Desde que publiquei o post “Bíblia
- Dissecando as Escrituras 7”, comecei a pensar neste novo post sobre tal e
conflitante assunto, já que muitos que creem não tem a sensibilidade de
constatar as barbáries contidas nesse livro misógino, cruel que ilude,
amordaça, aliena e torna as pessoas verdadeiros "condutopatas" atormentados por
essas mentiras sórdidas e mal contadas.
Fico muitas vezes pensado se
é realmente fé ou mera ilusão?
Para tal vamos tentar
entender mais um pouco dessa lorota que é contada há muitos e muitos séculos,
que surgiu entre povos que nada sabiam ou tinham um conhecimento menor que qualquer
criança de seis ou sete anos da atualidade, entre verdadeiros selvagens
ignorantes e carcomidos de superstições, porém continua a iludir pessoas até cultas
e que dispõe de farta literatura científica, que nos últimos 150 anos suplantou
todo o conhecimento humano desde os seus primórdios, há mais de 200 mil anos.
Tais superstições, fruto da
ignorância, enraizaram-se em mentes pouco mais desenvolvidas do que um simples
macaco, já que somos nada mais nada menos que a evolução desses animais.
Obviamente não é como dizem que o homem veio de um macaco, somos sim frutos da
evolução de símios que pertencem a grande família dos primatas A ordem dos
Primatas é um grupo de mamíferos que compreende os popularmente chamados de
macacos, símios, lêmures e os seres humanos, mas ainda não perdemos a sua
selvageria e a maioria, a sua ignorância animalesca.
Muitos dizem que não, porém
lhes falta o conhecimento científico, falta-lhes o conhecimento da
antropologia, falta livrarem-se da calhorda arrogância, da doentia
pretensão de se dizerem filhos de um deus, seja lá o nome que tenham dado a
esta entidade inexistente.
São tão gritantes as contradições
e maldades encontradas não só nos ditos livros sagrados do Judaísmo, como nas
cópias mal feitas dos cristãos, a chamada Bíblia ou no livro dos islâmicos, o
Corão, cópia de cópias de cópias.
Por que são cópias?
Os livros sagrados dos
judeus são relatos copiados de historietas muito mais antigas que existiam
entre outros povos, que viviam a seu redor, entre eles os sumérios que foram os
primeiros a produzir uma obra literária, em placas de argila com escrita
cuneiforme, que relata a chamada Epopeia de Gilgamesh, rei sumério fundador da
cidade de Uruk, que governou a região por volta do ano 2.700 a. C. Devemos
saber que a lenda absurda, pueril e fantasiosa de um dilúvio universal veio
dessa Epopeia.
Quais conhecimentos
científicos tinham os que escreveram tal Epopeia, e qual o desenvolvimento
cultural tinham os que simplesmente a copiaram?
Hoje, muitos “cientistas” religiosos
tentam minimizar esse plágio e que os relatos do Velho Testamento não são
cópias dos sumérios, entretanto enveredam por um caminho fantasioso da criação,
pueril narrativa sem comprovação científica. Prefiro então ficar com as relatadas
cópias e com os estudos científicos e não com uma suposta intervenção divina
para a criação da Terra e do homem. Vemos na história que os ameríndios não
conheciam a história de um dilúvio e em contato com os europeus passaram a
dissertar sobre tal acontecimento, muitos dizendo que houve tal dilúvio e um
casal de índios subiu em uma árvore, salvando-se assim do referido desastre maldoso
enviado por esse fictício deus, que nada resolveu e as coisa só pioraram. E como Noé acondicionaria milhões e milhões de animais dentro desta casca de noz? (basta pensar).
Vemos então que não passam
de relatos pueris de quem não tendo uma história similar, infantilmente,
engendraram a sua, de maneira inocente e até hilária.
Outros mais atilados negam
tais cópias, mas caem na vala comum do fictício criacionismo. Mesmo que não
fossem cópias, todos os defensores dos Gênesis caem no mesmo e infantil erro de
acharem que deus, a partir de um boneco de barro, teria criado a humanidade o
que fere frontalmente todas as pesquisas científicas que apontam outra vertente.
A vertente evolucionista. Negar a evolução é negar o óbvio, já que pelos
cálculos religiosos, segundo o arcebispo James Ussher (1581-1656) baseando-se
nos relatos bíblicos afirmou que a Terra teria sido criada no dia 23 de outubro
do ano 4004 a.C, coisa que nem calendário existia, o que foi amplamente aceito
pelos religiosos, não só da época mas que ilude muitos e honestos cidadãos da
atualidade.
Entretanto os cientistas
atualizados concluíram, por medições de átomos de urânio, de chumbo,
superposições de camada, fósseis e miríades de outras fontes cientificamente
comprovadas que a Terra tem 4,5 bilhões de anos, com uma margem de dez% acima
ou abaixo. Ou ficamos com os cálculos, permeados de superstições e lorotas de
um homem religioso, porém de parco conhecimento ou com os exaustivos estudos de
renomados cientistas, que dispõem de uma gama infindável de aparelhos e
técnicas modernas.
Não vou me estender na
Epopeia de Gilgamesh, pois para isto há infindáveis publicações.
Grande parte dos primeiros
livros judaicos foi sim baseada nessas lendas, que serviram de instrumento à
suas cópias não fiéis e que muito tempo depois foram plagiadas na chamada
Bíblia que nada tem de sagrada, pois é contraditória e perversa que por sua vez
serviu de base para o Corão, que não precisa apresentações, já que os seus
seguidores mais radicais, os fundamentalistas, assolam o mundo com o terror e a
maldade.
Essa mesma maldade e terror mostrados
hoje pelas nossas imprensas televisivas ou escritas, foram por muitos séculos
usados pelos cristãos para aterrorizar e manter sob seu domínio povos inteiros,
lembrando que foram as religiões as responsáveis pelos maiores genocídios da
história, levando a morte de mais de 70 milhões de seres humanos somente no
chamado Novo Mundo, levado a cabo por ingleses, espanhóis e portugueses. Porém
todos eram Cristãos, os ingleses dissidentes e cruéis, os espanhóis bárbaros e
desumanos e portugueses supersticiosos e extremamente dominados por uma fé
fanática e doentia.
Fora isto, houve essa
tragédia em todas as partes do mundo, inclusive na própria Europa e Oriente
Médio, não só as perpetradas pelas Cruzadas, como pela maldita “Santa
Inquisição” que teve como um dos expoentes o satânico Torquemada.
É tão gritante essa maldade
que vamos encontrar em Êxodos citações cuja perversidade fere qualquer princípio
humano, como a de sacrificar todo o primogênito de homem e animal. Puro sadismo
deste deus déspota, pois qual seria o propósito desse ser cruel. Extremamente
cruel em matar animais e crianças inocentes.
A Bíblia na verdade torna os
homens verdadeiros cegos, pois o verdadeiro cego é aquele que não quer ver.
Veja o que diz:
Êxodo 13:5.
- E acontecerá que quando o
Senhor te houver metido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amoreus, e
dos heveus, e dos jebuseus, e dos gineceus, e dos androceus, a qual jurou a
teus pais que tal daria, terra que mana leite e mel, guardará culto neste mês.
As citações bíblicas deixam
as pessoas tão susceptíveis às mentiras que não notaram três coisas:
1ª – Como esse deus dos
judeus prometeu a eles, as terras dos outros. Tudo aos judeus, os outros que se danem.
2ª – Sendo Deus, tão
grandioso e sábio precisaria jurar?
3ª – Deixam tão cegas as
pessoas que a maioria não notou que eu, propositadamente incluí neste texto “Bíblico”
as palavras gineceus e androceus.
Portanto podemos disto tirar
a seguinte conclusão:
Os que voraz e
ensandecidamente leem a Bíblia realmente ficam com a mente embotada com essas
besteiras e muitos vão à loucura. Ficam dominados por esses contos lendários
que nada tem a ver com a nossa realidade, nem nossa cultura, nem mesmo com a
verdade.
Seguindo essas maldades
vamos encontrar também em Êxodo 22:29 essa barbárie que chega a demência:
“O primogênito de teus
filhos me darás”.
Perguntar não ofende, mas
que avô em plena lucidez, mesmo sendo um acérrimo seguidor deste livro maldito dará
em holocausto ao senhor os seus primeiros netos? Sim, pois se um homem tiver
cinco filhos e cada filho tiver filhos, os cinco primeiros serão sacrificados
para agradar esse perverso deus.
Isto é mais uma prova de
quão maligna são essas ditas escrituras sagradas. E se tiveres estômago forte
leia com atenção não só Êxodo, mas também Levíticos, aí verás que a maldade
descabida, a loucura e a ignorância é que permeiam todos os versículos deste
livro de terror, pois manda matar, matar, matar. Matar bois, matar cordeiros,
matar pombos, matar os próprios filhos para agradar a esse deus sádico.
Muitos dirão que o velho
testamento não vale mais e sim o novo. Então pegues esse livro de maldades,
arranque essas páginas e as queime, sobrando apenas o Novo Testamento, porém
esse também é outra atrocidade, a começar pela Epistola de São Pedro, que vê a
escravidão como coisa normal, pois diz ele que “tu terás no reino dos céus os
mesmos escravos que tinhas na Terra”. Ou “é agradável aos olhos de deus que
alguém sofra agravos”.
Poupe-me!
Para finalizar vejamos que
esse deus condena a relação sexual, pois isto para esse deus impotente é um
pecado. Ter filhos é então, ter pecado, porém “ele” mesmo diz que devemos
crescer e multiplicar.
Pô meu! Faço ou não faço?
Nossa! Ouvi ao longe alguém
dizer que há diferentes interpretações.
Bem, aí tiro o meu chapéu,
pois um livro divino deveria ser perfeito e sem espaço para as mais
estapafúrdias interpretações.
Interpretações servem para
quem não tem basilar conhecimento e foge sempre pelas tangentes.
Fui.
Mas vou chamando o Hugo.
Torquemada –
Tomás de Torquemada (1420-1498) O Grande Inquisidor ou o Inquisidor-Geral da
ordem dos dominicanos, dos reinos de Castela e Aragão, confessor da rainha
Isabel a Católica, perseguiu, mandou torturar, queimar e matar mais de dez mil
pessoas, entre judeus, muçulmanos, hereges, homossexuais e todos aqueles que
por algum motivo caíssem em seu desagrado.
Chamar
o Hugo – Vomitar. Chamando o Hugo - vomitando.
Gineceu
e Androceu – São os órgãos reprodutivos de uma flor, que nada tem a
ver com aquela ladainha e muitos não notaram.
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