As superstições mesclam-se
com a ignorância, pois superstição são crendices populares sem base científica,
que passa de geração em geração, e não há como provar, pois assim como as
religiões elas funcionam como uma verdade não palpável, como cruzar por um gato
preto.
Já a ignorância não está
ligada às crendices e sim ao desconhecimento, como tomar leite e comer manga,
coisa que pode matar. Isto não é superstição é pura e refinada ignorância.
As superstições são tão
antigas quanto à própria civilização, porém tiveram seu solo mais fértil
durante a Idade Média, onde, principalmente o homem europeu desenvolveu uma
série de superstições, alimentadas pela igreja ávida em dominação e por ser a
maioria de seus líderes também verdadeiras bestas de burrice, que tudo, mas
tudo mesmo ou era feito por deus ou pelo diabo. Lembrando que a figura satânica
do demônio foi uma invenção da religião cristã e após islâmica, para impor
medos e limites e assim como o próprio cristianismo, uma lenda que perpassa o
tempo numa verdadeira enxurrada de escritos, livros e filmes que dominam a
mente das pessoas, principalmente daquelas cuja inteligência é menor que a de
um homem comum da Idade Média.
Porém devemos separar o que
é ignorância do que é superstição, pois a ignorância pode ter um fim, já a superstição
é muito difícil de ser eliminada, pois como as religiões se fundem a própria
cultura.
O não passar por baixo de uma
escada, que surgiu durante a Idade Média, uma coisa que é de desconhecimento da
esmagadora maioria das pessoas tem tudo a ver com a questão da santíssima
trindade. Explicações são dadas, porém muitos tateiam no escuro para explicar
essa lenda boba que mantém a maioria das pessoas sob cego domínio.
Durante a Idade Média a
padrecada inventou que passar por baixo de uma escada se estaria violando a
santíssima trindade, outra invencionice da igreja, já que tanto uma escada
encostada a uma parede ou uma escada de abrir formam um triângulo, coisa que na
cabecinha curta e vazia daqueles padres, bispos e papas, representaria o
sagrado, ou seja cada lado do triangulo estaria representando o pai, o filho e
o espírito santo, passando portanto por baixo, ou por entre esse triangulo
estaríamos violando o sagrado e assim aquele que o violasse estaria entrando no
inferno.
Ainda hoje podemos observar
que a maioria esmagadora das pessoas evita tenazmente passar sob uma escada,
coisa que não sabe qual é a origem, mas de tanto ouvir falar desde o seu nascimento,
age automaticamente. (está tudo no singular, pois me refiro à
maioria e não as pessoas).
Outra e patética superstição
dá-se em relação aos bichanos pretos, ou seja, cruzar por um gato preto dá
azar. Aí a coisa pega, porque isto já enveredou para o lado do absurdo. Também
surgida da Idade Média, essa superstição domina a mente da maioria das pessoas,
e tem sua origem nas crendices que reinavam nas mentes pequenas dos homens da
Idade Média. Gatos pretos eram associados às bruxas e as bruxas eram uma ameaça
às crendices cristãs. Gato pretos eram bruxas transformadas em gatos.
Obviamente sabemos que
bruxas não existem... Ops, a senhora acredita em bruxas. Desculpe, mas achava
eu que a Idade Média já havia acabado.
Bruxas não existem!
Esse medo que a padrecada,
principalmente os da Santa (diabólica) Inquisição tinham era medo das mulheres,
e foram essas as mais perseguidas.
Por quê?
Porque as mulheres, coisa
que vinha desde a Pré-história, como hoje, na Amazônia onde índias que jamais
tiveram contatos com a civilização branca, conhecem como ninguém a arte de
curar a base de ervas, sabiam que os males que assolavam as populações e, ou a
pessoa, eram males curáveis e como possuíam um conhecimento milenar dos chás e
outras infusões e unguentos para minimizar ou curar as doenças foram perseguidas
pela Igreja devido a seus conhecimentos, Essas curas eram diametralmente opostas
às crendices pregadas pela Igreja, pois tudo era coisa de deus o do diabo, e
sendo assim somente deus poderia curar.
Coitados!
Ainda hoje muitos iludidos
que superlotam as clínicas médica e hospitais, na maior babaquice dizem que só
Cristo salva. Então é de se perguntar por que o babaca vai ao médico e se
entope de remédios? Fique em casa orando para ver se vais te curar de um derrame cerebral, de um ataque cardíaco ou de uma simples gonorreia.
Portanto a perseguição não
foi às bruxas e sim às mulheres que possuíam algum conhecimento.
A coisa era tão obscura que
a igreja perseguia homens e mulheres que tivessem algum conhecimento que se
opusessem aos interesses da igreja, coisa que vemos agigantar-se no Brasil,
onde tararacas tresloucados querem por que querem o poder para assim tornar
toda a população brasileira em reles imbecis que acreditam em quaisquer
bobagens pregadas por esses malditos homens de deus. Querem uma população de
zumbis ou robôs que só concordem com esses pústulas vivaldinos e vigaristas.
Post maravilhoso. Como tinha essas superstições, hoje em dia já não acreditam mais nisso. Minha tia solteirona, tinha muitas superstições. Não deixava varrer seus pés, pois se varresse seus pés ela não casaria. Eles diziam que não prestava. Meu pai negava tudo dizendo que não prestava.E eu tinha um medo mortal disso. Abraços;
ResponderExcluirTenha uma ótima semana.
Anajá.
ResponderExcluirCaríssima!
Minha alegria é que foi maravilhosa ao encontrar teu comentário, como sempre bem-vindo. Realmente há ainda, como havia, muitas superstições, a dos chinelos virados, da vassoura atrás da porta, do não varrer pela porta da frente da casa, do abrir guarda-chuvas dentro de casa e uma série infindável de outras coisas que diziam que não prestava. Quase todas provenientes da falta de conhecimento, como a que muitos ainda, em pleno Século XXI acham que pronunciar determinados nomes de doenças a pessoa poderá adquiri-la. Na Idade Média se uma criança ou mesmo adulto pronunciasse a palavra "peste" tinha a boca lavado com sabão para não pegar a doença. Ainda hoje em dia algumas pessoas se referem ao câncer como "aquela" doença. Se não fosse triste seria hilário, mas é assim que a humanidade vê as coisas. Infelizmente.
Um grande, carinhoso e respeitoso abraço.
Prof. Pedro.