PS

PS

SEGUIDORES

domingo, 28 de abril de 2024

Os Médicos e os Monstros.

 

                                                             Ignaz Semmelweis 


A ignorância não está só nas coisas que desconhecemos, mas reside principalmente no que não queremos saber, não queremos compreender, não queremos pesquisar, lembrando que o Médico Ignaz Semmelweis (1818-1865) foi ridicularizado por seus colegas, fizeram piadas, ofenderam e chamaram-no de louco por ele ter aconselhado aos médicos lavarem as mãos antes de uma operação, pois mãos sujas contaminavam o paciente e poderia levar a morte. Isto aconteceu porque muitos são os médicos que não querem evoluir e ficam nas mesmices do que algum iluminado escreveu ou disse.

Dentro do Hospital de Clinicas, no início dos anos 80, falei para três médicos que atendiam minha filha que fazia um teste de esforço em uma esteira, coisa que hoje até uma simples enfermeira faz, que em 10 ou 15 anos eles seriam considerados carniceiro. Dois do médico rubros de raiva quase me engoliram com os olhos, quando o terceiro e jovem médico uruguaio disse que sim, pois muitas operações seriam drasticamente reduzidas como a retirada do apêndice e outras. Os outros dois engoliram em seco e nada disseram, mas sei que tinham vontade de me esmurrarem.

Hoje eu vejo com muita descrença certas afirmações de alguns desses profissionais, que não admitem ouvir, discutir ou falar sobre certos assuntos polêmicos, pois se acham o suprassumo, que leram artigos ou livros de alguns “iluminados” e não tem coragem de contestar e buscar um novo conceito. Ficam atrelados a quem sabe mais, pensam eles.

Já falei com neurologistas, psiquiatras e outros que não aceitam novas opiniões e como zumbis batem o pé, te tratando como, retardado, louco, ignorante e fantasioso. Burros é o que são, mas pensam serem deuses e não procuram novos rumos em sua profissão, principalmente os relacionados com a mente.

Quando pequeno ouvi uma voz conhecida dentro de casa, virei a cabeça  em direção à porta do quarto e vi meu pai de culotes verde oliva e camisa de física branca do Exército que chegou à porta e juntamente com ele um senhor que jamais havia visto. Era um homem cor morena, cabelos crespos, castanhos claros, bigodes finos e aparados

Pararam, riram e conversaram momento em que o homem virou-se e não mais o vi.

Aquilo nunca saiu de minhas lembranças e nunca falei a ninguém, porém mais de trinta anos após, estava na casa de meus pais conversando com os dois quando me veio a lembrança aquele pensamento e a eles contei.

Papai pensou e pensou e mamãe lhe perguntou:

- Velho! Não foi o seu fulano? (o nome não me lembro)

Papai concordou com ela e surpreso me disse:

- Sim foi o seu Fulano e concluiu, não pode ser meu filho, pois tu tinhas dias de vida e foi à única vez que ele esteve lá em casa.

Alguns médicos inteligentíssimos dirão que isto foi uma fantasia por mim inventada.

Das duas uma, ou eu sou um gênio inventor para com dias de nascimento inventar essa história ou um adivinho que consegui enganar pai e mãe. Bobagens médicas, pois isso sempre esteve presente em minhas memórias.

Respeito e admiro a quase totalidade dos médicos com quem tenho algum contato, entretanto fico revoltado quando alguma inteligência contesta ou faz gracejo com isso. Obvio que são aquele que se acham superiores a tudo, que se consideram deuses, que não admitem que alguém possa contestá-los.

Óbvio que na hora fico com vontade de dizer que realmente diploma não encurta orelha de ninguém, mas por educação controlo meu asco.

Tenho dezenas de lembranças que comigo aconteceram antes de meus três anos, mas os inteligentes dizem que a criança só guarda lembranças a partir desta idade ou ficam fantasiando. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário