e não poderia faltar uma bela
parrillada. Muita carne gorda e mal passada.
Sandrinha e eu aproveitamos
também desta maravilhosa churrascaria e sempre que vamos à Pelotas, como
fizemos em Janeiro, lá foi o nosso jantar em companhia do amigo Luiz Augusto
Passos, que tinha vindo de Cuiabá, MT, para assumir uma cadeira na Academia
Sul-Brasileira de Letras, cuja matéria publiquei em 12 de janeiro passado, com
o título Luiz Augusto Passos.
Sábado, como já disse,
rumamos para Rio Branco, no Uruguai, minha segunda Pátria amada, salve, salve.
Nesta foto vemos Fábio e Grasiela, tendo ao fundo a Ponte Internacional Barão
de Mauá, que liga Jaguarão (BR) a Rio Branco (UI), sobre o Rio Jaguarão, construída
entre os anos de 1927-1930, tendo 2.113 metros, mas apenas 340 metros sobre as
águas.
Aqui, apenas os figurantes
foram trocados, mas o cenário é o mesmo,
vendo-se lá ao fundo a cidade de Jaguarão, Rio Grande do Sul.
De volta à Pelotas, passamos
por Arroio Grande, também uma cidade da Campanha Gaúcha, que em sua entrada
principal, junto a Rodovia Pelotas-Jaguarão paramos para fotografar esta Maria-Fumaça, monumento em homenagem ao Barão e depois Visconde de Mauá, natural de
Arroio Grande e que foi o percursor das ferrovias no Brasil.
De volta à Mui Leal e
Valerosa cidade de Porto Alegre, vista de cima da extensa ponte Getúlio Vargas, mais conhecida com
ponte do Guaíba.
Fim, e viveram felizes para
sempre, comendo os famosos doces de Pelotas, de raiz portuguesa e bebendo vinhos chilenos e portugueses comprados lá no Uruguai, pra que digam quando eu passe, saiu igualzito ao pai.
(parte da letra da belíssima música gauchesca GURI)
- Jaguarão vem da palavra tupi-guarani, jaguarã, que quer dizer onça pequena; jaguánharô quer dizer onça feroz. Já a palavra JAGUARA, própria do Gauchês, quer dizer cachorro.
- Pelotas, também palavra indígena, quer dizer canoa de couro, ou bola de couro.
- Jaguarão vem da palavra tupi-guarani, jaguarã, que quer dizer onça pequena; jaguánharô quer dizer onça feroz. Já a palavra JAGUARA, própria do Gauchês, quer dizer cachorro.
- Pelotas, também palavra indígena, quer dizer canoa de couro, ou bola de couro.
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Que belo passeio. Bah, vocês passaram mal em pelotas. Que carne , hein! Tem que ter uma gordurinha para engraxar o bigode, como dizia meu pai.
ResponderExcluirAbraços e felicidades.
Que bons ventos a tragam para o meu espaço, amada amiga.
ResponderExcluirRealmente foi uma bela viagem e um festival gastronômico. Rever o meu amado Uruguai e minha terra natal Pelotas foi deveras maravilhoso e receber teu comentário é encimar de beleza esta viagem. Carne tem que ser gorda, é mais saborosa e nos dá aquele prazer que bem conhecemos. Anajá, que tenhas um ótimo feriadão com muita saúde e paz.
Respeitoso abraço a ti e aos teus.
Que bela passeata. Gostava de a fazer, mas tenho perna curta para a distância a que está, lá longe, no hemisfério sul.
ResponderExcluirNa última fotografia, onde refere a doçaria de origem portuguesa, parece que distingo aquilo a que chamamos "bolo de côco". E o vinho sim, conheço-o muito bem, ao Casal Garcia. Deve ser bebido frio, entre 8 e 10 graus. Não aguenta mais de um ano ou dois na garrafa porque, como todos os vinhos verdes, perde qualidade.
Um abraço
Olá Carlos Romão.
ExcluirFoi realmente um belo passeio, quem sabe um dia tenhas a oportunidade de vir ao Rio Grande do Sul, há inclusive um voo Lisboa/Porto Alegre. Sonho em um dia ir a Portugal, que era nosso plana para o ano passado, mas como as coisas esquentaram por aqui devida ao golpe parlamentar, resolvemos adiar nossa viagem. Quem sabe um dia possamos ir? Na fotografia que te referes, se é o primeiro docinho dentro do prato, aqui chamamos de "panelinha de coco", são saborosíssimas, minhas preferidas, além dos maravilhosos "camafeus" feitos do nozes. Quando ao vinho verde, gostava de saborear o vinho Magriço, de Vila Nova de Gaia, entretanto não o tenho encontrado e passei a tomar o Casal Garcia. Além de sermos grande produtores e exportadores de vinhos e tendo bem perto outros ótimos produtores como a Argentina e o Chile e o próprio Uruguai, o Brasil importa vinhos de vários países, de excelente qualidade, como os de Portugal, Espanha, França, Austrália, entre outros. Obviamente estando no Uruguai aproveitei para trazer duas caixas de vinhos, pois o custo por garrafa é a metade do preço aqui encontrado. Uma economia boba, pois gastei muito mais de gasolina, afinal foi um passeio de mais de 600km.
Caríssimo amigo, um grande abraço.
Olhe que fica mais bem servido com o Casal Garcia do que com o Magriço...
ResponderExcluirPela minha parte não desdenho de um verde branco fresco no Verão, mas, por opção e devoção, o vinho para mim é tinto e encorpado.
Abraço
Olá Dom Carlos Romão. Aprecio mesmo e o vinho tinto, tanto que duas duas caixas que trouxe, uma delas veio apenas 6 botellas de vinho verde e as demais do Casillero, ou seja, uma caixa e meia de vinho tinto, vermelho rubi. O vinho verde gosto de apreciá-lo em dias mais quentes. Mas não sou um "bebedor" voraz e essas garrafas me durarão um longo tempo. Grande abraço.
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