Resolvi neste dia 25 de
dezembro escrever sobre o Natal, e pasmem-se.
Para quê?
A começar que esta data é
uma coisa ajeitada pela Igreja, que vem há milhares de anos falsificando,
suprimindo e inventando coisas para iludir o já iludido povo. Esta data foi
escolhida para coincidir com o Solstício, (22/12 a 21/6 HN), ou seja, 25 de
dezembro coincide com as festividades pagãs, como a Saturnália e o Solstício de
inverno, é celebrado o “die natalis Solis invicti”, o dia do nascimento do Sol
invicto, dia em que o Sol nasce após uma longa noite. Imaginemos o povo daquela
época sendo assombrado por uma noite que poderia na cabecinha deles ser eterna.
Somente no ano 221 Sextus Julius
Africanus faz um testemunho direto que nesta data haveria nascido Jesus. Tudo
na base do achismo e tudo mais que contam é achismo. Não há provas e as que
existem são falsificações ou acomodações.
- Ah! Eu acho...
- Suponho eu que foi, mas
não me lembro bem...
- Será que foi? Deixe-me
consultar ao Oráculo...
Mas a primeira referência a
este suposto nascimento só vai surgir realmente em 354, quando aparecerá no Calendário
Litúrgico, sendo que há uma disparidade de datas, para o Ocidente 25 de
dezembro e para o Oriente 6 de janeiro. Inclusive sendo o dia de Reis. E aí
aparecem outras contradições, mas a única convicção que há no mundo científico é
que Jesus jamais teria nascido no inverno.
Sendo assim associaram isso à
salvação, e depois a sexta-feira santa dia que Jesus venceu a morte. (Não há um dia do mês específico). Mas há a fé.
Flavius Josephus (37 ou 38 a 100, nem a data de seu nascimento se tem certeza) escreveu sobre a vida e morte de Jesus, quando tudo já estava contaminado, pois quem conta um conto aumenta um ponto, porém ao chegar à parte que as mulheres vão a tumba, esta estava aberta e Jesus havia desaparecido (ponto, termina aí, acabou).
Flavius Josephus (37 ou 38 a 100, nem a data de seu nascimento se tem certeza) escreveu sobre a vida e morte de Jesus, quando tudo já estava contaminado, pois quem conta um conto aumenta um ponto, porém ao chegar à parte que as mulheres vão a tumba, esta estava aberta e Jesus havia desaparecido (ponto, termina aí, acabou).
Grande lacuna.
ACABOU porque as últimas folhas foram
com o tempo perdidas e o que se fez a posteriori foram acomodações feitas para
dar ao homem Jesus uma aura santificada ou deificada, quando tudo já estava muitíssimo mais contaminado não só no aumentativo como no superlativo. Já vivíamos no Início da Idade das Trevas e o que mais existia eram mentes dominadas pelas superstições. A própria Igreja, exímia em falsificações e mitos, isolada em mosteiros teve tempo suficiente para transfigurar toda a história.
Milhares de homens e mulheres não romanos eram crucificados e a lei "romana" dizia que o morto jamais poderia sair da Cruz. Deveria apodrecer nela até que nada mais de seu corpo existisse, por decomposição ou ingerido pelas aves e outros animais oportunistas.
Mas como todas as histórias de super-heróis há sempre uma saída e a igreja arrumou a dela. Que uma luz cegou... E por ai se vai e todo o mundo sabe. Todo o mundo não, somente o mundo cristão, 1/3 da humanidade, lembrando que em algumas áreas esse número vem caindo, mas como todos puxam a brasa para a sua sardinha, os cristão discordam, porém, o cristianismo em menos de cem anos será menor que o Islamismo, sem falar nos outros, pois a maior parte da humanidade não crê nesta história, vemos, por exemplo, os Islâmicos que creem que Jesus foi um simples profeta e assim também e visto pelo Judaísmo, e nem vamos falar do Budismo, Xintoísmo e milhares de outros "ísmos" que nem a Cristo se referem.
Milhares de homens e mulheres não romanos eram crucificados e a lei "romana" dizia que o morto jamais poderia sair da Cruz. Deveria apodrecer nela até que nada mais de seu corpo existisse, por decomposição ou ingerido pelas aves e outros animais oportunistas.
Mas como todas as histórias de super-heróis há sempre uma saída e a igreja arrumou a dela. Que uma luz cegou... E por ai se vai e todo o mundo sabe. Todo o mundo não, somente o mundo cristão, 1/3 da humanidade, lembrando que em algumas áreas esse número vem caindo, mas como todos puxam a brasa para a sua sardinha, os cristão discordam, porém, o cristianismo em menos de cem anos será menor que o Islamismo, sem falar nos outros, pois a maior parte da humanidade não crê nesta história, vemos, por exemplo, os Islâmicos que creem que Jesus foi um simples profeta e assim também e visto pelo Judaísmo, e nem vamos falar do Budismo, Xintoísmo e milhares de outros "ísmos" que nem a Cristo se referem.
Ou seja, nada se pode
comprovar a não ser a fé, pois o próprio Leão X, Giovanni de Lorenzo de Médici,
nascido em Florença em 11 de dezembro de 1475 e falecido em 1 de dezembro de
1521 dizia a seus príncipes bispos e cardeais que “Essa lenda chamada Cristo
muito dinheiro trás para a Igreja”.
No fundo o cristianismo é
sim a ressurreição, a ressurreição das festas e orgias pagãs, como o carnaval,
a páscoa, o nascimento do Solis Invicti entre outras. Lembrando que a páscoa
com ovos de chocolate só vai surgir depois que infelizmente os cristãos
descobriram as Américas, pois o chocolate era desconhecido na Europa antes
deste trágico evento, pois a partir daí os “puros” e “bons” cristãos começaram
a matar em nome de seu Deus nações inteiras de índios, da Patagônia ao Canadá.
Estupraram e mataram índias, escravizaram e espargiram suas doenças por todo o
continente, milhões foram mortos.
Portanto, não para minha
surpresa, mas surpresa para muitos, essa história é uma história muitíssimo mal
contada, mas as Igrejas são hábeis em dissimular, em mentir, em falsificar e em
iludir.
Infelizmente.
Mas pela fé tornou-se um
dia, apesar do comércio que trás em seu bojo, um dia de reflexão, um dia que a
principal figura é esquecida e o que importa para a maioria que festeja o natal
é a comida, a bebida e os presentes, enquanto isto grande parte da humanidade é
esquecida em suas dores e sofrimentos.
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