Hoje o conceito de raça para
alguns antropólogos e sociólogos está errado, porém continua como elemento
imutável no seio da sociedade, em qualquer lugar do mundo, mesmo com o avanço
científico que levou saber que geneticamente não há diferenças entre um e outro
homem, há sim ínfimas diferenças nos genes que provocam diferenças abissais
entre os seres humanos.
Alguns especialistas afirmam
de maneira incisiva e até ameaçadora, para passarem por bons moços, que as
diferenças são apenas externas.
Os que isto pregam são sim os
verdadeiros racistas.
Todas são raças de uma mesma
e ancestral raça e pertencem a mesma espécie e que por essa ancestralidade dentro
da mesma e única espécie gera descendentes não híbridos.
Cabe saber se qualquer um de
nós, homo Sapiens, cruzaria ou não com Homo Erectus ou Habilis, ou outra
qualquer que tenha como ancestral comum os Australopitecos.
A composição racial humana,
intrincada e para muitos desconhecida, complica-se mais ainda quando os
diferentes ramos produzem replicas semelhantes com diferenças sutis ou mais
acentuadas, isto acontece pois não se tratam de réplicas híbridas, e seus
descendentes obviamente perpetuam a “espécie” com matizes e formas diferentes,
que também irão reproduzir réplicas com característica acentuadas, porém
continuarão não híbridas. Mal comparando, o jumento e a égua produzem um
descendente híbrido, a mula. Isso acontece por serem animais de espécies
diferentes Equus asinus e Equuos caballus, por isto geram proles estéreis.
Racista não é o indivíduo
que assim entende essa colcha de retalhos que é a espécie humana, racista é
aquele que tem uma ojeriza leve ou acentuada sobre outra ou outras raças:
Chineses X japoneses; brancos X negros; negros X brancos; brancos X brancos;
negros X negros; italianos do norte X italianos do sul, bascos X espanhóis, alemães
X todos. Entre outros que se contariam as centenas.
Uma recente demonstração de
racismo entre negros levou ao genocídio de Ruanda, onde Hutus e Tutsis se
mataram as centenas de milhares.
Ainda ontem assistindo um programa
sobre o racismo na NET via um estudo feito nos EUA, onde policiais negros e
brancos tinham que rapidamente agir a uma figura mostrada em uma tela, nela
aparecia homens brancos ou negos com pistolas ou celulares nas mãos e o
policial deveria decidir rapidamente se alvejava o homem ou não. Incrível mas a
maioria disparou mais rapidamente em homens negros, mesmo que em suas mãos
estivesse eu aparelho celular, mas o mais incrível é que mesmo os policiais
negros tiveram o mesmo desempenho de atirar mais rapidamente quando a imagem
mostrava um homem negro. Triste, muito triste.
O homem que vê a humanidade
compartimentada em diferentes raças, os diversos tipos de brancos, os diversos
tipos de negros, os amarelos, e todos os outros, não é racista, pois mesmo
vendo as grandes diferenças existentes externamente não se deixa abater por
preconceitos, ao ponto de miscigenarem-se, prova maior de que o racismo não é
alimentado somente pela cor, pois sendo assim alemães e poloneses se amariam e
ao contrário, são povos que se odeiam. O mesmo vai acontecer com japoneses e
chineses. Estudei com o japonês Takashi, que sequer cumprimentava outro japonês
da mesma classe de nome Kandi. Ao perguntar a Takashi porque ele não gostava de
Kandi, este me respondeu que não suportava japonês que trabalhasse para um chinês.
Kandi trabalhava para o chinês Kotada.
Hoje vão mais de cinquenta
anos. Mas esta história ficou gravada em minha memória, deixo de dar os
sobrenomes, por razões óbvias.
Mas um dos fomentadores do
racismo em um país multirracial começa a se agravar quando há uma elevação no
padrão de vida, e isto passa a ser inaceitável, como ocorre hoje no Brasil
devido ao desenvolvimento que houve nos últimos anos áureos do desenvolvimento, encerrados com este governicho que hoje está no poder.
- Ora veja! Um negro
dirigindo um carrão zero, deve ser motorista de algum bacana.
- Pô meu, esse índio, meio
selvagem com uma baita “caminhonete” 4x4!
- Esse branquelo sujo andava
de bicicleta, agora comprou carro e nem me conhece! Baita bobalhão.
O mais interessante que há
dentro da própria África uma infinidade de diferenças genéticas, já com os
ameríndios essas diferenças genéticas são mínimas. Ao estudar o DNA das
pessoas vamos encontrar uma infinidade de africanos diferentes ao passo que
entre os povos ameríndios essa diferença cai a quase zero.
Os próprios judeus não
formam uma “raça” homogênea, pois temos judeus brancos morenos, judeus brancos
loiros e judeus negros, como os “falachas”, os hebreus negros. Povo de pouco
mais de 20 mil indivíduos da Etiópia que não falam o hebraico e sim o “amharique”,
mas que cultivam todas as tradições e hoje são chamados de Beta Israel, pois
sua antiga denominação é considerada pejorativa. Beta pode ser traduzida como
casa, ou seja, Casa de Israel.
Entretanto os que defendem
que a raça é humana são tão confusos, tão desprovidos de raciocínio que dizem
não haver raças, pois existiria uma única raça, a humana, mas defendem quotas
raciais.
Esses mesmos racistas, que
dizem não haver raças, pois ela é uma só, são os mesmos confusos que defendem a
chamada igualdade racial.
Ora bola, se defendem quotas
raciais ou igualdade racial é porque admitem a existência de diferentes raças e
confusos ou hipocritamente dizem que elas não existem, pois além de confusos são
tendenciosos.
Dizer que os homens têm
apenas diferenças externas com cor da pele, cabelo, nariz, lábios, pés e outras
coisinhas, como poderiam explicar então se um casal de negros dinka, tivesse
uma filha extremamente branca.
Seria normal ou ela pulou a
cerca?
Isto só aconteceria com uma
interferência externa o que prova que as diferenças não são só externas.
Portanto as diferenças
raciais não são apenas externas como afirmam alguns “cientistas”, pois se assim
fosse não era de se admirar que um branco, pálido e azedo, tivesse um descendente
negro, cabelo pixaim, lábio grossos e nariz achatado.
Há sim diferenças abissais
entre os diferentes povos, fruto de uma evolução de milhões de anos, e para
isto nem precisamos sair da Mãe África, basta conhecer essa verdadeira colcha
de retalhos que é o continente berço da humanidade.
Compare alguns povos
africanos e veja que entre eles há uma enorme diferença, e o pior é que quando
alguém se refere à África sempre vem à mente o negro.
E eu pergunto:
- Quais negros?
- Aos Mbutis, cujo homem
adulto alcança quando muito 1,50m. ou um Nilótico ou nilótas, cujos homens e
mulheres chegam muitas vezes a mais de 2 m. de altura.
Portanto referir-se a África
como uma coisa só, única e uniforme está errada, pois neste continente, como
acontece na Ásia ou na Europa há povos nativos variados que não se pode
explicar dizendo que a raça é humana.
O DNA pode ser o mesmo,
porém com tão sutis diferenças quase despercebidas, que dão essa gama
heterogênea e intrincada que é a espécie humana.
Já a Bíblia, dita sagrada,
faz uma discriminação totalmente ensandecida, equivocada e falsa sobre como
surgiram os negros, sendo que alguns pastores tresloucados, racistas, babacas e
completamente desequilibrados dizem que ser negro é um castigo de deus e que a
África seria o purgatório para as almas decadentes.
E infelizmente muitos negros
acreditam nisto e vão gritar ensurdecedoramente aleluia em seus cultos
obscurantistas.
Negro! A
bíblia é um verdadeiro absurdo quanto a ti, rebele-se contra esse livro racista
que incentiva a escravidão.
Se minha avó primordial saiu
da África por volta de 80 ou 100 mil anos eu carrego o seu DNA, assim como toda
a humanidade, mesmo os brancos burros e racistas.
É bom que essa gurizada boba
que vive escrevendo “cáca” nas páginas da Internet sobre os negros saiba que
ela carrega em seu DNA muito de negro. Mas são uns bobalhões vazios e ignorantes.
Pois o Brasil tem uma grande, enorme influência de negros e índios, (2/3 são índios
Tupis, do norte do Paraná para cima, muitas vezes confundidos como de descendência
negra) assim como todos os países da chamada América Hispânica, lembrando que
latino americano não se refere a tipo racial e sim referente ao idioma. Até
mesmo Portugal, a participação africana é muito grande, dizem alguns que
começou com o fim do colonialismo. Não, os
negros chegaram muito antes, durante o Século XV a Portugal e segundo a
Investigadora Maria do Rosário, textualmente afirma em um trabalho que os
negros eram considerados seres entre os animais e os humanos, mas humanos
inferiores.
Os povos primitivos não
entendiam outro povo diferente como igual ou humano, entendiam ser outro
animal, tanto que nos anos setenta os irmãos Villas Boas procuraram contatar
com uma tribo isolada na Amazônia Mato-grossense e foram confundidos com algum
animal desconhecido, grandes, com a pele diferente e pelos na cara.
Depoimento gravado anos
depois pelos próprios índios.
Caro leitor, conheci ao
longo de minha vida muitos doutores, Governadores de Estados, Oficiais das
Forças Armadas e de Polícias Militares, Delegados, Juízes como o meu caro amigo
e conterrâneo, o ilibado doutor Luiz Francisco Corrêa Barbosa, Juiz aposentado
e que foi Prefeito de Sapucaia do Sul, Professores, Médicos, Veterinários,
Advogados, que se formaram em faculdades públicas, prestando vestibular e não
precisaram de quotas raciais, entraram por mérito, por conhecimento e
capacidade.
O que mudou para hoje ser
necessário estipular quotas raciais repletas de erros grosseiros, como no caso
da UNB, em 2007, onde dois irmãos gêmeos univitelinos, ou seja, idênticos, ter
apenas um sido considerado negro e entrado por quota e o outro não.
Erros grosseiros que seriam
sanados apenas pelo CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou seja, por quota social,
pois assim como existem muitos negros pobres, existem muitos negros de classes
médias altas e até ricos aproveitando-se de quotas, enquanto muitos filhos de
operários que mal ganham um salário mínimo são excluído por não serem quotistas,
e em seu lugar entra um filho de negro rico, que poderia muito bem estar
estudando até em escolas particulares.
Se algum lerdo das ideias
pensar que isto é racismo, desculpa-me, mas é muito burro. Todos tem capacidade
ou não.
E para finalizar. A justiça
da quota social seria uma coisa tão bem aceita principalmente por conta de que
os Juízes Federais que ganham salários milionários, Juízes deste país injusto,
perceberem auxilio educação para os seus rebentos, enquanto isto o pobre e
miserável não tem dinheiro para comprar leite para o filho, que vive já
beirando a inanição, e aí leio na Internet uma série de declarações
destrambelhadas, escritas pelo povinho destrambelhado defendendo essa burguesia
destrambelhada.
Fui, cheio de ódio desses
destrambelhados.