Lendo e vendo as fotos do
Blog “CASA DE MADEIRA - acasademadeira.blogspot.com” de nossa amiga Janicce,
sobre o Esculturas Parque PEDRAS DO SILÊNCIO, em Nova Petrópolis, fiquei
motivado a ir conhecer este local maravilhoso onde esculturas embelezam este
Parque organizado, limpo e lindo em que, como se brotassem do solo as escultura
nos remetem ao belo e encantador.
Vale a pena visitar.
Assim sendo, neste domingo,
acompanhado de Sandra, fui ver tal maravilha que nos revela em nuances
próprios e fascinantes a saga do povo alemão que veio para o sul do Brasil numa
aventura épica, cheia de percalços, muito trabalho, perseverança e coroado no
final com êxito, impregnando a Serra Gaúcha com sua cultura digna de ser
contemplada e entendida.
Foi um domingo maravilhoso
que além de Nova Petrópolis ainda fomos a Gramado e óbvio que tanto na ida como
na vinda passamos para saborear um excelente café na famosa Tenda Umbu, aonde
como sempre fomos bem recebidos e atendidos com educação e esmero por seus
proprietários.
As fotos falam por si só,
mas fica aqui registrado o meu muito obrigado a Janicce por ter nos dado a
inspiração de visitar tal lugar que enche não só os olhos como o coração de
quem admira a arte e a cultura.
Como não podia deixar de
mostrar o nosso Guardião dos Pampas, o quero-quero, pois quando em vez termino
minhas postagens com um:
Fui campo a fora tapado de
quero-quero.
Olá Prof. Pedro, que bacana rever esse passeio as imagens,
ResponderExcluirficaram ótimas.
A gente sempre acaba revendo novas informações como a Tenda
do Umbu que mencionas-tes passo reto a anos mas nunca paramos lá.
Quando subir novamente vamos parar.
Sempre gostei de morros e a anos subo algumas serras mas por conta de alguns contratempos acabei transferindo toda aquela energia da serra para a casademadeira mas é um pequeno sítio com uma casinha menor ainda k.
Então... fomos passar um final de semana na serra os passeios foram legais. Sentados no banco do jardim da pousada marido diz: Sabes, não te parece a casamadeira?
Final da história: A gente sobe a serra pelo fato de estar subindo pra algum lugar e a tonalidade do verde que é diferente do que temos.
Nem tinha me dado conta que 5 anos de sitio se passaram e eu já tenho meu próprio jardim k.
Mas sinto que cada pé plantado, coisinhas feitas no jardim o espaço está diminuindo... Resumo de pensamento k mas não final da história k: Tô com vontade de procurar um morro pra chamar de meu.
Geralmente quando não respondo logo é pq estamos no sítio e aqui não pega bem internet.
Abraços para ti e para os teus.
janicce.
Olá Janicce, que legal foi o passeio que fiz com Sandra por ter visto em teu cantinho maravilhoso o que nos levou a visitar esse belo recanto. Gostamos muito de ver novos lugares e conhecer tão belos e atrativos parques, como esse, cheio de esculturas. Obrigado pela dica, pois aproveitamos bem esse momento. Na Tenda Umbu, há um restaurante no primeiro andar e no térreo encontrarás uma lanchonete e uma loja de encher os olhos. Há muitos anos visitamos esta Tenda, que não é mais uma tenda e aos domingos fica o local lotado de motociclos maravilhosos, com seus motociclistas ocupando principalmente a área externa. É para nós uma parada obrigatória, nem que seja apenas para tomar um cafezinho. Estamos planejando ir para a serra e ficar dois ou três dias em alguma pousada para relaxar e ficar mais perto da natureza. Eu gosto muito da Serra e meu sonho seria morar e Nova Petrópolis. É a cidade que mais gostamos. Moramos em um apartamento no centro de Canoas e quando em vez é bom sair e ver o verde, se bem que o edifício em que moramos, apesar de ser no centro da cidade, está ilhado no meio de uma mata nativa. Fraterno abraço a todos e boas realizações em teu lindo sítio
ExcluirOlá, estimado Pedro!
ResponderExcluirHá quanto tempo! Estão todos bem de saúde, por aí?
Tu tens postado "coisas" interessantíssimas, que já estive a ler (o post sobre o teu pai emocionou-me, francamente) ou escreverei lendo (rs). Português ou Brasilês? Acredito que com o andar dos tempos, a Língua de qualquer povo sofra mutações e receba influências, mas eu acho isso salutar até.
Pedro, meu mestre, explica-me, por favor, porque encontro o verbo haver, sobretudo em blogues brasileiros, no Presente, do Modo Indicativo sem "h". Ex: olha que a tempo que não visto meus parentes - olha que há tempo que não visto meus parentes. Afinal, é com "h" ou não?
Outra situação é o tempo Pretérito Perfeito, do Modo Indicativo, 2ª pessoa do singular, aparecer com "s" no final e por vezes com hífen. ex: tu escrevestes, tu fizestes, tu cantas-teS, tu comes-teS. Esta aberração não existe e eu fico com dúvidas se aí existirá ou não e o mais grave é que Professores Universitários, colocam sempre o "s" na 2ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito. Distração? Tantas vezes? Hum, não me parece. Desconhecimento? Também não. Rotina, força de expressão? Talvez, sim!
Acho as Pedras do Silêncio uma formusura e o significado histórico delas, ainda mais. Belo passeio vocês deram! Sandrinha, está bem? A vi nas fotos de bengala, apoio, não sei bem. Espero que a situação já tenha passado.
Beijos para todos vocês e um excelente domingo.
Céu, amada.
ExcluirOlá, prazer imenso. Mesmo! Fazia tempo que não trocávamos uns comentários. Aqui todos bem. A Sandrinha usa a bengala há doze anos e terá que usá-la sempre, pois houve um desgaste severo nos ligamentos do joelho devido a uma queda. Não há o que fazer.
Bruno está viajando para o Rio de Janeiro para passar o carnaval, obviamente a namorada vai junto. Os filhos e a filha estão bem, ontem jantamos juntos. Tudo bem. Espero que estejas bem, com saúde e paz.
Tenho visitado teu blogue, porém deixo de comentá-lo e acaba passando o tempo e não desencanto. Concordo plenamente contigo quanto aos idiomas sofrerem adaptações e até mutações, pois não só enriquecem a maneira de falar como oxigena a língua. Aqui, o Brasil é pródigo em linguajares novos e regionais, o que torna este imenso país numa colcha de retalhos, porém homogeneizado pela fascinante língua portuguesa. A língua oficial e geral, entremeadas de regionalismos e dialetos, principalmente as centenas de dialetos indígenas como o Kuikuro-kalapalo, Wayana, Hupdá, Cacua, Catuquina-pano, Maipuri, Yawalapiti, Pareci, e por ai se vai um rol imenso. Para alguns o Gauchês é um dialeto, apesar de ser o português a pedra basilar deste, usamos muitas palavras espanholas, minuanas e charruas, como tche, piá, china, chiru, chiripá, bichará, macanudo, chimarrão, chimarrita e outras milhares.
Há no Brasil maneiras diferentes de expressões, cada estado tem sua peculiaridade, sendo que o meu Estado do Rio Grande do Sul o mais diferente e os verdadeiros Gaúchos tendem a falar o coloquial de forma bem marcante e muitas vezes hilário para os próprios nativos da terra, obviamente temos aqui diferentes formas de falar e ser entendido. Sempre digo que Porto Alegre, capital do Estado e a Grande Porto Alegre, Região Metropolitana composta de 34 Municípios ao redor, há “um paisano de cada pelo”, ou seja, um homem ou pessoa de cada lugar o que diferencia da Região Gaúcha (Campanha, Fronteira Oeste e Missões) onde o sotaque é bem marcante e o Gauchês é a língua preferida, além do mais, temos na parte do Planalto Meridional e Litoral os Birivas, mescla rara de Portugueses e Kaingangues que forma um povo diferente e de fala mansa, diferentemente do Gaúcho que fala alto sem muito xaraxaxá. (sem rodeios). Há também no Planalto e na Serra uma forte cultura alemã e italiana. Mas foram os Gaúchos, uma cruza meio abagualada (selvagem) de espanhóis e índios Charruas que deram o gentílico para todos os habitantes desta Unidade da Federação, onde até o fim do Século XIX falava-se um entrevero de espanhol e português, redundando no Gauchês. Há de se salientar que mesmo sendo menos de 5% a população negra do Estado, influiu muito em diferentes palavras que aqui são usadas.
Continua...
Concordo que muitos escrevem o verbo haver sem H, mas está errado. Isto por conta da dificuldade de se entender um idioma lindo, flexível, mas um dos mais cheios de regras, que o torna, mesmo para pessoas bem escolarizadas difícil de entender os “há, ah, a, à ou á”. Da mesma forma estão erradas certas conjugações, se bem que os Gaúchos, no coloquial costumam acrescentar S nas conjugações da 2ª pessoa, por uma questão regional, posso até cometer esse erro, porém não deveria.
ExcluirPorém como dizemos “no frigir dos ovos” a questão é de cunho primário. Pessoas que foram mal alfabetizadas, leem pouco e tem na verdade um analfabetismo funcional. Isto e desculpável no coloquial.
Procuro errar o mínimo possível, porém muitas vezes relendo o que escrevi deparo-me com erros crassos que me deixam abichornado (Abichornado – palavra do Gauchês que quer dizer triste, amuado, aborrecido, aniquilado, etc.).
Demorei em responder-te, pois Canoas foi agora assolada por uma tempestade fortíssima, tanto de chuva como de descargas elétricas, parte da cidade está novamente inundada e como moramos em um único edifício no meio de uma mata nativa de preservação, bem no centro da cidade, parece que as coisas foram mais fortes. Ainda bem que nada aconteceu, só tive a precaução de desligar meu computador. Mas tudo bem.
Um grande e respeitoso abraço.
(Ufa, relendo achei uma porção de erros. Falta de atenção).
Olá, estimado Pedro!
ResponderExcluirQuero fazer no meu comentário acima uma retificação e que é no verbo. Qdo escrevi aquela frase, como exemplo: "olha que a (?) tempo não visto meus parentes, o que eu queria mesmo escrever era VISITO.
Não sei se já leste ou não o que aqui escrevi, contudo se não houver resposta da tua parte, eu entenderei o teu mutismo, ficando, no entanto, as dúvidas linguísticas por esclarecer, mas eu sei que sabes ser frontal com inteligência e elegância.
As melhoras de Sandrinha!
Beijos para todos vocês.
Olá caríssima Céu.
ExcluirNão seria necessário a tua correção, pois ao ler entendi o sentido que quiseste dar - VISITO.
Isto acontece com quem, como eu lê muito e mesmo que uma ou várias palavras estejam com suas letras fora de ordem lemos sem notar e mesmo lendo muito cometo meus errinhos quando em vez. Por falar em ler, comecei hoje a ler o livro "Deus, um Delírio", de Richard Dawkins, editado no Brasil pela Editora Schwarcz S/A de São Paulo, um brilhante ataque à onda de superstições que percorre o mundo, com uma frase de Douglas Adams, na página 5, "Não é o bastante ver que um jardim é bonito sem ter que acreditar também que há fadas escondidas nele".
Ontem à noite uma violenta tempestade despencou sobre Canoas, já te falei, porém agora da janela de meu escritório estou vendo rolos de nuvens negras se aproximando, carregadas por ventos quentes, acho que teremos mais uma noite de muito aguaceiro. Como dizemos aqui no Brasil, mais um toró. Infelizmente a cidade é muito plana, porém moro em um edifício no ponto mais alto do centro da cidade. Espero que passe logo, pois o de ontem inundou até o Shopping Canoas, no centro da cidade e vários bairros ficaram inundados, ruas alagadas, no Bairro Mathias Velho, com mais de 130 mil habitantes foi um caos.
Sandrinha agradece os votos de melhoras, mas é um caso irreversível, ela faz a cada 6 meses uma aplicação caríssima entre os ossos do joelho e há uma melhora, mas o produto ao ser absorvido pelo corpo perde sua eficácia e se faz necessária nova aplicação.
Amada prenda portuguesa (prenda aqui no Rio Grande do Sul quer dizer joia, e é o tratamento que os gaúchos dão as meninas e mulheres, pois são preciosas), fico agradecido pela tua atenção e carinho.
Beijos e um respeitoso abraço.